capítulo 7: cinco mamadas com o Freddie

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Após os acontecimentos traumáticos ocorridos no condomínio, Junior retornou para a casa da mãe.

[...]

Junior estava em um lugar estranho: um cômodo apertado e escuro, com computadores em volta. O garoto usava um uniforme apertado, um crachá alfinetava levemente o peito. Um barulho estridente ressoou por toda a sala. Era um telefone. Hesitou um pouco em atendeur, mas não demorou, rapidamente estendeu a mão trêmula e retirou o aparelho do gancho:


"Alô? Alô? Fala Junin, seu bicha. Se morrer já sabe, 'ein'? Vai ter que mamar!"

O garoto sentiu calafrios subindo pela espinha, conhecia aquela voz: era o primo mais velho. Finalmente as coisas começaram a se encaixar, lembrou da época quando começou a jogar o jogo Five Nigths at Freddy's e os primos o ameaçavam, caso perdesse, deveria mamar. Foi uma época tenebrosa, parou no hospital por infecção urinária, não parava de jogar nem para comer, pois não queria perder no momento em que os primos chegassem. Junior olhou nas câmeras, os animais antropoformos robóticos estavam estáticos, nem um mínimo movimento sequer. Os principais se encontravam no palco, a raposa estava atrás das cortinas roxas e a câmera da cozinha estava desativada, assim como deveria ser.

A primeira hora foi tranquila, mas após disso, a ansiedade começou a sufocar. Sabia que não precisaria se preocupar com Foxy naquele momento, contudo ainda existia outros três robôs tão sedentos por sangue quanto ele. Bonnie foi o primeiro a sair, arrepiando o rapaz, depois Chica e, por fim, o protagonista, "um urso gordo usando uma gravata ridícula". Apenas tinha a capacidade de fechar as portas no instante o qual apareciam. Conseguiu sobreviver aquele dia.

O segundo dia passou logo após o primeiro, não precisou dormir, não precisou comer, não precisou ir ao banheiro. As coisas começavam a ficar tensas, a raposa pirata sairia detrás das cortinas a qualquer momento. Junior sabia o quão rápido ela era, no entanto, esse conhecimento não serviu de nada, morreu assim que o mamífero robótico decidiu sair. A segunda noite recomeçou, mesmo morrendo, não apresentava sequelas, somente sentia a bexiga pesar mais do que antes. Abriu mais os olhos ao momento o qual a raposa sairia, conseguindo sobreviver da investida cruel. As batidas incessantes contra a porta eram agonizantes, porém o rapaz tentou mante-se calmo. Segunda noite passou e o terceiro dia iniciou instantaneamente.

Terceira noite havia começado, as coisas estavam mais complicadas. Júnior conseguiu passar da raposa logo na primeira tentativa, mas morreu por causa de Chica, deixando-o extremamente bravo, na opinião dele, a galinha era a mais ridícula dos quatro. Quando o anoitecer recomeçou, a bexiga se encheu mais um pouco. A terceira noite parecia impossível para Junior, inesperadamente Foxy aparece na sala de segurança e ataca. O rapaz já sentia uma dor muito forte entre as pernas, contudo, sabia que não adiantaria levantar, pois não tinha capacidade disto.

Júnior tentou mais uma vez e finalmente conseguiu. O telefone tocava todas as vezes, todavia, o garoto sempre ignorava. A bexiga doía pelo alto armazenamento de líquido, precisava urina e logo, porém não poderia se levantar. Quarta noite começou e Júnior morreu para Bonnie dessa vez. Ao escorregar da cadeira acolchoada para fechar a porta, o jovem descobriu que tinha a capacidade de andar por todo o cômodo e, até mesmo, pela pizzaria. Júnior não hesitou em sair correndo da sala de segurança para ir ao sanitário. Entrou no banheiro feminino e se deparou com Freddy, o rapaz começou a correr desesperadamente. Se escondeu na sala de "peças e serviços" e encontrou o coelho Bonnie, tendo que fugir mais uma vez. Os dois animatrônicos corriam atrás do garoto, quem tinha vantagem por ser mais leve, conseguindo correr mais rápido, porém a raposa juntou-se a eles, e era mais veloz ainda. Junior fico sob uma das mesas do local, não demoraria muito para os robôs o encontrarem, contudo era humano e precisa descansar, diferente dos adversários.

