• Capítulo 3 | Atos Heróicos

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Não haviam mais dúvidas. Realmente a cidade estava sobre ataque dos vilões e seria necessário uma intervenção direta de nós, os heróis.

Agindo com rapidez, precisão e sincronia, desistimos da nossa noite de folga e cada casal seguiu para uma região da cidade que precisava de uma assistência heróica.

O nosso principal objetivo seria diminuir a desordem na cidade. Deveríamos capturar o vilão, dar por encerrada a confusão que ele organizava, salvar os civis que estivessem em perigo e entrar em contato com as autoridades para recolocar a ordem na localidade.

Porém, antes que tudo isso aconteça, teremos que colocar as suas habilidades à prova contra os delinquentes. O que é um saco. Mas, fazer o quê, não é? Somos heróis. Colocamos a nossa vida em jogo para manter a devida harmonia, seja lá qual for o grau de perigo.

Bakugou: são quantos?! ― pergunta-me, se referindo aos vilões na Zona Sul da cidade.

Utilizando o meu visor tecnológico, chequei os principais combatentes que causavam toda aquela confusão tanto na Zona Sul como nas demais. Pelo o que havia observado, eram ao todo quatro baderneiros. Eles não estavam no meu banco de dados, o que é preocupante.

Se o meu visor não os reconheceu, significa claramente que eles não são daqui da cidade e nem de nenhuma outra região que já chequei a intervir com alguma missão internacional. Ou seja, somos os mais novos "brinquedinhos" desses criminosos.
Argh! Ninguém merece.

Emy: ao todo são quatro vilões. ― respondo o meu marido, seguindo-o pelos terraços dos prédios dessa cidade. ― eles estão espalhados pelas quatro zonas daqui da cidade e nenhuma das suas individualidades consta no banco de dados dados do meu visor. ― esclareço ao loiro que, ligeiramente surpreso, deixou um rosnar característico de raiva escapar.

Bakugou: tsc! Que saco! ― resmunga e logo aumenta a quantia de explosões que criava, alcançando uma velocidade maior do que a anterior.

Fazendo o mesmo que o Katsuki, aumentei a quantidade de ar que manipulava e segui pelos prédios com mais rapidez, me igualando à ele na velocidade sem muito esforço.

🔉 Midoriya: atenção! Quem estiver próximo a Zona Leste, ajude o Red Riot e o Chargebolt. Os dois estão com problemas 🔉

Bakugou: esses dois não passam de fracotes! P*ta que par*u! ― comenta indignado e eu, direcionando-lhe um baita olhar mortal, suspirei.

E pensar que eu já vou completar dois anos casada com esse homem e mais de cinco "juntos". Como eu estou aguentando, véi?

🔉 Emy: eu e o Dinamight vamos até lá ajudá-los, Deku. Mas, algum herói precisa checar as coisas na Zona Sul. Os vilões estão arrasando com aquela área, okay?🔉

Deixando esse porém bem claro tanto ao Midoriya quanto para os demais heróis, encerrei a comunicação pelas escutas e, manipulando o ar para outra direção, mudei o trajeto que prosseguia.

Katsuki, embora resmungasse alguns dos seus típicos insultos, usou as intensas explosões que criava e logo também mudou a trajetória que seguia, me alcançando sem muita dificuldade.

Bakugou: esses idiotas. Argh! Sério que não conseguem cuidar de um vilão sequer?! Que heróis esses dois se tornaram, hein?! ― questiona, custando o que me restava de paciência.

Emy: deixa de ser egoísta, amor! P*rra! Você nem ao menos sabe qual é o vilão que eles estão enfrentando, como já os insulta dessa forma?! ― repreendo o loiro, mas ele simplesmente me ignorou, seguindo com uma maior rapidez até a Zona Leste.

Meu Explosivo | 2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora