Casamento em Vegas - [COMPLETO]

Capítulo 13 - Thaís

Thaís Braga

O dia amanheceu ensolarado, assim como estava a minha vida ultimamente, cheia de sol e brilho e essa manhã especificamente o dia estava fantástico, mas eu desconfiava que a minha felicidade fosse culpa de mais uma noite incrível nos braços do meu marido.

Mas então, eu voltei para a realidade e percebi que estávamos na casa dos meus pais ainda e Gabriel ainda dormia tranquilamente ao meu lado, foi por isso que eu me sentei na cama e balancei o homem ao meu lado.

- Gabriel! -O chamei baixinho, o sacudindo mais forte.

Ele resmungou, mas não se mexeu.

- Vida. -O chamei novamente e o sacudi mais uma vez. - Gabriel, você quer fazer o favor de acordar? -Falei mais alto.

Ele piscou os olhos e os abriu lentamente e ao fixar sua visão em mim, ele sorriu.

- Bom dia, meu Caramelo.

- Bom dia, Vida.

Gabriel se senta na cama e ele me puxa para seu colo, deixando um beijo em minha bochecha.

- Você devia ir embora.

- Está me expulsando, meu Caramelo?

- Não, estou lhe pedindo educadamente que você vá embora.

- Tudo bem, eu vou, mas antes quero meu beijo.

- Gabriel, pelo amor de Deus. -Reviro os olhos.

- É a minha condição para eu ir embora, pega ou larga?

- Se eu não aceitar o que acontece? -Pergunto em tom de desafio.

- Vou ficar aqui no quarto contigo, até que seu pai ou seu irmão venha ver porque está demorando tanto, quer que eles vejam a gente juntos? E se eles verem a gente numa cama sabe o que é que eles vão achar. -E ele falou tudo isso com um sorriso cínico em sua boca.

Gabriel Clarke é um tremendo filho da mãe.

- Tudo bem, um beijo e você vai embora.

- Só um, é tudo o que eu quero para começar meu dia muito bem, eu mereço não?

- Se não quer perder seu beijo, não me faz responder essa pergunta. -Gabriel arqueia a sobrancelha, me fazendo morder o lábio pra não rir.

Segurei em seus cabelos e antes que ele pudesse replicar o beijei, felizmente Gabriel sempre foi esperto, ele agarrou minha cintura e me puxou mais para ele me deixando sentada exatamente sobre ele.

Já o sentia ganhando vida embaixo de mim e foi impossível não gemer contra os lábios do moreno ao sentir o que estava acontecendo bem debaixo da minha bunda.

A ereção matinal de Gabriel estava me deixando molhada, mas se já era ruim o bastante eu gostar de beija-lo, transar com ele estava fora de questão, simplesmente impossível, eu não podia fazer isso, eu não queria fazer isso, só preciso de forças para parar e forças é tudo o que eu não tenho.

Gabriel deslizou sua boca pelo meu pescoço e eu fechei os olhos, adorando sentir seus lábios passeando pela minha pele, adorei a sensação de fogo que ele estava me provocando.

Senti seus dedos se contrairem na minha cintura e meu movimento seguinte foi totalmente involuntário. Eu me esfreguei em Gabriel, desejando que as nossas roupas se desintegrasse e ficassemos nús para o bel-prazer um do outro.

Gabriel me deitou na cama e seus olhos me encararam por vários segundos, alí eu pude ler o que estava escrito em suas íris azuis.

Gabriel estava faminto e eu seria o seu café da manhã.