Capitulo 12

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"Então vocês finalmente estão agindo como adultos normais? Não que eu não goste do entretenimento do momento." A voz de Tsukishima foi ouvida do telefone.

Já em casa, depois da faculdade, kageyama ligou para Tsukishima e Yamaguchi, contando sobre o encontro de amigos, o que, obviamente foi motivo de piada. Depois disso, ele optou por não mencionar suas duas quedas.

"Para onde vocês vão? Ele disse?" Yamaguchi perguntou. "Veja kageyama! É uma boa oportunidade de vocês se conhecerem melhor."

"Para um restaurante perto da universidade, vocês sabem, aquele que tem um campo com flores na lateral." Mais tarde, quando chegou em casa, Hinata o mandou uma mensagem, perguntando se ele estava livre amanhã.

Assim, eles combinaram o local, horário só existia um, ainda voltariam para a faculdade para o desgosto de kageyama, que teria de responder as inúmeras perguntas dos fofoqueiros.

"Perder tempo para que, né?" Tsukishima implicou.

"Espere, aquele restaurante que fomos e você bebeu, rolou na grama e chorou para as flores?" Yamaguchi parecia confuso ao perguntar, como se estivesse tentando lembrar.

"Dá para vocês dois pararem?" Kageyama falou cansado, um riso frouxo ameaçando escapar de seus lábios. "Eu só vim avisar que não irei almoçar com vocês amanhã! Tchau!" Ele desligou a chamada, ouvindo algumas risadas.

Indo fazer o chá da noite, kageyama se assustou com um barulho vindo de cima, levando a mão ao peito. É claro, por que Hinata e Atsumo deixariam de ser barulhentos?

Com o aproximação deles, kageyama havia esquecido que seu vizinho barulhento era Hinata, vindo de combo um Atsumo junto. Ele olhou tediosamente  para a vassoura no canto da cozinha.

Franzindo as sobrancelhas quando novamente escutou o som de uma galinha, a mesma que escutou a dias atrás. Verdade seja dita, aqueles dois não podiam ser normais, kageyama se lembrou como pensara no passado que moravam no mínimo 5 pessoas ali.

Invés de bater a vassoura em outros lugares, como ameaçou, kageyama pegou o telefone e mandou uma mensagem para Hinata.

Barulhento

-"Barulho? Voltamos a estaca zero?"

-"hum, depende."
-"você irá bater com a vassoura no teto e me receber sem calças?"

-"eu não costumo receber visitas depois das 22h da noite, sabe."

-"me sinto especial!"

-"hahaha sonhe."

Kageyama desligou o celular rindo um pouco, desistindo de questionar o som da galinha e indo fazer seu chá. A voz irritante de tsukishima piscou na sua mente.

"Perder tempo para que, né?"



Bom! Voltei um pouco rápido demais, não é? O que acharam das aspas? Espero não ter ficado confuso!

Vizinho barulhento Onde histórias criam vida. Descubra agora