A tão esperada ilha

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S/N's P.O.V

Em poucos minutos, já estávamos em Sabaody, atracando o Striker no porto.
- Viu? Nem foi tão ruim assim, eu acho que estou pegando o jeito – falo virando minha cabeça na direção dele, que fingia cara de vômito – EI! Não exagere! – dou-lhe um soco e ele começa a rir.
- Tá bom, tá bom. Não foi aquelas coisas, mas você deu uma melhoradinha... – Ace diz revirando os olhos.
- Se você me deixasse praticar mais vezes...
- Ahem – ele limpa a garganta como se quisesse me interromper – Podemos ir?
- Claro. – logo minha irritação deu lugar para minha ansiedade. Eu finalmente estava em Sabaody, a ilha que meus pais já pisaram, era um misto de emoções que eu mal podia descrever. Ao longe, pude ouvir gritos de alegria e o que parecia ser uma roda gigante, um parque? Realmente tinha um parque de diversões? Eu precisava conhecer, tudo.
- Ei, antes de irmos – ele me segura pelo braço e olha seriamente – precisamos estabelecer algumas regras. Primeiro, iremos a todos os lugares que você quiser, contanto que não saia de perto de mim. Por mais que tenha um ótimo treinamento, esse lugar ainda é perigoso, todos os piratas que sobreviveram à Grand Line passam por aqui, entendeu? – eu confirmo com a cabeça – Segundo, por mais que você tenha um senso de justiça muito grande, eu preciso que esqueça dele, caso haja algum episódio ruim, qualquer coisa, você tem que ignorar, certo? – novamente confirmo com a cabeça – Por fim, a terceira regra é, o Parque de Diversões será o local de nossa primeira parada. Alguma objeção? – eu abro um sorriso.
- Só uma. – respondo
- E qual seria?
- Por que ainda não fomos? – ele sorri, pega minha mão e saímos correndo.
Enquanto corríamos, não tive tempo nem de sentir o cansaço, tudo nessa ilha me maravilhava. Sua grama verde, suas grandes árvores e, principalmente, suas bolhas incríveis. Eram exatamente como eu imaginava.
- Ei, quer fazer algo muito legal? – Ace me disse, e antes que eu pudesse responder, ele sobe em uma bolha e me puxa. Eu não conseguia acreditar, não corríamos mais no chão, mas sim pulando de bolha em bolha.
Poucos minutos depois já tínhamos chegado no parque. Ele era lindo, cheio de coisas para ver e fazer, me deixou até atordoada. Fomos em vários brinquedos, dentre eles, um martelo de força, onde Ace, alcançou pontuação máxima e ganhou um ursinho de pelúcia, aquele idiota, ainda fez cara de deboche, enquanto eu fiquei com meu chaveirinho. Logo após, eu o arrastei para uma barraquinha de tiros, paguei para jogarmos, 15 tiros, peguei a arminha de brinquedo e quando fui entregar para ele:
- Pobre boneca, observe e aprenda. – ele disse enquanto posicionava uma de suas mãos em forma de arma e segurava com a outra.
- Bem... que vença o melhor. – saquei minha arma, o pobre dono do local abaixou-se e colocou as mãos na cabeça.
O sininho tocou, mostrando o início do desafio, a disputa estava acirrada, Ace realmente era muito bom, mas não era páreo para mim. O placar estava acirrado, 3 a 3, 5 a 5, quando chegamos a 10 a 10, pensei que era hora de agir feito um pirata. Discretamente, fui levantando um de meus braços por trás dele e, "sem querer", empurrei seu chapéu para cima, que acabou caindo em seu rosto, fazendo-o errar os próximos três tiros. Enquanto ele se distraía, eu acabei acertando os últimos alvos e ganho a disputa.
- Acho que dessa vez o prêmio maior é meu hein – pisco para ele enquanto o homem me entregava um grande cachorro de pelúcia.
- Sem graça, acha que eu não sei que rolou um truque sujo? – Ace me acusa enquanto olha sério, mas, de repente, sua feição muda para algo feliz – Finalmente está aprendendo, parece que você é mesmo uma pirata!
Fiquei meio surpresa, mas sorri de volta para ele.
- Bom... e o que o senhor ganhou?
Sem falar nada, vejo-o puxar um saquinho plástico com água e um pequeno peixinho dourado. Não me aguento e começo a rir.
Sério? Mas que lindo presente hein. – digo, e em retorno, ele me mostra a língua – Para onde agora?
- Que tal a roda-gigante? – Ace sugere.
- Não podia ser uma ideia melhor. – Falo, e saímos como crianças correndo para o próximo brinquedo.
A fila estava gigante e nós dois, principalmente eu, mal podíamos conter a ansiedade. Porém, algo me passou despercebido, de tão distraída que estava, não reparei algo importante, meu acompanhante não parecia simplesmente ansioso para andar em um brinquedo... Se eu tivesse prestado mais atenção, talvez o que estava por vir, não teria acontecido.
- Ei, venha comigo, tenho uma ideia. – definitivamente não devia ser boa coisa, nunca era. Pegamos um pequeno "atalho" pelo meio da área de serviço e fomos parar no início da fila.
- Ok, talvez não fosse uma ideia tão ruim assim – admiti.
- Você realmente achou que eu faria alguma coisa ruim? – me olha surpreso
- Preciso mesmo responder? – só vejo sua cabeça chacoalhando negativamente – Bem que eu imaginei mesmo.
- PRÓXIMOS – escutamos o funcionário nos chamar. E assim embarcamos na cabine para o início de um longo passeio, maior do que eu imaginava, pelo menos.

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Olaaaa, feliz ano novo minha gente,
meu presentinho está aqui, recém saído do forno. Espero que tenham gostado do cap e que estejam gostando da história.. amo seus comentários e sempre estou aberta a críticas, agradeço a todos por todo o carinho até agora, um ótimo ano a vcs e até a próxima postagem <3

Can I Love You? Ace x readerOnde histórias criam vida. Descubra agora