capitulo 8

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Jasminy Tellie

- estava ótimo. - falo enquanto termino o meu terceiro gole de vinho, realmente estava ótimo essa carne com purê de batata.

Pego meu novo livro e o abro ali mesmo no restaurante, é um bom lugar para se começar um novo livro.

É meio interessante saber que alguém ou algo pode ser tão comum e tão incomum ao mesmo tempo, gostar e não gostar de livros.

Tem alguém ali

Viro meu rosto pro lado e vejo alguém me encarando, um homem, seus cabelos com mechas brancas, olhos azuis e roupa preta mostrando seus músculos o deixam realmente bonito.

Não sei quem ele é, mas é alguém atraente, chuto até em dizer que é o meu tipo, nós encaramos por vários segundos, sua expressão era gélida, como se me conhecesse, mas mesmo assim não deixasse de olhar.

- idiota - falo para ele atrás vezes do vidro, para ele pode não ter som, mas tem a mímica da palavra, para mim tem o som. Sua expressão muda de um instante para o outro, seu corpo se move para frente da janela me encarando. Minha respiração se desespera, uma sensação de morte, medo... assassino, ele é um assassino.

Diferente, ele para, seus olhos não estão mais focados no meu e sim mais além, ele está olhando para trás de mim, algo que eu não vejo, alguém que eu não vejo.

Viro para ver oq q ele está olhando, não há ninguém lá, sumiu, não tinha ninguém atrás de mim, só uma mesa vazia, viro para ver o homem a minha frente e sua sumiu... ele desapareceu como vento igual apareceu.

- seja lá oq for que ele viu aqui, ou quem ele viu, eu vou descobrir... - me levanto da mesa deixando o dinheiro e a gorjeta do garçom simpático sobre a mesa e passo pelas porta contudo.

Pego meu celular e disco o número de Solane, chama por alguns segundos e logo a voz rouca e bem suave de solane pode ser ouvida

- oi boneca... - sua voz sai como se tivesse acabado de acordar.

- estava dormindo?- pergunto sem rodeios, viro a minha cabeça para o lado procurando aquele homem misterioso, preciso saber quem é ele.

- bem... estava, mas esse não é o assunto querida, oq q você quer? - sua voz agora ganha mais vida, quase como se o sono já tivesse ido embora, sumido.

- quero que você invada as câmeras de segurando do restaurante culinária do chefe. Tinha alguém lá, tinha algo lá. - digo entrando na terceira rua que eu vejo, sei que ele está por perto, sinto que consigo achá-lo.

- okay, vou te mandar o vídeo na hora em que eu encontrar boneca, passa aqui em casa às 20h, por favor - sua voz sai como uma súplica, mas sei bem que não é, ele quer algo.

- Talvez eu passarei aí, não espere por mim. - desligo a ligação e boto o celular no bolso.

É a quinta rua que eu já entro e ele sumiu... ele simplesmente sumiu do mapa.

Está perto do meu apartamento, é uma boa ideia voltar para casa.

Ando as 3 ruas seguintes e paro de frente do prédio aonde moro.

Passo pela portaria e entro no elevador e subo até o oitavado andar, abro a porta e adentro para o meu apartamento.

Me jogo no sofá e durmo.

~•♤•~

Já são 17:30, mesmo com tanta relutância me levanto do sofá e vou para o banheiro, mesmo que eu realmente não seja a hora certa de ir para a casa de Solane, ainda é uma boa hora pra se arrumar, mesmo que ainda falte 2hs.

Pego um moletom simples e vermelho, gosto realmente de vermelho, combina com o meu tom de pele amarronzado e visto após banhar.

Saio do meu apartamento fechando a porta, vou de encontro com o elevador entro.

Já devo estar no 3 andar e entra uma criança.

- oi tia - é um menino pequeno e fofo, seus olhos são castanho claro e sua pele é parda e sua altura chega no máximo até a metade do corpo.

- Oi - digo olhando nos olhos da criança.

- você poderia me levar até o hospital? - sua voz é baixa e suave, mas sua expressão é séria, a algo mais ali.

- não - digo virando o rosto para ver em que andar já estamos.

- o quê? - sua expressão mudou de contraste, acho que ele realmente esperava que com uma carinha fofa e dois beijinhos talvez poderia me fazer querer levá-lo para o hospital.

- não quero levá-lo a algum hospital, não é minha responsabilidade, vá chamar seu pai ou sua mãe - digo enquanto saio do elevador, já estamos no térreo, não quero levar essa criança a algum lugar, não tenho interesse em crianças.

- mas tia... - sua voz sai como se tentasse me convencer com pavras.

- não sou sua tia- o derroto com um olhar e uma palavra, não estou mentindo nem nada.

- cadê sua mãe? - pergunto para ele, seu rosto muda, sua expressão congela como se fosse algo que não pudesse explicar ou menos dizer.

- ela está no hospital, por isso que eu quero vê-la, não tenho um pai, ele morreu a alguns meses. - olho para ele, minha expressão continua a mesma, não tenho realmente oq fazer por ele.

O rosto do menino ganha uma nova cor, olhos vermelhos, ele quer chorar, não quero que essa criança chore aqui. Pelo menos não na portaria.

- está bem, vou te levar para o hospital.

~ °●°~
















Oiiiiii, boa tarde, boa noite e bom dia
Estou aqui passando para avisar que vai ter um novo capítulo talvez ainda hoje, ou amanhã, ou semana que vem, ou mês que veeeem.

Boooom dia

Demônio De Vermelho Onde histórias criam vida. Descubra agora