Hilltop (6)

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Paul colocou o rádio de volta na bolsa depois de entrar em contato com Hilltop para avisá-los de que chegariam nos próximos trinta minutos. Fazia apenas dois dias desde que eles partiram, mas parecia uma eternidade. Quando ele partiu com Daryl, ele esperava que eles pudessem começar um relacionamento sexual. O que ele não esperava era a conexão íntima que instantaneamente se estabeleceu no primeiro toque.

A noite passada tinha sido intensa. Quando ele sugeriu que eles precisavam parar, sua intenção era verdadeira. Ambos estavam cientes de que o que aconteceu na fábrica de alimentos no dia anterior não poderia acontecer novamente. Mas então Daryl o tocou, fodeu com tanta ferocidade, embaralhando ainda mais seu cérebro.

Tyr se contorceu em seu colo, exigindo sua atenção. Paul não conseguia superar o quão fofo o cachorrinho era. Um olhar em seus olhos e o coração de Paul foi tirado de seu peito. Criar o garotinho com Daryl seria estranho - sem dúvida comentado pela comunidade - mas sugerir que eles o compartilhassem parecia certo.

"Ele vai ter você enrolado em suas patinhas", disse Daryl, olhando com carinho para eles. Tão diferente da cautela que ele demonstrou quando partiram para esta viagem.

"Eu não acho que há muita utilidade em negar isso. Você vai ter que ser o mais rigoroso."

Os lábios de Daryl se curvaram. "Acho que mostrei que tenho as habilidades para isso."

"Sim, você certamente tem," Paul concordou. Sua excitação estava fora de controle na noite passada, quando Daryl perdeu o controle. As coisas imundas que ele tinha feito e dito. Ele sabia que Paul amava essa merda? Tempo para uma mudança de assunto antes que o latejar em seu pênis se intensificasse. "Eu sei que ontem não foi bem, mas estou feliz por termos comida extra."

"Sim. Preciso providenciar para voltar e pegar o resto.

Eles bloquearam os pontos de entrada da fábrica o máximo que puderam, na esperança de impedir que qualquer caminhante se reunisse no local. A van só podia conter algumas caixas e eles já tinham os suprimentos que haviam coletado antes de chegar à fábrica.

Construir seus suprimentos era crucial. A guerra com os salvadores foi difícil para todas as comunidades e levou um tempo precioso para estabelecer a infraestrutura de que precisavam para sobreviver a longo prazo. Hilltop já tinha uma rotação de colheita decente, mas com a luta contra os salvadores, faltava mão de obra.

Eles dirigiram por mais quinze minutos em silêncio confortável, a atenção de Paul mais no cachorro do que na estrada. Sua cabeça voou para a direita quando um ding agudo soou do lado da van, seguido por outro. E outro.

"Balas," Daryl cuspiu, batendo o pé no acelerador.

Paul se contorceu em seu assento, tentando dar uma olhada nos filhos da puta atirando neles. Ele não conseguia ver nada através das densas linhas de árvores em ambos os lados da estrada. Eles eram cegos, tudo o que podiam fazer era dirigir. Se fossem os salvadores renegados como suspeitavam, eles não os seguiriam até Hilltop. Seus números eram muito baixos.

"Merda," Daryl murmurou quando a janela do motorista quebrou. Paul olhou para ele, horrorizado ao ver sangue cobrindo seu braço.

"Você foi atingido!" A visão do sangue de Daryl revirou seu estômago, mas não havia nada que ele pudesse fazer. A ferida estava no braço mais distante dele, então ele não podia nem colocar um maldito torniquete nele.

Daryl deu a ele um olhar rápido. "Um arranhão. Apenas fique abaixado.

Paul se irritou contra o comando, começando a pensar que Daryl realmente acreditava que ele era inútil. Mas nesta situação, ele realmente era. Ele tinha uma arma, mas sem um alvo, ele estaria apenas desperdiçando balas que eles não podiam perder, então ele se abaixou, segurando Tyr protetoramente em seus braços.

E agora? (Deryl Dixon e Jesus)Onde histórias criam vida. Descubra agora