𝒔𝒂𝒚 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒐𝒏'𝒕 𝒍𝒆𝒕 𝒈𝒐

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Cada um tinha uma forma de se sentir, alguns demonstravam mais, outros tinham a mania de falar mais e não gostar muito de contato, e tinha os que amavam, mas tinham tantos medos que se sentiam bloqueados a ponto de não conseguir falar ou demonstra...

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Cada um tinha uma forma de se sentir, alguns demonstravam mais, outros tinham a mania de falar mais e não gostar muito de contato, e tinha os que amavam, mas tinham tantos medos que se sentiam bloqueados a ponto de não conseguir falar ou demonstrar o que sentia.

Ella passou por anos terríveis em sua vida e dentro de sua própria casa, fora enviada a uma clínica de reabilitação onde sofrera ainda mais, e foi naquele lugar onde tentou suicídio pela primeira vez.

A segunda foi assim que voltou pra casa e Shawn a estuprou na sua primeira noite de volta, tomou todos os remédios que tinha no quarto e só não morreu pois a mãe foi ao seu encontro quando achou estranho o barulho vindo do quarto dela, e a terceira vez foi a poucas semanas onde por pouco não se jogou de um penhasco, mas acredito que o destino achou engraçado apresentar duas almas gêmeas tão machucadas em uma situação dolorosa.

Edward foi para Elleonor tudo que ela precisava, um amigo,  um irmão, um confidente, um ombro para chorar, foi seu escudeiro e protetor, e ele a amou assim que seus olhos se conectaram pela primeira vez, a admirou e lhe prometeu o mundo sem palavras, lhe deu carinho e secou suas lágrimas, viu sua evolução e viu quando começou a sorrir verdadeiramente pela primeira vez.

Viu sua amizade com as irmãs, e com Isabella se tornarem sua muralha, viu Charlie a chamar de filha pela primeira vez enquanto ia vê-la após um pesadelo, o viu chorar e pedir desculpas ao amigo por não ter protegido sua menina como prometido, o viu a cobrir e prometer prestar mais atenção a cada passo e gesto da menina, prometendo ser o mais carinhoso possível com elas pois as duas jovens mereciam.

Viu Isabella Swan, a proteger como uma leoa em meio a todos de sua escola, a viu a abraçar e acalentar a menor durante suas noites tempestuosas, a viu rir e se divertir em uma noite de meninas entre as duas e viu seu crescimento pessoal.

Porém não viu a menina se apaixonar por ele lentamente, de forma que seus olhos brilhassem sempre que o via, que seu coração acelerava feito as batidas de asas de um beija-flor, não via os sorrisos bobos e a falta de jeito sempre que era perguntado sobre o assunto, não via mesmo que podendo ler sua mente seus sonhos durante o dia fantasiando uma vida ao lado dele.

Porém foi inesperado a mensagem recebida em seu celular naquele dia ensolarado, nunca imaginou que sua Ella estivesse com tanta vontade de ve-lo que mandaria mensagens pedindo para ele ir busca-la mais tarde.

E Jasper naquela tarde sentiu a angústia, a ansiedade, o medo de ser rejeitado e afastado dela e acima de tudo o medo dela nunca o amar com ele a amava.

E sim, ele tinha decidido se declarar para a menor naquele mesmo dia, porém o sol que surgiu o impediu de fazê-lo de fato, e por esse motivo quando faltava apenas cinco minutos para Ella sair do trabalho ele já estava em frente a loja dos Newtons a espera de sua garota.

Ela estava linda, com uma calça jeans justa ao corpo, um cuturno preto de couro forrado por dentro, uma camisa azul de gola e um sobretudo preto que de longe parecia ser bem quente, seus cabelos hoje estavam ondulados e sua mistura de cheiros de frutas vermelhas  e hortelã o deixaram inebriado no aroma por longos segundos até ver Ella se despedir da prima e seguir até onde ele estava encostado no carro.

Não foi surpresa quando ela o abraçou com toda a sua força e depositou sua cabeça em sua curvatura do pescoço lhe dando um beijo casto no local, ele admitia que se fosse humano se arrepiaria todo, mas era uma sensação gostosa.

── Está muito bonita hoje. ── o vampiro a elogiou a vendo ficar vermelha de vergonha e e tão sorrir com a cena e abrir a porta do passageiro para ela entrar.

── Digo o mesmo de você, e está mais cheiroso que o normal. ── seu sussurro foi tímido e deixou o acobreado feliz.

