capítulo 2

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Jasminy Tellie

Talvez fitar o teto de minha casa seja a única solução para a solidão. Talvez matar pessoas seja uma linda forma de eu não me sentir só. Talvez.

Não sei se tenho coragem de realmente encarar o que eu me tornei, não sei se virei gente ou um monstro. Há, talvez eu realmente fosse um monstro como todas aquelas pessoas diziam.

Ou talvez seja só inveja.

Talvez ter perdido minha mãe com 13 anos me fez ficar louca, talvez ter perdido meu pai com 19 realmente tenha matado o meu psicológico.

Talvez não ter ido com aquele homem não me fizessem ser uma assassina.

- fome.- sinto fome. Muita fome.

Me levanto lentamente da cama da qual eu não saia desde o momento que eu cheguei no meu apartamento.

Ligo lentamente as luzes por onde eu passo, sigo a passos largos até a enorme cozinha. Grande até demais para uma pessoa .

- ainda tem a pizza da sexta passada e hoje ainda é segunda... bom, dá pro gasto. - pego a pizza da geladeira e boto tudo pra dentro.

Vou de encontro com a sala, sento na primeira poltrona que vejo a frente, ligando a Tv e boto no primeiro canal de notícias que está passando, gosto de saber sobre novas notícias.

- hoje temos a notícia que o famoso CEO Herick Monteses voltou a cidade. - a voz da apresentadora logo se propaga por todo o ambiente. Revelando um lindo homem de cabelos pretos, olhos acinzentados, um porte físico de quase 2 metros, não parece ter mais que 28.

É ele.

É ele o maldito homem que me vendeu para aquele hospício que me treinou para ser um monstro.

-maldito. Maldito homem - minha voz sai uma mistura de raiva e desgosto.

Não dá pra realmente acreditar que o homem que me tirou do maldito cemitério, que me vendeu, que me fez tomar gosto por matar pessoas realmente, ainda possa está vivo.

- eu vou te matar Herick Monteses e vou te fazer pagar por ter me vendido.- raiva, é a única coisa que sinto por esse ser.

Juro que vou.

Pego a primeira coisa que vem a minha mão e jogo na maldita imagem do homem a minha frente

barulho.

Uma TV quebrada.

Eu vou te caçar nem que seja no inferno E vou te encontrar.

Vou te cortar em mil e dois pedaços. Vou te amaldiçoar por toda a eternidade.

Meu celular logo ganha vida revelando um número desconhecido que aparece na tela, atendo sem mais nem menos.

Não digo uma única palavra. Espero que o indivíduo do outro lado da linha se manifeste.

- Tellie. Preciso de você agora. - uma voz grossa pode ser ouvida. Eu conheço bem essa voz.

- local, hora e vítima. - são as únicas coisas que saem da minha boca.

Levanto lentamente e sigo até o meu quarto. Abro a primeira gaveta do guarda roupas e pego meu revólver favorito, um branco com manchas vermelhas. Já fiz várias vítimas com ele.

- Edgar Eduardo, ex-presidiário e um grande jogador, ele está me devendo uma boa grana preta a mais de cinco meses, quero ele morto. Hoje, as 2:21 am. Ele estará saindo do cassino da parte norte da cidade. Sua grana será acertada na hora que matar ele, Solane vai te esperar na casa noturna flor das Neves, quando matar ele, mande Solane esconder o corpo. As características dele logo serão enviadas para o seu celular- e a ligação é cortada.

E realmente foram rápidas, chegaram em questão de segundos. Ele era careca tinha duas tatuagem, uma abaixo do olho com símbolo de dinheiro e a segunda no braço esquerdo, uma faca. E a sua discrição dizia que ele tinha 1,69.

Parece que chegou a sua vez Edgar...

E vamos a diversão.

Pego o vestido mais sexy de cor vermelha que tenho e ponho, ele realmente se encaixa bem com meu revólver, ele fica logo a abaixo de minha coxa.

.

Em poucos minutos estou no cassino. Olha para o relógio e vejo que ainda são 1 e 49 am.

Por que não se divertir um pouco nesse cassino?

Não é como se fosse a minha primeira vez em um cassino. Gosto da energia caótica que eles passam e as melhores vítimas sempre são aquelas de cassinos, as que mais temem a morte, as que sabem que vão morrer por causa de jogo e mesmo assim não param de jogar.

O jogo é um vício assim como matar pessoas.

Passo lentamente por várias pessoas, pessoas realmente desinteressantes, pessoas burras, cegas por dinheiro, vazias de alma e de amor. Inúteis.

Olhares indesejados. É isso que eu recebo ao entrar nesse cassino de merda.

Edgar Eduardo.

- te encontrei.- uma risada silenciosa sai de meus lábios.

Ele estava jogando na mesa de poker, está usando um terno verde, talvez sej para dar espanca, não parece estar dando muito certo. Peço ao garçom uma taça de vinho.

- aqui está senhorita.- o garçom estende a bandeja para que eu a pegue. Não gosto de outras pessoas pegando na minha bebida.

Levo lentamente a bebida a minha boca. Ela tem um cheiro estranho.

Batizaram minha bebida.

Me viro rapidamente para outro garçom e lhe peço para que me traga um pouco de gelo.

- aqui está, dois cubos de gelo. - ele abre um breve sorriso ao me entregar o gelo.

- obrigado.

Boto lentamente os cubos de gelo no vinho e eles não sobem... foi batizada.

Alguém quer brincar... então vamos brincar.

Bebo lentamente o primeiro gole do vinho, ele tinha um doce sabor.

Bebo o segundo gole.












Opa, dia bão? Noite boa? Tarde boa??? Ksksksks, oh bem tbm.

Nossa. Hmmmmm. Ela é uma assassina??? Kskskks que bom hien.

pensou se ela tivesse descoberto. Aliás, não ia fazer diferença, ?

Nossa querida Jasminy Tellie tem uma forte imunidade contra drogas.
Tadinha, se drogou várias vezes e o pior que não foi por vontade dela e tals.

Bom espero que gostem é isso..

Patpan.

Demônio De Vermelho Onde histórias criam vida. Descubra agora