Intimamente

1.4K 182 43
                                    

Eu sabia que nossos beijos não iriam poder continuar ali, porque eu realmente não queria transar com ele naquele lugar. Apesar daquela boate ter quartos próprios para isso, bastava que você pagasse por eles, era muito superficial para nós — ou, pelo menos, era essa a minha pessoal opinião.

Apesar de eu querer continuar beijando-o afoitamente, tivemos de parar, porque deveríamos sair dali. E o mais rápido possível.

Então, meio contragosto, já que não queríamos nos desgrudar, o fizemos. Ambos com as respirações descompassadas, roupas amassadas e uma clara ereção ao meio das pernas. A nossa sorte, era que o ambiente era pouco iluminado, apenas com as luzes piscantes da boate e algumas outras de tons escuros, e eu por sorte estava de roupas de tecido bem negrume.

De mãos dadas, nos despedimos de todos e saímos. Não pude evitar de ignorar os olhares maliciosos de meus amigos para mim, especialmente ao que notaram meu cheiro, estava bem forte e evidente, crítico, chamando atenção.

O caminho até a minha casa não era longo, mas dentro daquele carro, pareceu ser. Não falamos nada, apenas estávamos sorrindo contido um ao outro, aproveitando de nossa própria companhia, calados e colados, já que nossos mãos não se desgrudaram uma da outra em nenhum momento desde que se descobriram. Grudaram-se como imãs fortes ou foram coladas com uma cola super resistente. Geralmente não gosto disso, mas com ele era completamente diferente.

E, não muito minutos após, chegamos na minha casa, que consistia em uma residência no térreo, bonita e elegante, adentrando a casa entre risos e olhares profundos.

— O seu cheiro... ele me traz sensações tão boas. — Confessou ele, após eu estacionar na minha garagem.

Eu, nada disse, só sorri para ele, vendo-o copiar a minha ação em sair do carro, finalmente. E foi só os nossos corpos acabaram se encontrando na mesma direção que eles se chocaram e nossas bocas se entrelaçaram como conhecidas de longa data — eu nem saberia considerar se éramos mesmo devido ao não tão longo tempo que eu o conhecia, apesar de sentir que sim.

Na minha casa, eu sei onde ficava cada coisa, então, não precisava realmente ver, a minha prioridade naquele momento era sentir o Kim, então, por isso, o peguei em meu colo ao que o suspendi segurando-o pelas suas ancas, tateando a chave de meus bolsos e adentrando a casa de qualquer maneira, batendo a porta com um chute quando, finalmente, eu estava dentro de minha casa e a sós com ele.

O som de nosso beijo era alto e insano, definitivamente gostoso, e nossos gostos estavam se mesclando tão bem como nossos cheiros, pareciam se completar, ou era dessa forma que eu me sentia ao lado dele. Meu corpo estava quente como o seu e, felizmente ou não, ele estava se roçando bem em cima de meu pau, que estava já latejando há um bom tempo nas calças.

— Você se rende tão fácil... — Ele comentou entre o beijo, me arrancando um sorriso.

— Por que eu teria resistência em comer você? Você já se viu no espelho? É irresistível. — Dessa vez, ele quem sorriu pelo elogio.

E voltamos a nos beijar mais depravamente, com ele rebolando contra o meu cacete mesmo que por cima das vestes. Apesar de estar vestido, eu sentia-o muito bem, era bom, e eu sabia que ele sentia cada centímetro meu também. Ele não deslizava a carne de sua bunda em qualquer lugar de meu colo. Meu pau passava exatamente entre suas bandas, o que era excitante e me arrancava suspiros verdadeiros, cobertos de desejo e prazer, ganância por seu corpo.

Gemi quando ele investiu seu quadril contra mim, esfregando-se bem na minha glande, o que o fez arfar também.

— Você está com roupas demais! — Reclamou, deslizando com suas garras afiadas em minhas costas e rasgando minha camiseta de uma maneira brutal.

Exclusivamente meu • TAEKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora