𝐌𝐄𝐌𝐎𝐈𝐑𝐒 || 𝑒𝑑𝑤𝑎𝑟𝑑 𝑐𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛

𝒄𝒉𝒐𝒊𝒄𝒆𝒔

Em determinado momento em nossas vidas pensamos sim em como morreremos, mas jamais que seria tão rápido, pensamos em como ficarão nossos pais, irmãos, amigos e familiares até mesmo os que nunca gostaram muito da gente, sempre fica aquela ruguinha de curiosidade de como eles ficarão.

Os pais e irmãos irão chorar e se perguntar em algum momento em que não se fizeram presentes, que não cuidaram e deram carinho, o irmão se pergunta como será que seria se eu tivesse demonstrado mais e reclamado menos?  Ou então se perguntando se o universo teria dado algum sinal sobre o que viria acontecer.

Os amigos irão chorar e desejar ter passado mais tempo, sentir sua falta não como seus familiares, mas tanto ou quase tanto quanto eles.

Os familiares, aqueles que mantém contato uma vez ao ano pra mostrar estar vivo, sentirá vontade de ter sido mais presente para ter mais lembranças e ter momentos aos quais contar futuramente para outros que nascerão ou nem lembrarão mais de você.

E até mesmo os que nunca gostaram de você irão pensar de forma diferente, tentaram se lembrar de algum momento no qual vocês conversaram para poder falar sobre.

Resumindo, você sempre fará falta à alguém, mesmo que  sua cabeça traiçoeira diga o contrário, você é amado e sempre será notado por alguém, alguém que você talvez nem saiba da existência ,mas será amado.

A questão é que depois de tanto tempo desejando a morte Ella decidiu viver, desejou a vida e até mesmo lutou por ela e agora saber que não tinha mais escolhas sobre ela a deixavam arrasada, por saber que terá de deixar o pai e a irmã a destruía, e saber que eles iriam sofrer a machucava ainda mais pois estava vivendo de verdade agora e ter de morrer não a deixava feliz.

── Me desculpe, eu não queria ter que te fazer passar por isso ── a voz baixa e triste do namorado a fez levantar a cabeça e sair de seus pensamentos, e o encarar pela primeira vez depois de descobrir sobre o que a família Cullen era e o que ela seria a partir de agora. ── Eu não devia ter me aproximado.

── Não diga isso, não é culpa sua Eddie ── sua voz estava embargada e trêmula devido as poucas lágrimas presas em seus olhos. ── Não foi você que veio atrás de mim, foi outro vampiro, o que significa que eu seria transformada de qualquer forma, tendo conhecido você ou não.

── Eu sei, mas eu sinto que a culpa é minha mesmo eu sabendo que seu futuro já está traçado antes mesmo de eu chegar na sua vida. ── Edward estava sentado ao seu lado no sofá da sala de sua casa onde contou toda a sua vida e a história de toda a sua família.

── Não diga besteira, eu nem estaria viva pra início de conversa se você não tivesse me encontrado, estaria agora junto dos peixes naquele rio ── sua reclamação fez Emmett rir em seu quarto e Edward fazer uma cereta com a fala.

── Não diga isso ── reclama e a puxa para perto a abraçando apertado. ── Eu não consigo nem me imaginar vivendo em um mundo onde você não está.