Em silêncio os dois seguiram até um restaurante perto do trabalho de Ella, a menina sempre almoçava lá com a prima que amava a sopa do lugar, e assim que entraram já foram recebidos por Antonietta, uma senhora simpática que adorava cada um dos seus clientes.

── Ah, Ella querida você está tão linda hoje.

── Não preciso dizer o quanto você está maravilhosa também ── o sorriso gentil no rosto de Ella fez o coração morto de Edward querer voltar a bater.

──Aah, que isso ── a senhora fez um jeito com as mãos o que ocasionou risada entre elas. ── vejo que hoje a sua prima não te acompanhou, mas de contrapartida veio esse jovem lindo.

── É um prazer, sou Edward Cullen ── um beijo fora depositado no dorso da mão da senhora que sorriu.

── Um cavalheiro querida, agarre esse rapaz ou eu irei.

As risadas foram ouvidas por todo os lugar, que mesmo pequeno era bem aconchegante, e após um abraço entre as duas o casal se sentou um pouco mais afastado do resto, e esperaram o pedido ser feito para então poder começar a conversar.

Porém ali, somente Ella pediu algo, pois segundo Edward ele já havia comido, mas Ella sabia que havia algo por trás disso, pois sempre via que nem ele e nem sua família comiam.

── O que aconteceu para ser chamado aqui por você senhorita. ── Edward sorria enquanto via o tom rosado surgir no rosto de Ella devido a vergonha.

── Eu tô morrendo de vergonha agora, m-mas eu sei que-que se não disser nada nesse mo-momento eu não vou ter mais coragem depois, e tem...tem também o fato de que Jessica disse que tentaria ajudar Bella a ficar você, sabe eu sei que Bella não faria isso por saber que eu gosto de você e que ela nunca ficaria entre mim e o cara que eu gosto assim como eu não faria com ela. ── se Edward não fosse um vampiro, naquele momento ele não teria entendido nada da fala apressada de Elleonor e foi por isso que ele abriu o maior sorriso que seu rosto pudesse ter. ── Eu me sinto assim tem umas semanas sabe... eu tô gostando de você tem um tempo já, e só não disse nada antes por que eu achei que você você me via como amiga, não que eu acho que você me vê de outra forma, mas eu acho que só o fato de você saber como eu me sinto não me faça parecer uma idiota enquanto eu te olho as vezes.

O silêncio foi o que Ella recebeu, e quando levantou seu olhar notou que o garoto sorria feito um idiota em sua direção, e que o olhar apaixonado que ele a enviava era tão forte que a atingiu como uma bomba.

── Eu sinto o mesmo por você, acho que desde que coloquei meus olhos em você, mesmo nas situações em que nos conhecemos. ── Edward segurou a mão trêmula de Ella sobre a mesa segundos antes do garçom trazer o prato de comida e o suco para a menina que estava tão feliz que erradicada luz pra todos os lados.

── Eu não sei o que fazer agora, eu juro que não sabia que chegaria até aqui, na verdade eu nem sabia se eu diria alguma coisa.

O garoto a sua frente ri e beija sua mão de forma carinhosa.

── Podemos ver isso logo depois de você comer. ── Ella sorri e começa a comer após soltar a mão do garoto que a admirava.

As conversas entre os dois fora totalmente sobre o dia a dia dos dois, sobre seus sonhos e desejos futuros, sobre o trabalho da menina e sua família que se resumia em Charlie e Bella que fazia Elleonor sorrir feliz.

Quando a refeição terminou e os dois já saiam do restaurante que Ella se sentiu nervosa por pensar no que seria depois daquele momento com o garoto ao seu lado, e Edward se sentia da mesma forma.

Deve ter sido por isso que ela se virou e sem pensar duas vezes colociu seus braços sobre os ombros do rapaz e o puxou para baixo lhe dando um selinho que apos o susto fora retribuído retribuído até mesmo intensificado pelo rapaz que a abraçou pela cintura de forma carinhosa.

Ali naquele momento enquanto se beijavam tanto Edward quanto Elleonor se sentiram completos novamente, mesmo com tantas coisas acontecendo em suas vidas, e assim que suas testas se tocaram após o fim do beijo e seus olhos se abriram eles perceberam que eram feitos um pelo outro.

E que nada poderia os separar além deles mesmos.

𝐌𝐄𝐌𝐎𝐈𝐑𝐒  || 𝑒𝑑𝑤𝑎𝑟𝑑 𝑐𝑢𝑙𝑙𝑒𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora