015 ❝𝐌𝐎𝐔𝐓𝐇 𝐒𝐇𝐔𝐓/ 𝐵𝐴𝑆𝐸

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|⠀ ⠀ ⠀ — 𝐷𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑎 "𝒞ℎ𝑖𝑡𝑎" 𝐻𝑜𝑓𝑓𝑚𝑎𝑛

|⠀ ⠀ ⠀ ❝𝐁 𝐎 𝐂 𝐀 - 𝐂 𝐀 𝐋 𝐀 𝐃 𝐀

|⠀ ⠀ ⠀ — 𝐿𝑎𝑠 𝐴𝑙𝑚𝑎𝑠, 𝑀𝑒𝑥𝑖𝑐𝑜.

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⠀ ⠀ ⠀Dandara quase tropeçava em seus próprios pés enquanto terminava por vestir sua blusa, a caminho da porta que agora estava entre aberta, Alejandro tentava fechar o zíper da calça logo atrás da mulher, e ela não o esperou se arrumar, não quando ela estava apressava o suficiente para ir atrás de Soap, que nesse momento já havia saído nervoso da porta e assustado depois de ver aquela cena. Dandara não soube explicar como tudo aconteceu tão rápido, em um momento estava transando, e agora estava corada de tamanha vergonha por seu amigo ter os flagrado.

— Que tipo de merda você têm na cabeça, Alejandro?! O de cavalo ou o de porco?! — Perguntou ferozmente Dandara ao dar uma olhada para trás, e calçava os sapatos enquanto isso, pois o chão era muito frio. Pode jurar que viu Alejandro quase rir com o que ouviu.

— Como eu ia saber que ele vinha aqui?? — Alejandro tentava se justificar, também impaciente. Dandara se aproximou dele e o empurrou contra cama, fazendo ele se sentar por desequilibro e a cama ranger, por raiva. — Eu me esqueci de fechar a porta.

De me cantar e me foder isso ninguém se esquece. Vocês mexicanos não mudam.— Dandara grunhiu enquanto terminava de amarrar seus cadarços de qualquer jeito, enquanto Alejandro lhe encarava com mais controle de si mesmo, ainda que sério demais, e com os dentes um pouco a mostra devido a tensão. — Se ele espalha isso...estou ferrada, Alejandro.  Alejandro se levantou contra o corpo dela, ambos os rostos bem próximos. Os olhos ainda eram intensos, um para o outro. Ela com tamanho ódio e ele, tenso e confuso demais com todas as informações.

⠀ ⠀ ⠀Dandara estava tão constrangida com o que seu amigo viu que estava corada, com ódio suficiente de Alejandro ter deixado a porta aberta que não queria continuar a olhar em sua cara, e tão desesperada em se explicar para Soap que, deixou que deixou de vestir seu sutiã, e seus bicos dos seios ficaram aparentes por de baixo da blusa. Ela não importou muito com o que estava aparente por de baixo da blusa, não naquele momento. Ela cortou o contato visual antes que desse um soco naquele homem, e então correu para fora do cômodo, na esperança de encontrar Soap.

⠀ ⠀ ⠀Soap tinha passos largos e apressados, e não olhava para trás, mas assim que ouviu os passos atrás de si, de Dandara, começou a correr um pouco mais, fato que estressou Dandara. A mulher foi mais rápida e correu até sua frente, puxou seu braço musculoso e duro no intuito de parar sua caminhada ansiosa, e ele foi obrigado a parar quando ela forçou os dedos contra os músculos dele, em sua parte mais sensivel. De frente para ele, ela segurou ambos os braços dele enquanto ele tentava escapar puxando os próprios braços, mas a tentativa de se livrar foi em vão.

— Me olhe! Você viu o que não deveria ver, Soap! — Seriamente disse Dandara, enquanto tentava evitar contato visual, mas se rendeu aos poucos ao contato visual, ansioso, tímido e constrangido. — Você precisa esquecer isso.

— Porra, muito fácil esquecer que vi minha parceira e o coronel...nus. Eu vou ficar com trauma de entrar no seu quarto agora. — Ele parecia balançar a cabeça com nojo ao lembrar da cena, depois, olhou para as mãos da mulher que ainda apertavam seus músculos. — Suas mãos...estão meladas... — Ambos se encaram novamente, e ambos demoraram pouco para entender a situação.

⠀ ⠀ ⠀Dandara estando mais pálida ao se lembrar o motivo, e Soap parecendo parecia também não acreditar no que estava pensando. Ele havia entendido, e parecia duvidoso sobre onde ala tocou ou deixou de tocar. Ela o soltou rapidamente, e ele apressadamente se limpou como se um doente muito contagioso havia o tocado. Dandara esfregou suas mãos nas calças ainda mais constrangida com o que estava acontecendo, foi quando ouviu uma movimentação não muito distante de ambos. De um lado, vinha um soldado mexicano com uma expressão não muito agradável. Atrás de Soap estava vindo Alejandro bem de longe, e atrás de Dandara, se aproximava Rodolfo mais distante ainda.

