Meu Explosivo | 2ª Temporada

~ Epílogo | Nossa Família

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__ 8 Anos Depois __

Realmente, um bom tempo se passou desde aquela fatídica noite estrelada.

Eu, Emy Yoshida, agora com os meus 30 anos recém-completados, continuo com a minha mesma rotina de adulta.

Sendo a heroína №1 do Ranking Feminino na parte da manhã e, na parte da tarde, uma condenada dona de casa e babá de duas crianças que, hora ou outra, decidem incorporar o lado "peculiar" e de difícil entendimento do pai.

Exatamente.
Como se não bastasse uma duplicata "planejada" do meu marido correndo pela casa, mais uma decidiu aparecer. ― foi um jantar para comemorar o aniversário de casamento, mas...pelo o que me lembro, a comida acabou sendo eu.

Complicado, 'né?

~ • ~

[ Sexta-feira ]
[ 13:40 ]

Felizmente, era sexta-feira. Dia em que deixo de ser a heroína dessa cidade e, apesar de incorporar a dona de casa e a babá, aproveito para tirar uma folga.

É a mesma coisa com o Katsuki e eu acho isso ÓTIMO. Até porque, o que não falta nessa casa são deveres que podem muito bem ser divididos entre o casal.

Porém, como eu ainda não contratei nenhuma auxiliar para me ajudar nesses quesitos domésticos enquanto estou fora, acaba que todo o final de semana, sem qualquer exceção, se é visível sobre os móveis aquela pavorosa camada de poeira.

E bom, resta à mim tal trabalho maçante de limpeza enquanto o Katsuki fica de olho nas crianças, cuidando para que nenhuma delas se aproximem das localidades de casa que já estão perfeitamente limpas.

Tirando essas questões exaustivas e olhando de um modo geral, eu nunca estive tão feliz. É um "pouco" cansativo essa rotina de heroína, mãe e dona de casa nas horas vagas, mas...também é gratificante. Só quem passa por isso todos os dias, poderá me compreender.

Com o Katsuo ainda na escola e a Naomi no seu quarto, preparando-se para a sua soneca da tarde enquanto é supervisionada pelo pai coruja até estar definitivamente dormindo, eu me via totalmente livre para aderir aos meus dotes de dona de casa e dar um geral no máximo de móveis que conseguisse. Afinal, amanhã é aniversário do filho da Ochako e do Midoriya e eu não estou nem um pouco afim de voltar da festa, exausta, e ainda ter que terminar de arrumar a minha própria casa.

Já estava desde cedo nessa. Com a Naomi sob os cuidados do Bakugou e o Katsuo na escola, lavei o que precisava ser lavado, passei o que precisava ser passado e dei uma geral pelos quartos. Com o andar de cima impecável, voltei para a sala, onde me encontro até esse exato minuto.

Fazendo o quê?
Retirando uma poeira insistente, e que certamente atacará a minha renite mais tarde, de alguns livros que ninguém nunca lê e só estão ali, existindo, para acumular poeira.

Contudo, antes que desse um fim digno à toda aquela poeira incômoda e persistente, fui surpreendida por mãos de um toque firme e sedutor, que percorreram o meu quadril com certa sagacidade e me puxaram para si, fazendo o meu corpo se colar à outro em menos de instantes.

Bakugou: sabia que você fica tão sexy com esse coque bagunçado? ― sela com os seus lábios quentes a minha nuca, criando em meu corpo um baita arrepio. ― ainda mais quando 'tá assim, cheirosa dos pés a cabeça. ― sinto o seu hálito quente percorrer a região esquerda do meu pescoço, acabando com qualquer juízo meu. ― caralh*. Se eu pudesse, te f*dia aqui e agora, mulher.