Capítulo 8: Mon Dieu

1.5K 112 226
                                    

Flashback

Thierry ouviu seu celular tocar, suas sobrancelhas se juntaram quando Jungeun se moveu atrás de si, deitando a cabeça nas suas costas atendendo a ligação. Perrin se encolheu quando foi puxado para trás, tendo seu namorado se aconchegando em si.

— Sua mãe. — Perrin abriu os olhos quando Jungeun falou colocando o celular contra sua orelha. Thierry resmungou, segurando o celular. Jungeun beijou seu ombro.

— Querido, liguei na hora errada novamente? — ouviu a fala da mais velha.

— Oui mama. Não se preocupe... já estava na hora de acordamos. — falou levantando os olhos para o relógio, Peti miou do lado de fora quarto, Thierry se virou quando Jungeun se levantou, assistiu abrir a porta pegando Peti e indo colocar comida para ela. O jovem francês mordeu o lábio inferior assistindo as costas musculosas do namorado. —  hmm... vamos pegar o voo no sábado. Oui, oui.  — disse quando sua mãe perguntou quando ele iria apresentar Jungeun.

Thierry suspirou quando se despediu da sua mãe, desligou o celular encarando o teto antes de olhar para o lado, onde estavam suas malas prontas. Ele e Jungeun iriam passar o natal na casa dos seus  pais. Sua mãe tinha ligado contando que seu pai estava muito doente e quando Thierry disse que voltaria para França naquele natal, Jungeun perguntou se podia o acompanhar. O francês estava ansioso para apresentar aos pais seu namorado. Levantou-se indo atrás de Peti e Jungeun, os achando na cozinha. A gata estava deitada no sofá se lambendo, aproximou dela beijando sua testinha logo indo em direção a Jungeun que estava fazendo o café da manhã.

Perrin deslizou as mãos pela cintura do namorado, seus pés se levantaram e apoiou o queixo no ombro de Jungeun, assistindo o mesmo fritar os ovos. Beijou o mesmo ombro sentindo quando a mão alheia foi para trás acariciando sua coxa.

— Mama ligou de novo para saber quando iremos para França. — Perrin contou sorrindo, Jungeun olhou para si pelos cantos dos olhos, Thierry beijou sua  bochecha antes de se afastar para ajudar a terminar o café da manhã. — Ela está muito ansiosa.

— você também. — Jungeun disse fazendo Perrin olhar para si, Thierry sorriu pequeno mordendo o lábio inferior.

— oui! Lapin, você não está nervoso? — Thierry assistiu o namorado se aproximar de si, levantou o queixo olhando nos olhos dele. 

— O que acontece se eles não gostarem de mim? — Perguntou e Perrin suspirou.

— É claro que eles vão gostar.

Flashback of

Foram quatro semanas em que Thierry tinha acordado e durante esse tempo Junghwa virou sua atenção toda para seu ursinho se dividindo entre Jungeun e Bugaboo. Perrin ainda estava no seu processo de recuperação e aos poucos ele ficava melhor. Dentre esse tempo, quando Junghwa não estava no quarto do hospital, Myung visitava o jovem Perrin, descobrindo quem era o garoto do seu irmão mais novo. Desenvolvendo no Rei dos Leone o ciúmes, zelo e proteção por si. Perrin começou a colorir o coração mafioso da mesma forma como havia iluminado o de Bugaboo.

Mas mesmo com a melhora de Thierry, o jovem francês ainda não havia recuperado todas as suas memórias, ficava confuso e muitas vezes ofegante quando ficava eufórico e sua maior dificuldade era memorizar os acontecimentos. Perrin ainda era teimoso, queria fazer as coisas mesmo que ainda não pudesse, apesar de colaborar com todos os exames ele sempre choramingava para seu marido que não gostava daquilo, não queria e o mais importante, continuava a perguntar sobre Peti.

Thierry suspirou deslizando a mão pelo peito de Jungeun ouvindo a respiração profunda do mesmo, seus olhos se abriram e ele encarou a janela do quarto de hospital, logo os voltando olhar ao redor do cômodo, achando a mesa com flores, a porta do banheiro e um guarda-roupa. Ele achou que seu quarto era luxuoso demais para um simples quarto de hospital. Por fim, quando seus olhos alcançaram o queixo do seu marido, Perrin encostou o nariz no maxilar e sua mão acariciou a bochecha alheia. Sentiu quando Jungeun o abraçou deslizando a mão pelo seu braço fazendo Perrin arfar, quando uma dor surgiu porque a agulha do soro ligado em si foi repuxada.

A Torre dos Leones - Máfia PortinariOnde histórias criam vida. Descubra agora