— ¿Por qué estás aquí? ¡Este no es el momento ni el lugar! ¡Será mejor que regresen a sus dormitorios! — Dizia um dos fuzileiros mexicanos com uma expressão não tão agradável. Dandara estava sem paciência para o mexicano, por isso desviou o olhar para Soap novamente.

— Pelo menos fique com a boca fechada, já temos problemas o suficiente. Se souberem o que aconteceu naquele quarto, estou ferrada. Dandara murmurou para Soap ferozmente, e sentiu aquele mesmo soldado de antes tocar seu ombro.  Ela olhou para a mão que tocava seu ombro enojada.

— ¿Eres sordo? Es hora de volver al dormitorio. — O soldado disse para ambos. Soap não entendida o que o mexicano falava, mas Dandara olhava para o fuzileiro com julgamento, e imediatamente empurrou a mão dele do ombro dela.

— Nunca te di intimidad para tocarme. — Retrucou Dandara ferozmente. O mexicano a encarou com estresse.

— Hey! Hey! Estos soldados son míos, puedes volver a tu servicio, hermano.    Alejandro disse para o soldado em alto e bom som  enquanto se aproximava, apontando para de onde o soldado venho. O fuzileiro encarou os dois americanos com estranheza, e constrangido fez um gesto de concordância para o seu coronel, e logo partiu.

— O que está acontecendo? Perguntou Rodolfo bem perto de Dandara, que não havia percebido a aproximação do homem tão rápida. Sua voz tão próxima dela fez ela se arrepiar até a espinha. — Eu estava te procurando, coronel. Onde estava? A voz de Rodolfo era calma, profissional. Soap até mesmo cruzou os braços e se virou somente para ouvir a resposta do coronel que se aproximava, um pouco ofegante.

⠀ ⠀ ⠀Rodolfo avaliou Dandara quase a sua frente, e seus olhos foram capazes de flagrar o avermelhamento em seu pescoço, que estavam mais para marcas, e os bicos de seus seios que estavam aparentes por de baixo do tecido. Dandara, percebendo o olhar do homem sobre seus seios, cruzou os braços para esconder melhor a visão de seus seios, totalmente vergonhosa assim como Rofolfo, que ao perceber que ela havia notado o olhar dele, logo levantou seu olhar. Rodolfo olhou seu coronel, e percebeu como o zíper da calça dele estava um pouco aberto, e Alejandro estava suado assim como Dandara, sem contar pelo cabelo de ambos que estavam de pé. Rodolfo tinha entendido tudo aquilo, e Dandara percebeu aquilo enquanto o encarava. 

⠀ ⠀ ⠀Todos ali sabiam o que havia acontecido. 

— Nada de muito importante no momento. O dia foi longo, melhor irmos dormir.  Alejandro cortou o silencio, sério e profissional, diferente de alguns minutos atrás com Dandara.  — O dia hoje já foi cansativo o suficiente. Resolvemos os assuntos pendentes pela manhã.

— Certo...Rodolfo concordou com a cabeça calmamente, olhou para Soap e fez um gesto de despedida, assim como com Dandara. — Buenas Noches.  Ele se virou de costas e foi embora com receio. Alejandro estava para ir atrás dele, mas antes disso tocou as costas de Soap, quase atrás do pescoço, firmemente. O sargento encarou Alejandro com uma sobrancelha arqueada, e parecia com certo "medo" do que estava por vir.

— Você parece ser um bom parceiro, sargento. Vai me provar isso ao manter a boca fechada, sobre o que não é da sua conta. Alejandro parecia calmo, tranquilo, bateu levemente nas costas de Soap que o encara com o corpo rígido.

— Ele é um bom parceiro. —  Garantiu Dandara ríspida para Alejandro, com as sobrancelhas cerradas. E o coronel a encarou com a mesma tranquilidade. Alejandro parecia querer falar mais coisas para ela, mas sabia que não era o momento.

— Seu amigo é meu amigo. Alejandro deu um sorriso acolhedor junto uma piscadela para ela, e com as mãos atrás das costas ele partiu para seu dormitório. Dandara e Soap se encararam uma ultima vez, bem cansados e desconfortáveis.

— Afinal, o que você queria comigo mesmo?Perguntou Dandara, ainda que seria.

— Eu me esqueci... Ele respondeu vergonhoso.

𝙳𝚁𝙾𝙿𝚂 𝙾𝙵 𝙿𝙰𝙸𝙽⠀ 𝑆𝑖𝑚𝑜𝑛 𝐺ℎ𝑜𝑠𝑡' & 𝐴𝑙𝑒𝑗𝑎𝑛𝑑𝑟𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora