capítulo 3

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Jasminy Tellie

Termino lentamente o meu terceiro e último gole. Se essa droga fosse mais forte, talvez me afetaria.

Mais um ponto para aquele hospício, me afundo em drogas abusivas me fazendo ter um ótima imunidade a drogas.

Finjo ficar meia zonza, não demorou muito e um homem de terno preto e barba que logo se apressou em se aproximar de mim.

- oi linda, como é o seu nome? - o homem deu um breve sorriso galanteador enquanto estendia a mão..

- o meu nome é Julieta. - minto na maior cara de pau que eu consigo.

Canbaleio para o lado esquerdo.

- você está bem Julieta? Você não que ir pra um lugar mais reservado? - sua voz é doce mas o seu olhar é lascivo, seu olhar é nojento.

Nojo, nojo, nojo. Tenho nojo de você.

- hm... não sei, talvez seja perigoso.- faço minha voz sair mais doce que o normal. Giro minha cabeça lentamente para o lado esquerdo para parecer mais submissa.

- vamos, não vai ser perigoso. Aliás, eu nem me apresentei, meu nome é Julios.- ele pega suavemente meu braço, tanto eu quanto ele sabemos que o seu toque não foi suave.

Julios. Que nome patético.

- hmm... pode ser... prazer julios.- minha voz falha em alguma partes. Tenho que parecer o mais convincente possível.

Ele me conduz até uma sala mais afastada do ambiente local e completamente vazia.

Suas mãos bobas começam lentamente e ganham movimentos desproporcionais.

- hmm... está gostando querida?- sua voz sai mais como um sussurro de cachorro do quê de gente.

Não, não estou babaca.

- hmmm, por favor, pare.- peço docemente. Ele não correspondeu ao meu pedido.

Suas mãos bobas foram aumentando e logo beijos nojentos foram distribuídos por meu corpo. Beijo intensos e vorazes.

- por favor pare... hmm, isso não é certo.- minhas palavras o fizemos rir. Ele não parou e nem mesmo se distanciou. Ficou mais perto e desceu lentamente a alça de meu vestido vermelho.

- ah querida, você é tão linda. Nunca vi ninguém como você, cabelos cacheados, pele escura e olhos âmbar. Uma deusa. - sua voz sai entre beijos.

- pare!!- me debate sobre ele mas foi uma tentativa em vão. Ele logo solta uma risada estridente.

- querida, não seja tola. Você é só minha e só estamos eu e você aqui... eu sou o monstro e você a presa.- sua voz agora toma uma proporção devastadora, uma risada macabra pode ser ouvida de seus lábios.

Desço lentamente minhas mãos até a coxa pegando o meu preciso revólver. Lindo como a luz... luz, esse será o seu nome. Luz.

- acho que você não calculou bem. Eu sou o monstro e você a presa. - digo após lhe dar um joelhada o fazendo cair no chão com as mãos em seu amiguinho.

Ui, essa doeu até eu mim... mentira.

Um grunhido de dor saiu de sua boca e uma risada estridente da minha... ah homem besta.

Demônio De Vermelho Onde histórias criam vida. Descubra agora