Capítulo 15 Na cama. O beijo.

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No capítulo de hoje decidi dar uma folga para vocês do sofrimento, e fazer um momento bem boiolinha.

Boa Leitura.

Thierry está sentado no carpete da sala concentrado, contando quantos pontos de tricô que havia feito. Olhou sua pequena cola com as medidas que havia pegado para fazer o cachecol e voltou a tricotar depois de ter feito a quantidade de pontos necessários. Estava despreocupado ao mesmo tempo em que a música clássica soava nos seus ouvidos de forma baixa de calma.

Enquanto o jovem Angel estava tricotando no carpete do apartamento em que estava sendo mantido para sua segurança. Peões estavam no canto da sala o vigiando. O francês respirou fundo olhando de relance para os guardas. Aquilo era extremamente incômodo, sentia que não podia conversar com ninguém porque eles apenas concordavam com a cabeça, e Boran junto a Kyung pareciam distante ao que tinham que seguir ordens.

Encarou os pontos do seu tricô e suspirou alto fazendo Kyung olhá-lo. Sabia que Thierry não estava nada contente e ele parecia ainda mais quando Junghwa não voltou naquele dia.

— Jovem Angel — Um dos Peões disse se aproximando — O jovem mestre está na linha — disse entregando o celular a Thierry que sorriu deixando seu tricô de lado.

— Obrigado — falou ganhando uma reverência de respeito — amour? — perguntou contra o aparelho

— Sim — Junghwa respondeu baixo e áspero, fazendo Titi suspirar e se levantar caminhando pelo corredor em direção ao seu quarto.

— Quando você vai voltar, Lapin? Eu não gosto de ter vários seguranças ao meu redor, não poderia deixar apenas Kyung e Boran? As empregadas não me deixaram cozinhar. Você disse que iria voltar para dormir comigo, mas você não voltou Junghwa. — reclamou se deitando na cama enquanto fazia um biquinho.

— Eu voltarei logo.

— é sempre assim. Tu n'as jamias le temps pour moi (Nunca tens tempo para mim)

— Eu tenho responsabilidades.

— Então eu não quero um marido mafioso! — Thierry disse em um ofego.

— My bear — a voz de Junghwa soou calma.

— Quando voltar me traga doces e chocolate. Au revoir!

Desligando a chamada, Thierry afundou o rosto no travesseiro enquanto o abraçava. Desde que ele acordou naquele hospital Junghwa nunca esteve com ele como antes. Isso o fazia se sentir solitário. Suspirou olhando para a janela, sentia que estava como um passarinho engaiolado.

Junghwa encarou seu celular com a chamada encerrada, seu ursinho precisava de atenção. Mas, naquele instante ele não podia deixar tudo de lado para ir para o seu pequenininho. Guardou o celular no bolso antes de olhar para o irmão.

— Ligou para o Titi?

— Sim, ele está bravo — disse ao passo que caminhavam lado a lado pelo salão de um dos seus cassinos.

— Quando voltar leve para ele flores e chocolates, ele vai perdoar — Myung deu de ombros — Titi não fica realmente com raiva.

— Ele fica — Junghwa respondeu —, mas não o suficiente.

Os irmãos Leone se aproximaram da mesa com alguns jogadores. E entre eles Benjamin o Rei da família a quem Christopher tinha que servir. Myung se sentou à frente daquele mafioso que deixou seu sorriso morrer aos poucos, quando encarou Junghwa se sentando ao lado do irmão mais velho.

— Suponho que seja o responsável por Caos — Myung disse sorrindo gentilmente.

(...)

Thierry respirou fundo enquanto tricotava seu cachecol, seus olhos se levantaram para Boran, quando ele sorriu com o lábio inferior cortado, sentando ao seu lado. Perrin deixou seu tricô de lado.

A Torre dos Leones - Máfia PortinariOnde histórias criam vida. Descubra agora