capítulo 6

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Jasminy Tellie

Pí, pí, pí...

Desligo o despertador e volto a me deitar, não quero levantar as 10 da manhã, preciso de mais 5 minutos ou 2 horas...

Me remexo na cama de um lado para o outro em busca do sono dnv... foi em vão.

- é... Perdi o sono.- ergo o meu corpo calmamente para que eu possa me sentar.

Viro para a esquerda, pegando o meu celular e abrindo alguma rede social. Lá estava ele, o mais novo CEO que chegou nessa cidade de merda. Ele é uma pessoa de merda e não vale nada, vender pessoas... tráfego humano, mas uma hora ele vai me pagar, vou te matar.

- E não vou me arrepender de te matar....- jogo o celular o mais longe que eu posso.

Me levanto lentamente da cama e caminho para a cozinha, afinal para quem acorda 10h da manhã, pelo menos se deve comer algo.

Morar em um apartamento sozinha é relaxante, mas também é angustiante.

visto a roupa mais confortável para alguém se vestir, ando lentamente pelo corredor que fica entre o quarto e o resto da casa. paro de frente a porta e saio, afinal de contas ninguém deve ficar preso em uma sexta.

                                                                                  ~....~

- aqui está o seu café.- o garçom deixou o café encima da mesa, olho para ele e respondo  

- obrigado- aceno com um sinal de cabeça e ele sai andando ao encontro de outra mesa que precisa ser atendida.

aqui tem uma aparência muito calma, não são todos os lugares de *nome da cidade* que são assim em paz. Olho para a paisagem, é interessante vê os carros se moverem rapidamente, muitos deles nem sabem que vão morrer assim. a velocidade é um vicio.

bebo o meu ultimo gole de café e saio da cafeteria. olho para as arvores que já estão a murchar

- é, o outono esta chegando..... é uma boa estação.- começo a caminhar pelas ruas da grande cidade de *nome da cidade* olhando cada esquina e curva que habita nesse grande mundo de pedra. 

É engraçado pensar que pessoas conseguem viver em conjunto e não se conhecerem realmente

Viver em sociedade é bem comum, passar por tramas de vidas passadas, dinheiro, isso é oq mais tem em uma sociedade.

-oi- diz um homem parando em minha frente.

-oi Ricardo- falo olhando para o homem a minha frente, Ricardo, o dono da padaria que fica na quarta esquina. Sua idade não passa dos 40, deve ter em torno de 38 ou 35, ele tem uma boa altura e é bem atraente, olhos castanhos, cabelos longos até mais o menos o olhos, barba perfeita, porte físico bem perfeito tbm. Tudo nesse homem é bonito.

-oi Jasminy, você gostaria que eu te acompanhasse? Meio que a padaria não está aberta hoje, vim de besta, então vi você passando e queria te acompanhar. - seus olhos meio que se fecham quando ele da um breve sorriso, ele é meio asiático.

Olho para a rua e olho para ele novamente, penso em não deixar que me acompanhe, pode ser que talvez alguém me ataque daqui para ali, mas, consigo me defender e ele não é bem mal visto para um ataque surpresa.

-claro, por que não?- sorrio para ele e me viro voltando para a rua.

Começo a caminhar para frente, seu corpo é ágil e logo se põe ao meu lado. É engraçado como ele caminha, com o corpo musculoso para a frente e as pernas meias tortas, me lembra realmente o motomoto de Madagascar.

-oq q está pensando?- ouço a voz de Ricardo.

-estou pensando que você parece o motomoto de Madagascar- não olho para ele, mas sinto seus olhos me fitando, acho que ele não esperava uma resposta assim...

-hahahaha- escuto sua risada estridente, ela é realmente bem aguda, não esperava que fosse rir com alho assim.

-sabe?- ele me tocou o meu ombro e me fez parar para encarar a sua pergunta.

-não, não sei- digo em sinal de resposta, realmente não sei oq q ela está dizendo.

-você realmente é uma pessoa muito direta, nunca vi uma sinceridade como a sua. Motomoto? Realmente é um novo apelido, gostei dessa ideia- seus olhos me encaram com tanta firmeza.

-ah... que legal- digo o encarando de volta, é engraçado vê ele desviando o olhar, acho que ele não tem muito contato com pessoas visualmente.

Tem alguém me encarando!

Viro a minha cabeça rapidamente para aonde eu sinto o olhar. Nada.

Não à ninguém lá, ninguém....

-Ricardo.- falo sem desviar o olhar de onde eu senti aquele olhar.

-sim Jasminy?- ele desvia o olhar do meu corpo e olha para onde eu estou olhando e depois volta a me encarar novamente.

-sinto muito, mas nossa caminhada vai terminar aqui.- não dou nem tempo para ele me responder e já vou andando para o lugar de onde eu senti o olhar.

-PASSA NA PADARIA DEPOIS - escuto o grito de Ricardo, já estou bem longe para que eu posso escutar ele normal.

~•°•~


Oiiiii, bom dia, boa tarde e boa noite.
Quanto tempo em?  Faz tempo que eu não escrevo, sinto muito meus caros leitores.

Maaaaas, sua querida autora patman voltou a escrever. Aproveite o capítulo e deixe uma estrelinha, pleaseeeee.
✨️✨️

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