Myung gargalhou dentro do seu escritório, sentado na sua cadeira de maneira relaxada com seus pés sobre a mesa, enquanto comia pipoca e assistia às gravações do quarto de hospital de Thierry. Leone jogou a cabeça para trás, a risada saia alta e ele enxugava os cantos dos olhos que lacrimejavam.— Isso é melhor que filmes de comédia — resmungou, enquanto assistia seu irmão mais novo manhoso com Perrin. — quem diria que ele podia agir dessa maneira.
Leone começou a rir alto quando viu Junghwa sorriu derretido para Thierry na gravação, negou com a cabeça comendo a pipoca, puxou o ar com força. Não perderia a oportunidade de atormentar seu irmão com aquilo. Nunca tinha o visto agir daquela maneira, realmente, Thierry transformava Bugaboo, trazendo o bom para a essência ruim.
Os olhos de Myung se levantaram quando a porta foi aberta por Yejoon, seu sorriso morreu e seu corpo ficou tenso, ele ainda não havia se resolvido. O garoto encostou-se à porta engolindo em seco, segurava com força o Tablet na frente do corpo e comprimiu os lábios nervosamente.
— Uma nova carga de drogas acabou de chegar aos Galpões do sul, os Peões fizeram os desembarques.
— Você não os explodiu dessa vez? — Myung perguntou deixando o veneno do rancor derramar entre eles. Levantou-se pegando seu paletó, vestindo-o e fechou o notebook aproximando-se de In com passos grossos, o fazendo abaixar a cabeça encarando seus pés. — hm?
— Eu implorei seu perdão. — In disse olhando nos olhos de Myung.
— Nunca disse que havia perdoado. — O Rei dos Leone respondeu duro.
In assistiu Myung sair da sala, engoliu em seco olhando as costas largas de Leone e o viu se afastar, queria chorar. Percebeu quando o outro olhou sobre os ombros para si, levantando a sobrancelha questionando, Yejoon suspirou se apressando para alcançar o Rei dos Leone.
— As instruções já foram dadas a Junghwa?
— Sim. — In respondeu olhando para Myung.
— O que pretende fazer, Myung?
— Me divertir. — O Rei dos Leone respondeu.
(...)
Kyung entrou no quarto te Thierry assistindo o garoto dormir na maca, encolhido entre os lençóis abraçado um livro. Aproximou-se do jarro tocando as flores antes de ir até Perrin tentando retirar das mãos do outro o livro. Thierry suspirou acordando abrindo os olhos olhando para o homem à sua frente.
— Lapin? — chamou por Jungeun, mas logo percebeu que não era seu marido.
— Perdoe-me senhor, não era minha intenção acordá-lo. — O jovem francês olhou ao redor. — soube que não jantou ainda, vim verificar se estava bem.
— Oh... eu pedi para enfermeira trazer o meu jantar quando meu marido chegasse, estou esperando por ele. — Perrin contou se movendo para sentar na cama. — eu estava lendo enquanto esperava e dormi.
— A leitura estava tediosa, suponho — Kyung disse assistindo outro negar com a cabeça e sorrir.
— No, a leitura está incrível, apenas adormeci, porque fiquei cansado. — Thierry fechou livro colocando ao seu lado, antes de voltar a olhar para o outro. — que horas são?
— Duas e meia da manhã. — Kyung respondeu vendo as sobrancelhas de Thierry se levantarem, e ele arfou.
— está muito tarde, Jungeun ainda não voltou. Você pode pegar o celular que está na poltrona, s'il vous plaît.
Kyung moveu-se pegando o celular, olhando para a tela antes de desligar o aparelho e virou-se para Thierry entregando ao francês, assistindo o mesmo suspirar quando tentou ligar.
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A Torre dos Leones - Máfia Portinari
RomansaSérie Máfia Portinari ( Livro 2 ) Violência/ morte/ crimes / máfia/ +18/ sad Junghwa Leone é o filho da família mais perigosa da máfia Italiana, criado apenas com o único propósito de servir a família e com os títulos de maior vilão e sádico. As pe...