Capítulo 33 - Thaís

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Thaís Braga

Gabriel estava muito estranho!

Ele parecia tenso e nervoso e depois que chegou uma mensagem no celular dele, esse pico de tensão e nervosismo só aumentoram.

Se Gabriel tiver recebendo mensagem de alguma vagabunda, eu mato ele, mato ela também que é pra não sobrar testemunhas.

Thaís, pelo amor de Deus! Você está louca! É o Gabriel, ele nunca faria isso.

- Tem razão! -Digo para mim mesma. - É o nervosismo por falta de notícias que está me deixando paranóica desse jeito.

Peguei meu celular e novamente liguei para Gabriel, chamou até a ligação cair na caixa postal e por que é que ele não atende o caralho desse celular? Que inferno!

Respirei fundo e sai do meu quarto, logo desci as escadas e só estavam alí meus pais, provavelmente minha amigas e meus cunhados já haviam ido embora depois que eu tirei aquele cochilo de quinze minutos, isso se eu estiver sendo generosa, porque acho que foi menos.

- Oi minha princesa. -Meu pai diz e eu sorrio indo até ele.

- Oi, onde está todo mundo? -Perguntei me sentando no sofá entre minha mãe e meu pai.

- Todo mundo ja foi embora, eles tinham coisas para fazer. -Concordei com a cabeça. - E Gabriel? Achei que ele estaria com você. -Minha mãe pergunta e eu dou de ombros.

- Ele estava, mas ele recebeu uma mensagem e foi embora.

- Sobre Pedro?

- Diz ele que sim.

- E o que mais?

- Nada mais, ele apenas disse que era importante e foi embora.

- Só espero que ele fique bem.

- Eu também! -Suspirei. - Mas se ele chegar aqui inteiro, ele vai ter muitas explicações a dar, isso ele pode ter certeza.

Disse isso porque eu preferi ocultar totalmente a minha teoria sobre Gabriel e uma possível vagabunda.

Já era tarde da noite e meus pais e eu estávamos sem sono, eles preocupados com meu irmão e eu preocupada com meu irmão e com o meu marido que não deu um sinal de vida sequer.

A campainha tocou e eu logo fiquei de pé para abrir a porta porque provavelmente a única pessoa que me apareceria essa hora seria Gabriel e ele tem explicações para me dar.

Mas ao abrir a porta não era o safado do Gabriel, mas sim Pedro.

Ele estava sujo, parecia cansado, muito desidratado e havia alguns machucados pelo seu rosto.

O segurei pela cintura para evitar que ele despencasse no chão.

- Pai, me ajuda aqui! -Gritei e meu pai vem correndo até mim.

- Filho! -Ele agora quem sustenta todo o peso de meu irmão e o leva até o sofá onde estávamos segundos antes.

- O kit de primeiros socorros Letícia, por favor. -Meu pai pede e minha mãe quase sai correndo da sala.

Dentro de poucos segundos ela retorna com o kit e meu pai começa a fazer os procedimentos necessários no rosto do meu irmão.

- Melhor nós o levarmos para o hospital. -Digo enquanto ajudava meu pai a fazer o curativo nos machucados que Pedro tinha pelo rosto.

- Não... -Pedro diz, mas sua voz parece um gemido de dor. - Eu estou bem. -Ele tenta se sentar direito no sofá, mas parece que cada osso do seu corpo está doendo.

Casamento em Vegas - [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora