Amor à Vida | ~Filipe e Letícia

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Acordei no dia seguinte primeiro que minha amiga, fui no banheiro fiz minhas necessidades e quando fui lavar minha mão reparei manchas vermelhas em meu pescoço. Cretino! Não acredito que me submeti a isso!

Minha mãe sempre fala sobre respeito do homem com a mulher e errada ela não está! Na discussão minha mãe pode estar errada, mas meu pai nunca levantaria a mão para ela.

Volto para o quarto e vejo Aysha mexendo no celular, pulo em seu colo praticamente me deitando junto a ela.

Letícia: Tô com fome!

Aysha: E quando não tá ne! - riu e se levantou.- Faz seguinte, vou na padaria ali em baixo!

Letícia: E eu?

Aysha: Você é você né flor! - riu vestindo o short.

Levantei e arrumei o quarto e quando Aysha se foi, sai do quarto em busca de algo para fazer. A porta do quarto de Filipe estava aberta.

Letícia atentada ataca novamente! Entrei dentro do quarto e comecei a reparar o quão bonito ele era tão bonito. Tons frios, cobertores cinzas, uma televisão gigante!

Quando olhei para cama, vi minha calcinha jogada encima do travesseiro. Porque ele não rasgou e jogou fora? Escutei a porta do banheiro se abrindo.

Quando virei me dei de cara, com ele de toalha amarrada na cintura. Putamerda Que visão!

Todas suas tatuagens que nunca reparei à mostra. Isso é visão do paraíso Deus!

Filipe: Oque você tá fazendo aqui? - perguntou me olhando.

Letícia: Eu? - pensei em algo para responder.

Na minha cabeça só se passava o filme dele me fodendo, por que Deus?

Letícia: Pegar minha calcinha! - peguei a peça preta encima do travesseiro.

Apertei os passos para porta do quarto, até ele me colocar contra parede e um braço me evitando sair. Porra que mania chata!

Filipe: Tu pode sair! Mas a calcinha fica! - pegou a renda preta da minha mão.

Letícia: Ela é minha! Ue! - digo indignada.

Filipe: Quem?

Letícia: Eu

Filipe: Te perguntou!

Que criançao! Ele foi até o criado mudo e jogou a calcinha dentro da gaveta a fechando de volta.

Letícia: Você pega, me enforca e ainda rouba minha calcinha? - cruzo os braços.

Filipe: Estou ligando muito para isso! - ironizou.

Letícia: Babaca!

Filipe: Que tu não perde oportunidade de cair né fia? Agora se puder voltar para sua cobertura cinco estrelas e uma deixar em paz, agradeço!

Letícia: Coé! Para de ser ridículo!

Ah pra que, que fui dizer aquilo? O homem avançou encima de mim cara!

Vi as trombetas do céu tocando.

Obala agarrou em minha cintura me colocando contra parede de volta.

Letícia: Vai me bater de novo? - digo puta.-

Filipe: Para de me tirar do sério! - disse bravo olhando em meus olhos.-

Nossos rostos estavam bem pertos, eu sentia sua respiração nervosa cair em meu rosto, eu odiava? Não!

Letícia: Então para de me tratar como piranha do morro! Eu não sou uma!

Filipe: Quem é você para me dar ordens!

Letícia: Tem razão! Você só é submisso a suas cadela!

Filipe: Ah garota não me testa! Que eu te faço sair daqui sem cabelo!

Não sei o que deu! Mas quando ele falou sua última frase só senti o beijo começar.

Quando começou a esquentar o clima, entrelaçei os pés em sua cintura, ele me segurou no colo e me levou para cama. Trancou a porta e voltou para cima de mim.

Começou a beijar meu pescoço, dando mordidas e beijos molhados.

Quando estávamos sem roupa ele me virou de quatro e começou a me penetrar. As vezes batia em minha bunda.

Quando gozamos juntos ele deitou em meu lado e me ajeitei em seu peito, com a respiração forte ainda.

Filipe: Me desculpa por ontem, morena!

Ah pronto! Traficante me pedindo desculpas por agressão! Essa é nova!

Filipe: Contigo eu perco a cabeça tá ligado? Mas eu prometo nunca mais encostar um dedo em tu!

Letícia: Tá tudo bem! - falei olhando pra frente ainda com a cabeça em seu peitoral.

Filipe: Fica comigo?

Letícia: Oque? - perguntei sentando na cama.

Aquela pergunta era uma das últimas coisas que eu esperava escutar vinda dele! Ele se sentou do meu lado e continuou a falar.

Filipe: Eu não consigo ficar sem pensar em você, durmo pensando em você, acordo pensando em você! Por isso eu preciso de você na minha vida. Se você vem pro morro eu não corro risco de ir pro asfalto.

Aquelas palavras tocaram meu coração...Eu negaria, mas sinto a mesma coisa pelo mesmo. Foi naquele instante que me entreguei completamente a ele.