Capítulo 18 perdendo a Borboletinha

376 48 53
                                    

Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... (Pequeno Príncipe)

Respirei fundo abraçando Tina, ela estava de bruços, e eu estava quase sobre ela a abraçando com a cabeça deitada no seu ombro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Respirei fundo abraçando Tina, ela estava de bruços, e eu estava quase sobre ela a abraçando com a cabeça deitada no seu ombro. Juntei as sobrancelhas ouvindo vozes no corredor, levantei a cabeça olhando para a porta, achando a resta da luz do corredor e a voz de Mina e Na-moo. Olhei para Tina abraçada ao travesseiro e dormindo profundamente, deslizei os olhos por suas costas nua, apertei os lábios tocando na lateral da sua cintura me curvando encostando a testa no seu ombro e beijando ali, voltei a abraçá-la, puxando para mim, a ouvindo resmungar. Meu peito colocou nas suas costas, e ela segurou nas minhas mãos. Fechei os olhos para voltar a dormir, mas arfei quando bateram na porta.

— Benjamin... — Mina me chamou e eu suspirei, se eu não me levantasse ela iria acabar acordando Tina.

Me levantei caminhando até a porta, esfreguei o rosto, girando a chave e abri a porta devagar olhando para Mina, ela arfou me olhando.

— Oh meu Deus! Por que você está sem camisa?! — Mina perguntou e eu arfei, abaixando os olhos para o meu peito nu, colocando a mão no peito. — Vocês transaram?!

— Não Mina! — falei e ela apontou para mim.

— Não minta para mim, Benjamin, por que porra você esta sem camisa? — ela cochichou para não acordar Tina.

— Eu posso explicar — falei no mesmo tom.

— Eu não acredito nisso — ela disse em uma lufada. — Você pelo menos usou camisinha?!

— Mina! Não, que caralho! — falei em um cochicho.

— Não fala palavrão comigo!

— Você acabou de falar — contrapus.

— Eu sou sua tia! — ela disse. — Mas que merda, Benjamin! Eu te ensinei a ser responsável.

— Que?! Ontem você me disse onde estava as camisinhas.

— Porque se você fosse fazer merda, que pelo menos usasse camisinha! — ela disse e eu bufei.

— Eu não fiz nada! — Arfamos juntos quando Tina se mexeu na cama, os olhos de Mina se arregalaram quando vimos o ombro nu dela.

— Por que ela não está usando nada?! — ela disse e eu esfreguei o rosto, empurrando ela devagar para trás fechando a porta do quarto. Olhei para Mina, achando os olhos dela arregalados.

— Mina, eu juro a gente não transou. — Coloquei os cabelos para trás. — Só nos beijamos e dormimos sem camisa, só isso — falei e ela cruzou os braços olhando para mim.

Butterfly: Casulo de OuroOnde histórias criam vida. Descubra agora