• Capítulo 4 | Alvos

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Utilizando as nossas individualidades com maestria e eficiência, não demorou para eu, o Tokoyami e o Bakugou chegarmos na Zona Norte. Onde, pelo o que nos foi repassado pelo próprio Tokoyami, Deku estava em apuros nas mãos de um vilão muito mais poderoso do que podíamos imaginar.

Eu até cheguei a desconfiar dessa fala do Tokoyami, quando ele citou exemplos de pessoas que o vilão poderia ultrapassar com esse seu "incrível poder destrutivo", só que...depois de observar como aquela região da cidade se encontrava, passei a acreditar nas falas do meu colega herói.

Pelo o que captei no meu visor, não havia sinal algum de civis por perto. Certamente, os demais heróis fizeram uma varredura minuciosa por esses escombros e resgataram todos que corriam perigo. O que é algo mais que ótimo, já que poderemos "nos soltar" com as nossas individualidades sem nos preocupar com civis e tudo mais.

Contudo, essa era a única parte boa. Afinal, a aparência da Zona Norte era idêntica a de uma cidade bombardeada em sequência por mísseis.

Todos os estabelecimentos próximos estavam destruídos, incluindo casas, prédios e até escolas. Haviam escombros e destroços espalhados por todos os lados. Uma cena de guerra completa.

Emy: arrasaram bonito com esse lugar, hein? ― comento, observando os arredores com atenção.

Bakugou: anda, idiota! ― me pega pelo braço, puxando-me por um beco. ― o Cabeça de Passarinho já foi, p*rra!

Acompanhando o Katsuki, seguimos por vários becos atrás do Tokoyami, sendo velozes para não perdê-lo de vista.

Alguns breves minutos correndo daquela forma, finalmente chegamos onde o Deku e aquele vilão desgraçado estavam.

Era evidente o quanto o Izuku estava exausto com aquela luta. Não conseguia sequer parar em pé, mas mesmo assim continuava a lutar, colocando os seus poderes acima dos limites que o seu próprio corpo aguenta.

Bakugou: anda, caralh*! ― novamente me puxa, dessa vez para atrás de um caminhão, onde nos mantemos escondidos. ― checa as coisas desse lado, que eu checo desse. Falou?

Seguindo a orientação do meu marido, passei a observar com uma maior discrição a luta do meu colega herói e aquele vilão que realmente se mostrava forte, como o Tokoyami relatou.

Antes que perguntasse tanto ao Katsuki como ao Tokoyami como iríamos ajudar o Deku em meio a esse combate insano, escutei um alto gemido doloroso vir do Deku. Prontamente retornei o meu olhar à ele, vendo-o se ajoelhar sem forças, cuspindo mais sangue do que o normal.

Bakugou: o que 'tá rolando aí, Emy? ― me pergunta curiosamente, mas eu pedi silêncio, já que o vilão começaria um daqueles típicos discursos.

Vilão: todos admiram você, sabia Símbolo da Paz? Você é o soberano de todos os heróis e derrota milhares dos meus companheiros vilões todos os dias. No entanto... ― tira o Izuku do chão, pegando-o pelo próprio rosto com uma força admirável. ― ...eu vim até você com o propósito de mudar isso, mudar a opinião das pessoas sobre os benditos heróis. ― crava as suas unhas na face do herói, sendo visivelmente doloroso. ― escute, herói Deku. Toda essa cidade, todos os seus habitantes, se curvarão perante mim, o novo salvador desse país, dessa sociedade injusta. Ouviu bem?

Midoriya: nã-não! ― tenta se livrar daquela imobilização, mas a sua força não era nada perante a força daquele vilão desgraçado. ― você...você não vai...-

Vilão: herói... ― resmunga, abrindo um sorriso repleto de maldade. ― você é sempre tão generoso, não é mesmo Deku-kun? ― zomba, debochando. ― então... Acredito que você não irá se importar caso eu roube essa sua individualidade para mim, certo?

Meu Explosivo | 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora