2. Quando a indecência é palpável

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Londres,1960

Os raios solares invadiam a janela majestosa do quarto principal da mansão Clifford. A cama felpuda abrigava dois corpos recém despertos, os fios loiros do casal se entrelaçavam na bagunça de lençóis e quem tivesse a honra de observar, diria que o casal Clifford era uma obra de arte.

ㅡ Bom dia, querido.ㅡ Florence saudou, selando o rosto alvo do marido com carinho.

Jimin abriu os olhos, mirando a mulher ao seu lado com afeto.

Florence Clifford era uma boa esposa, dona de um talento nato para decoração, a mulher atendia aos caprichos de Park Jimin em ter uma bela casa, além de ser uma mãe exemplar.

ㅡBom dia, meu doce.ㅡ Park selou a testa pálida com carinho, mirando os grandes olhos azuis em seguida

Dominic sentia-se em paz sempre que encarava aquelas orbes azuladas, Nathalie deixava sua vida confortável, lhe dera uma linda filha e sempre fazia o melhor pela família.

ㅡ Como está sua agenda hoje, Jiminnie? Preciso da sua presença em um jantar.ㅡ A mulher dava pequenos selares no pescoço desnudo enquanto enroscava as pernas nuas em Jimin.

O loiro sentia o corpo se retraindo ao toque íntimo da esposa, tentando afastar aquele pensamento. Florence é sua mulher, não havia porque sentir-se daquela forma.

ㅡ Tenho uma reunião na empresa, minha querida.ㅡ Beijou o rosto da jovem e levantou-se.

ㅡOh, entendo. Gostaria de saber se você pode comparecer a um pequeno chá que darei às cinco, apenas para cumprimentar minhas amigas, sabe, elas adoram você.ㅡ Natalie sempre gostava de mostrar Park a todas as mulheres que conhecia. Sentia um orgulho imenso do marido bem sucedido e sabia que ele era um ótimo partido.

Dominic sorriu.

ㅡ Claro, tudo que você me pedir, considere como feito.ㅡ Para Jimin, satisfazer as vontades da esposa era o que mais lhe importava, visto que não podia dar ela mais do que isso. Não verdadeiramente.

Não poderia dar ela o amor que ela merecia. Não poderia dar aquela mulher maravilhosa a devoção necessária para fazê-la feliz.

Florence sorriu.

ㅡ Meu marido é o melhor.ㅡBeijou os lábios vermelhos do loiro, buscando enroscar sua lingua na dele. Era completamente encantada por Dominic, os olhos castanhos gentis, o beijo doce e o sorriso arrebatador causavam todos tipos de sentimentos na mulher.o

A contragosto, Florence saiu do aconchego dos braços fortes de Jimin, havia muito o que fazer naquele dia.

(...)

ㅡ Seokjin, como estão os investimentos nos EUA?ㅡ A manhã na Clifford e Cia havia sido agitada, os acionistas caminhavam apressados pelos corredores da prédio vistoso e Dominic jazia imerso nas inúmeras obrigações que tinha naquele dia. Park Jimin era um homem importante, herdeiro de um império vastos de grandes empresas, o homem fazia jus ao titulo de magnata da geração.

ㅡ Tudo ocorrendo conforme o esperado, Sr. Clifford.ㅡ Kim Seokjin era o braço direito do magnata, tendo um alto cargo na empresa, era ele quem sempre cuidava dos assuntos importantes na ausência de Jimin.

ㅡ Ótimo, convoque todos para a sala de reuniões, tenho que discutir algumas pautas com eles.ㅡ O moreno assentiu, apressando-se para cumprir as ordens de seu chefe.

Logo todos estavam reunidos ao redor da grande mesa lustrosa, os homens de meia idade conversavam avidamente entre os assuntos abordados estava a idade do presidente da empresa, para eles Jimin era jovem demais para comandar um negócio daquele porte.

Amour Interdit • minimoni •Onde histórias criam vida. Descubra agora