Jasminy Tellie
Já fazem mais de 22 minutos e ele ainda não ganhou nenhuma vez.
Ele é realmente inútil, não me admira ele não ter ganhado nenhuma vez.
Solto um longo suspiro, viro levemente minha cabeça para o lado e vejo quatro homens de branco.
- não sabia que hoje seria o dia da luz.- murmuro não muito alto, mais pra mim do quê para o homem ao meu lado.
Abaixo meus olhos para o relógio e vejo que já são 2:09 am.
Já está na sua hora baby.
Levanto os meus olhos em direção ao Edgar, ele está com a mandíbula travada e os olhos afiadas no jogo, eu acho que essa já é a vigésimo terceira vez que ele perde. Vai morrer como um mal perdedor.
- querido? - pego sua mão e entrelaço meus dedos ao dele.
Sua expressão sai de mal perdedor para um ótimo ganhador.
- o quê que você quer minha flor?- ele diz botando sua outra mão sobre a minha.
- estou com falta de ar, gostaria de ir lá fora comigo?- puxo sua mão em direção aos meus peitos.
Vejo ele abrir um sorriso duplo e olhar justamente para minhas pernas, parecia está medindo o tamanho de minhas coxas.
Que homem nojento, retiro o que eu disse, não ficaria com ele nem se ele tivesse cabelo.
- claro, querida.- ele dizes se colocando em direção a saída, ia me guiando como se tivesse ganhando o melhor prêmio do mundo.... baby, você é realmente engraçado. Quero ver você caindo lentamente do meu lado.
Passamos pela porta do cassino, logo já estávamos do lado de fora. Guio ele para um beco uma rua acima da do cassino.
Me viro para ele e digo doces palavras.
- você é tão lindo....- inclino-me para cima e beijo seus lábios. Sua mão começou a percorrer minhas costas, descendo e subindo.
Desvio o meu olhar para o meu pulso. Já são 02:19.
Que comece os shows.
Pego luz e vou subindo lentamente com ela, o beijo vai ficando cada vez mais intenso.
nojo, você é realmente burro baby.
Os beijos estão tão intensos que ele nem ao menos percebe luz em sua cabeça. bey, bey baby.
Atiro em sua cabeça, seus olhos parecem estar surpresos com o impacto, vejo o seu corpo cair lentamente, seus olhos nem ao menos se fecham, ele simplesmente morreu de olhos abertos.
Me abaixei e fechei os seus olhos de peixe morto.
- ai, ai baby, você não deveria confiar em uma mulher qualquer, você poderia até acabar morrendo.... ops, você já morreu- sussurro para ele, fecho seus olhos lentamente. Limpo os restos de fragmentos de sangue que ainda contia em meu lindo e belo rosto e me levanto.
Ando em direção a saída do pequeno beco, talvez ele não vá fazer falta a ninguém, afinal, ninguém se lembra de um péssimo perdedor. Pego o meu celular e busco o número de solane, com dois toques ele atendeu.
Pelomenos ele não é tão lerdo.
- ele está morto. Quero o meu dinheiro daqui a 20 minutos. Estarei te esperando na casa Flor das Neves, mesa 17.- desligo a ligação e vou até a rua e pego o primeiro táxi que eu encontro. Acho incrível como tem pessoas que trabalham a essa hora.
~.....~
Vejo Solane puxar uma cadeira e se senta na minha frente.
- você fez um ótimo trabalho Jasminy.- ele disse levanto as mãos aos seus cabelos loiros. ele está realmente atraente hoje, jaqueta preta, com um blusa e calça preta. Os cabelos bem alinhados para trás realçando o seu nariz fino e empinado.
- eu sei, eu sou boa no que eu faço.- olha para o meu copo.
- bom, como que foi? - ele diz posicionando a sua mão sobre a mesa, deixando bem perto da minha.
- Normal, mas eu não vim aqui falar de como que foi, eu realmente quero o meu dinheiro. Eu ficaria grata se você pudesse andar logo com isso, sem rodeios, sem perguntas e sem lenga tenga. - olho bem no fundo de seus olhos mel.
- está bem, está aqui.- ele retira a maleta do lado esquerdo da mesa e me entrega, gosto quando as coisas saem rápidas.
Pego a maleta e me levanto para sair. Passo por Solane e vou em direção a saida, quanto mais rápido eu sair daqui melhor.
Iiih acabou.
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Demônio De Vermelho
Random!!!! Livro com temas sensíveis, suicídio, esquizofrenia, mortes, assassinato e romance!!!! Traumas, traumas e traumas. Uma jovem cujo nome é jasminy Tellie presencia o próprio suicídio de sua mãe quando ela tinha 13 anos cuja única explicação era qu...