Capitulo 14 Namorados

432 42 15
                                    

Olhei para Tina quando ela franziu as sobrancelhas, escolhendo uma carta do seu baralho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Olhei para Tina quando ela franziu as sobrancelhas, escolhendo uma carta do seu baralho. Me inclinei na direção dela olhando seu jogo sobre seu ombro. Mina e Na-moo esperavam pacientemente Tina decidir o que iria jogar. Beijei o ombro dela e apontei algumas cartas para ela escolher.

— Uma dessas, amor — sugeri e ela afirmou com a cabeça escolhendo um quadro amarelo, jogando. Tina suspirou colocando uma mechinha de cabelo atrás da orelha.

— Eu não sou boa com cartas — ele disse timidamente.

— Está tudo bem, Tina — Na-moo disse jogando.

— Está ficando tarde — Mina disse preocupada.

— Que horas você tem que voltar para casa? — perguntei e ela olhou para mim.

— Seus pais lhe deram hora para voltar? — Na-moo perguntou.

— Eu moro com os meus tios — Tina disse simples. — Estou na casa do Dominic esse fim de semana, eles me deram a chave, caso eu voltasse tarde.

— Eles confiam muito na família do seu amigo, não é? — Mina perguntou e Tina encolheu os ombros e afirmou com a cabeça. Coloquei minhas cartas sobre as outras, decidido não jogar mais.

— Tina e eu vamos pro quarto, Mina — disse, Tina me encarou antes de colocar as cartas junto às minhas, segurei na mão dela a ajudando a se levantar.

— Juízo! — Mina alertou quando puxei Tina pela mão em direção ao corredor.

— Vamos passar um tempo juntos antes que você tenha que ir — falei olhando para Tina, e abri a porta do meu quarto. Tina passou por mim, entrando e fechei a porta atrás de mim.

Ela estava com as mãos na frente do corpo e se virou em minha direção, eu estava feliz por ter trazido ela para aquele jantar. Tina também parecia feliz, mesmo com a situação onde ela chorou. Eu fiquei preocupado, mas em um momento do jogo, quando Mina me chamou para ajudar ela a trazer água para todos, foi apenas um pretexto que ela usou para me dizer que Tina ter chorado não era uma coisa ruim e sim o contrário. Eu sabia que tinha uma borboletinha sensível, eu apenas preferia quando ela estava sorrindo, vê-la chorar me fazia ficar ainda mais protetor. Eu sabia que tinha coisas que eu precisava deixar ela resolver por ela mesma, mas eu confesso que quando ela fazia pequenos biquinhos tristes eu queria resolver tudo por ela, a abraçar e dizer que era somente minha. Eu queria proteger Tina do mundo inteiro.

Sorrir pequeno me aproximando dela, Tina segurou nos meus ombros e eu beijei seus lábios rapidamente e me separei olhando para ela. Coloquei uma mecha atrás da sua orelha, vendo suas bochechas rosadas e o seus lábios onde o gloss já tinha ido embora.

— N-nós vamos namorar um pouquinho? — ela perguntou baixo de forma constrangida e eu afirmei com a cabeça, abraçando a sua cintura.

Tina fechou os olhos quando o meu nariz tocou o dela e eu me curvei mais um pouco quando ela se esticou segurando nos meus ombros. Suavemente os meus lábios tocaram os dela e os nossos narizes se esfregaram enquanto movemos a cabeça durante o beijo. Os meus polegares acariciaram em círculos os seus quadris larguinhos e eu subi as mãos sentindo a pequena cintura de Tina. A minha testa colou na dela, um suspiro saiu dos meus lábios quando ela acariciou a minha nuca. Abri os olhos vendo seus lábios vermelhinhos e seus olhinhos fechados, quando a minha testa desencostou da sua, Tina abriu os olhos, e eles eram escuros e rasgadinhos. Levei uma mão até a sua bochecha acariciando-a, deslizei o polegar em seus lábios e Tina corou abaixando a cabeça. Voltei a aproximar meu rosto ao dela, procurando seus lábios de novo.

Butterfly: Casulo de OuroOnde histórias criam vida. Descubra agora