O gancho da raposa pirata perfurou a superfície da mesa, logo um olho amarelo espiou pelo buraco formado, encontrando com Júnior. O garoto correu de lá imediatamente, entrou na sala do zelador e respirou profundamente. Em sua frente estava a luz no fim do túnel, um machado. O jovem tentou quebrar com as próprias mãos o vidro que protegia o instrumento, falhando nas diversas tentativas, por isso, pegou uma vassoura e usou para quebrar a proteção. Assim que pegou a ferramenta, pôde ouvi um grunhido agonizante, olhou para trás e lá estava Chica, seus olhos estavam pretos e sua boca aperta. Muito próxima de Junior. A galinha amarela tentava se aproximar de forma despercebida e agarrar o garoto pelo pescoço, mas não conseguia conter os próprios gritos. Junior agiu por impulso e decapitou a enorme ave, acabando com uma das ameaças.

- Toma essa, sua bicha!

O jovem saiu correndo e voltou para o salão principal, atraindo os animais robóticos. Continuou fugindo sem rumo até que chegou em uma área sem saída. Analisou bem o local e percebeu a existência de uma parede falsa, conhecia aquela área pelas diversas jogatinas de FNAF. Entrou ali e sabia que estaria seguro. Freddy foi o primeiro a chegar, consequentemente, o primeiro a ser desmontado por Júnior. Depois veio Bonnie, sendo igualmente decapitado. Por último, Foxy, sendo despedaçado. O garoto sentou entre as peças metálicas e respirou, precisava sair daquele local, mas não sabia por onde. Sentiu um grande aperto na virilha, precisava esvaziar a bexiga, o garoto logo abaixou a calça do uniforme e urinou entre os pedaços de animatrônicos, era uma prova clara de que venceu.

Do líquido amarelo, formou-se mais um portal, estava pronto para adentrar em outro universo, mas foi interrompido por uma voz:

- Pode ir parando aí!

Olhou para trás e viu um homem alto, gorducho, com cabelos escuros e olhos claros.

- Quem é você? -Perguntou Júnior.

- Sou William Afton.

- Você?!

- Pelo visto você me conhece... E facilitou o meu trabalho.

Afton andou entre as peças metálicas, desdenhando daquilo.

- Você foi corajoso. -William Continuou- Mas você sabe, não é?

- Sei de quê?

- Sabe que ainda tem que mamar, não é?

- Mas eu passei por tudo isso!

- Eu sei, é claro que sei. Mas morreu tentando.

- Mas eu fiz tudo isso! Não deveria considerar?

- Talvez, mas isso não importa agora. Ajoelha!

Junior ajoelhou, sentia uma intensa raiva, no entanto não tinha o que fazer. Aquela cena não se divergia muito da realidade, mesmo sofrendo por uma infecção urinária, assim que voltou do hospital, Junior precisou realizar sexo oral no primo para cumprir a bendita aposta, porém, curiosamente, pegou gosto pela coisa, mas só voltou a replicá-la com Robson.

No momento em que terminou, os fantasmas das crianças apareceram, Júnior apenas correu ao portal de urina enquanto William sofreria as consequências de seus atos contra os menores, usufruindo da inocência para beneficiar si mesmo.

[...]

Após o vício no jogo Five Nigths at Freddy's, Júnior precisou se viciar em outra coisa, escolhendo o jogo do ouriço azul e os outros personagens como nova paixão e submissão.



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Olá, leitores! Como estão? Finalmente voltei, suponho que faz mais de um mês deste a minha última atualização, mas esses tempos estão muito corridos para mim.

Estou trabalhando em algo grande, mas preciso de um tempo. Irei fazer uma alterar algumas partes nessa história, irá acontecer de forma gradual e irei avisando para vocês.

Agradeço pela atenção, até o mais breve possível

Bonda: Uma história de amor (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora