Capítulo 7

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Kageyama bufou, ele se levantou indo colocar uma calça e indo buscar uma blusa sua para Hinata, certamente deveria servir, kageyama era mais alto, apesar de não ter músculos, como Hinata tinha. Bonitos, por sinal.

Ele torceu para Hinata não ter visto seu rosto vermelho quando insinuou olhar para suas coxas.

—Satisfeito? -Kageyama perguntou irônico, jogando a camisa no rosto de Hinata.

—Olha só! Já está me emprestando roupas! Quando vamos assumir o namoro? -Hinata perguntou enquanto ria. Se kageyama não fosse tão envergonhado e rabugento, ele diria que Hinata tinha uma boa personalidade.

Ele era extrovertido e descontraído, era fácil rir e se sentir confortável com ele. Mas kageyama era Kageyama.

—Para de ser maluco! -Kageyama falou, ele respirou fundo e se sentou de volta na cadeira. —No meu último jogo, eu lesionei o pulso, o médio disse que eu poderia jogar depois de alguns meses se fizesse fisioterapia. Mas as vezes, ajuda médica não é nada sem algum apoio emocional ou motivação.

Kageyama falou e parecia doloroso, Hinata ficou sério de repente, ele também sabia como era não ter apoio ao querer fazer algo. Ele estava onde estava por esforço e dedicação, mas também pela sorte de ter conhecido as pessoas certas.

—Você voltaria a jogar? -Hinata perguntou sério, mas caloroso enquanto segurava no pulso de kageyama. De repente, parece que eles se conheciam a muito tempo e por um minuto, kageyama sentiu seu coração aberto.

—Eu... eu não sei, sendo sincero. -Sinceridade, kageyama estava acostumado com isso, mas de outra forma, na época de colégio, quando não sabia usar as palavras certas, as pessoa eram muito sinceras com ele, um pouco demais, até.

—O que acha de me deixar ajudá-lo a encontrar uma resposta? -Hinata perguntou e ele era tão diferente, Kageyama franziu o cenho ao tempo que Hinata sorria.

Ele fez careta, pensativo e apenas se levantou para recolher as xícaras. Hinata ficou calado por um momento e em seguida se levantou, era tarde, afinal.

—Espero que meu chá tenha ajudado e bom, boa sorte amanhã. -Kageyama falou acanhado, ele ainda era educado ok.

—Obrigada, Kageyama. Levarei sua blusa para me dar sorte, hihi! -Hinata falou antes de ir embora. —Boa noitee -ele cantarolou da escada.

—Idiota. -Kageyama murmurou com um meio sorriso. Quando voltou para o sofá, ficou incrédulo quando ouviu.

—Ainda estamos aqui, idiota. -Tsukishima falou ao telefone.

Vizinho barulhento Onde histórias criam vida. Descubra agora