capitulo 11

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Jasminy Tellie


- É aqui que você queria chegar madame?- solane fala parando o carro em frente a um restaurante, restaurante vemelho.

-sim- falo enquanto olha para a enorme porta de vidro e umas estátuas de marmo em forma de rosas na frente.

Saio do carro ao mesmo tempo que Solane, entramos pela porta de vidro e o ambiente parece bem movimentado.

Ao contrário do que se aparenta por fora, por dentro ele é bem movimento e bem cobiçado.

- nome?- uma moça pergunta assim que damos 2 passos para dentro do tapete vermelho.

- Jasminy Tellie- falo para ela enquanto olho para o espelho ao lado dela, passo a mão pelo vestido e vejo que ainda está tão vermelho como sempre.

- sua mesa é no segundo andar, chamarei um garçom para acompanhar.- ela ergue a cabeça para nos olhar e dá uma leve inclinada de mão para o garçom que logo vem.

Ele nos guia pelo grande tapete vermelho, subimos as escadas em forma de Z que dá para o segundo andar

Nossa mesa fica em frente a uma grande janela, a mais afastada das outras, que da visão para movimentos de carros e motos

- aqui está- diz o garçom entregando alguns cardápios.

Ele se retira após esse pequeno ato.

- quando você fez uma reserva aqui? - sonale me pergunta virando seu rosto para a janela.

- há 8 horas atrás- respondo dando de ombros e abaixando meus olhos para o cardápio.

Seu rosto se vira para mim e sinto seus olhos fixarem em meu rosto.

Sinto que cada pequeno movimento é uma grande ação de percepção.

- não vai pedir? - ergo meus olhos para ele o encarando.

- sim, irei pedir - seus olhos desviam dos meus e se voltam para o cardápio

Chamo garçom e peço uma fatia de lasanha, e vinho tinto.

- pq está pedindo isso? - solane me olho enquanto termina de pedir uma carne preparada com vinho e assada a brasa.

- gosto de ser fiel ao meu estilo de comida por uma noite. - respondo para ele. Sinto olhos em minhas costas, um arrepio corre. Essa sensação...

É a mesma de anos atrás, pode ser ele.

viro o meu rosto para tras para ver se acho ele, mas não tem nada ali, nem uma única mesa, nem um único sinal de gente, escolhi a mesa mais funda do restaurante justamente por não ter pessoas.

A sensação continua como se fosse me sufocar, tento olhar para uma área mais afastada, mas não vejo ele, não a nada além de mesas.

Olho para solane, ele me encara como se também tivesse percebi esses olhos.

- querida, acho que temos ratos nesse estabelecimento. - sua cara parece ganhar uma leve expressão de diversão.

- sim - respondo olhando para a janela ao meu lado. Comigo vê de longe, um reflexo, mesmo que seja na escuridão, ele está ali.

Me viro para onde estar ele, me levanto lentamente da mesa e vou em direção a ele.

- solane. Me dê a sua arma. - digo para ele em uma só palavra. Meu corpo todo se move como se estivesse sendo controlado por mil coisas.

Solane joga sua arma no ar, pego com uma só mão e atiro de imediato nele.

O som é estremessedor, sinto todas as celulas do meu corpo se mover por um unico objetivo.

Todo o ambiente fica um caos, pessoas gritanto, pratos caindo, medo.

PA, ou tiro é desperado, esse contra mim, sinto passar de raspão por minha bochecha.

- você.... - me aproximo mais e mais da pessoa na escuridão, passo a passo desparo mais e mais um tiro, desparo, tento matar.

  Não, eu tenho que matar.

Sinto outro tiro ecoar pelo local, esse passa de raspão por minha perna. Arde, mas não dói, pelo menos eu não sinto a dor.

Vejo ele, apontar sua arma para minha cabeça, ele dispara. Sinto meu corpo entrar em extremo alerta, aponto minha arma e atiro, nao tem mais nada ali, vou morrer.

Mas, morrerei com gosto.

Meu corpo, minha roupa, minha mente somem, meu corpo cai.

Não morri.

Vejo Solane a minha frente com uma arma, meu corpo esta no chão, ele me puxou para o chão.

-querida, você disse que nao queria morrer.- sua voz sai rouca mas seria, sua expressão é de nada, um vazio, um nada.

- eu nao quero morrer- afirmo a minha questão. Me levanto, ergo meus olhos para frente, e, ele ainda esta ali.

Sinto todo o meu corpo esfriar, sinto minha mente voar, sinto minha respiração parar, aqueles olhos... eram realmente dele....

Tic, tic, o tempo fica mais lento, os passos mais altos, os gritos somem, tudo se cala e meus olhos e os olhos dele se encontram.

- garota, você ainda esta viva - essas são as primeiras palavras que saem de sua boca, que saem da boca de Herrick Monteneses.

Levanto lentamente, seus olhos ainda parecem perantes aos meus, não tremem e nem mudam.

- sim. - falo encarando seu rosto, ele ainda continua o mesmo. O mesmo idiota que eu quero matar.

O silencio prevalece, ninguém fala nada, o silencio é ensurdecedor, nem mesmo eu e nem mesmo ele quebra o contato visual.

- boneca, vamos?- Solane estende a mão para que eu possa pegar.

Sinto os olhos de Herrick passar pela mão de Solane e depois se voltarem para meu rosto.

- sim - coloco minha mão sobre a de Solane, ainda mantenho contato visual com Herrick.

- foi  bom te ver de novo. - sua voz é rouca e forte, seus olhos são claros quando diz essas palavras. Não as respondo, realmente não foi bom te ver dnv Herrick.

Herrick se vira, ele passa a mão  sobre a gravata a ajeitando, vejo jogar a arma  para um empregado e depois sumir

Entrego lentamente a arma para Solane novamente, damos nosso primeiro passo.

Caminhamos lentamente pelo talete vermelho. Entro no carro de solane com sua ajuda.

Solane da partida e vejo o restaurante vermelho sumir diante da velocidade

    .




NÉ QUE EU POSTEI CAPITULO SKSKSKSKSK,, espero que gostem, me desculpem pela demora e pelos erros, meu teclado ta em inglês, ai fica meio difícil assentuar dinheitinho e acertar palavras, mas vou tentar, obrigada.

È isso gentebsjsksksk, bjs, patpan.

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⏰ Última atualização: Apr 07 ⏰

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