The Guardian Of Life - |tradução|

9. A separação da sociedade

(Haldir na ilustração acima, imagem retirada do Google não me pertence.)

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"Tem certeza que deveria estar fora da cama?" Boromir riu ao redor de Ruth, que estava vestindo uma capa verde quente. Um presente da Senhora de Lothlórien.

"É apenas para fora das Casas de Cura, Boromir," Ruth disse exasperadamente e o resto da Sociedade sorriu.

O Gondoriano provou ser uma verdadeira mãe galinha. Ele era fortemente contra qualquer um que  mencionasse  Ruth fazendo qualquer coisa além de dormir, comer e se recuperar.

"Preciso esticar um pouco as pernas. Minhas feridas estão curadas. Só me resta recuperar minhas forças e isso não será mais rápido se eu estiver trancado dentro deste quarto. Preciso pegar um pouco ar fresco." Ruth lançou a Boromir um olhar suplicante e o gondoriano suspirou cansadamente.

"Tudo bem," Boromir concordou relutantemente, "mas qualquer sinal de fraqueza e eu vou levá-lo de volta e amarrá-lo na cama."

Ruth suspirou e balançou a cabeça, inclinando os lábios em um sorriso cheio de carinho e cuidado. "Muito bem", ele disse e se levantou. Respirando fundo, Ruth sorriu para Frodo quando o pequeno Hobbit caminhou até o Istar e pegou a mão de Ruth apenas para colocá-la em um pequeno ombro. "Obrigado, iliathín." (jovem)

Frodo sorriu para Ruth, os olhos brilhando calorosamente, e Frodo colocou sua mão sobre a mão maior de Ruth. "Você não precisa me agradecer, Ruth. Você nos apoiou por mais tempo do que eu acho que qualquer um de nós sabe. É hora de servirmos como seu apoio por um tempo."

O coração de Ruth se aqueceu e seus olhos de cores estranhas se suavizaram, e ele respirou fundo antes de dar um aperto de gratidão no ombro de Frodo.

"Vamos", disse Aragorn. "O sol ainda não está alto no céu. Atrevo-me a dizer que está muito bonito lá fora."

Eles saíram e foram para o pátio e Ruth respirou fundo. Ergueu a cabeça para o céu e os raios de sol que atravessavam os galhos das Árvores Brancas de Caras Galadhon dançaram sobre a pele de Ruth deixando os demais bastante apreensivos. Só agora notaram que havia alguns fios prateados nos cabelos outrora negros de Ruth e as veias quase imperceptíveis em sua pele pareciam ganhar vida sob o toque suave do sol.

“Senti falta da brisa,” Ruthímiel sussurrou enquanto o vento brincava em seu cabelo e acariciava seu rosto, e a Irmandade trocava sorrisos satisfeitos.

Ruth tem estado um tanto recatada nos últimos dias. Algo que eles não estavam acostumados a ver. Eles entenderam em parte, mas isso não significa que gostaram. Todos eles sabiam que Ruth ainda se culpava pela morte de Gandalf, embora ele não falasse mais sobre isso. Eles ficaram felizes em ver Ruth sorrindo novamente.

"Vejo que seus amigos permitiram que você saísse de seu quarto."

Ruth abriu os olhos e olhou para o homem que ele lembrava vagamente de pé vários metros à esquerda de Ruth, observando o Istar com um olhar prateado ilegível. "Tu es...?" Ruth corou quando o elfo alto se aproximou dele e ofereceu uma grande mão para Ruth, que aceitou apenas para corar furiosamente quando o elfo se curvou e beijou os nós dos dedos pálidos de Ruth, fazendo uma onda de calor subir pelo braço de Ruth. O Istar ficou sem fôlego de repente, incapaz de descobrir o que havia acontecido, e quando o elfo se endireitou e seus olhares se encontraram, Ruth pigarreou e resistiu ao súbito impulso de soltar a mão do elfo alto e correr para a segurança de seu pai. câmaras.

Ruth não conseguia se lembrar da última vez que se sentiu tão surpreso, quase envergonhado, e algo brilhou em seu peito quando o elfo olhou para Ruth sob perfeitas sobrancelhas finas, lábios pálidos se inclinando em um pequeno sorriso.