O Nascimento De Uma Lenda

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Shinobu por sua vez, usando seu próprio sangue e a orientação de Kanzaki obtém êxito em extrair o veneno de Infecctum, aquele que morreria em breve acaba por ser salvo pela rainha dos venenos, por outro lado ele se sentiria um pouco mais fraco por conta da perda de sangue.

Enquanto Shinobu e Infecctum enfrentavam a descida íngreme, Kanzaki fala com Shinobu em sua voz interior, porém; antes que pudesse continuar aquela enorme rocha ameaçava a vida de ambos.

— Srta. Shinobu, estou sentindo uma presença muito forte logo a frente.

Por outro lado, Infectum também sentiria as palavras de Amara em sua mente.

— Parece que finalmente encontramos alguém interessante, Infecctum._

Infectum e Shinobu permaneciam fugindo daquela rocha ladeira a baixo, não havia buracos para se esconder, não havia espaço nas laterais, a única solução era correr enquanto a Rocha ganhava cada vez mais velocidade a medida que a descida se tornava mais íngreme se tornava cada vez mais difícil manter o equilíbrio.

— Pelo visto vocês estão com problemas.

Com a força de um soco a mulher misteriosa lançou uma rajada de ar que partiu a Rocha em pequenos pedaços salvando a dupla de aventureiros.

— Permita-me apresentar, me chamo Deyse, sou a quinta calamidade. — Sorria.

— Eu estive observando vocês por um longo tempo, Infecctum e Shinobu. Vocês são duas joias raras com um potencial brilhante e toda essa persistência e poder de vocês chamaram a atenção da organização. Eu sei que pode parecer estranho eu aparecendo do nada e falando isso, ainda mais depois do que aconteceu com aquele paladino não é? Mas se tem interesse em ouvir minha proposta venham comigo, vamos ter uma conversa amigável.

A presença daquela pessoa não parecia ser hostil, mesmo suas vozes interiores não falando nada, um sentimento influenciado por elas podia ser sentido em Infecctum e Shinobu.

Kanzaki sugere que você aceite a oferta

Amara sugere que você aceite a oferta

Infecctum e Shinobu pareciam profundamente agradecidos por aquela mulher, decidindo seguir Deyse o que a deixou bastante feliz por não ter havido resistência.

— Fico feliz, não se preocupem, irei explicar tudo.

A dupla foi levada até uma sala, o lugar era bem limpo e estruturado e nem mesmo parecia fazer parte daquela masmorra, era como se fosse um escritório de uma empresa famosa.

— Bom, Infecctum e Shinobu, sei que vocês têm muitas perguntas, mas infelizmente nosso tempo é curto. — Ela se ajeitou na cadeira.

— Sim Infecctum, temos conhecimento desse guardião e inclusive estamos lutando com ele agora. Somos 10 de nós, 10 calamidades, entretanto desde que começamos nessa masmorra infelizmente dois de nós morreram abrindo dois lugares para serem ocupados. — Ela se levanta de sua cadeira oferecendo um pouco de chá para ambos.

— Mas antes de qualquer coisa, irei explicar um pouco sobre nossos objetivos.

— Não sei se você sabe, mas tudo o que está acontecendo agora é por simples medo, a balança do universo está totalmente desequilibrada e tudo está sendo criado infinitamente para diversão dos Deuses e sem controle guerras estão acontecendo em todas as dimensões incluindo essa enquanto eles apenas se divertem. Existem muito mais coisas dentro disso, mas por hora vocês só precisam entender isso para não surtar; mas enfim, nosso objetivo é libertar Amara e equilibrar isso novamente, apesar que seja apenas um pouco... Bom, para isso estamos reunindo cristais, sabemos que um está com você Infecctum, outro está conosco e o ultimo ainda é desconhecido... Essa masmorra já foi completamente dominada por nos e tudo o que resta é os cristais, então eu lhe pergunto, você nos ajudará? Em troca eu lhe darei a você e sua amiga o direito de se juntar a nós... — Disse Deyse, mas Infectum respondeu.

— Deyse… Respeito muito as Calamidades e o que representam, e devo ressaltar que você em especial por nos dedicar seu tempo em tão bom tratamento. Mas não me interesso em fazer parte disso. No entanto, nunca me recusaria a me aliar, não como um de vocês, mas com vocês. Enfim, fico feliz em ajudar com a libertação de Amara, mas não desejo me tornar uma Calamidade e preencher a lacuna dos seus falecidos companheiros.

Deyse olhava para Infecctum e era nítido o desapontamento em seu rosto, de modo que ela se levantou e olhou fixamente para o rapaz. — Infecctum, normalmente eu sou neutra em resolver as coisas. — Ela coloca suas mãos sobre a mesa, aquela mulher aparentemente era calma, mas ao ser recusada por Infecctum a sua raiva justificável veio a toma nem mesmo esperando a resposta de Shinobu.

— Receio que você não entenda sua situação. Eu salvei sua vida, portanto saiba que posso tirá-la, afinal minhas ordens originalmente eram para matá-los.

A mulher com um estalar de dedo bloqueia qualquer tentativa de fuga daquela sala.

— Sinceramente, eu odeio usar violência e não, isso não é uma ameaça. Mas quero que leve em consideração duas coisas, primeiro, eu salvei a vida de vocês dois, você está simplesmente sendo ingrato e pensando apenas em si, se não fosse por mim já estaria morto. Segundo, se eu simplesmente deixar você ir quem vai morrer sou eu, então Infecctum e Shinobu, estamos diante um impasse aqui ou você joga fora sua ingratidão e se une a nós, afinal você estaria morto se eu não tivesse lhe salvo e evita seu destino, afinal se você fizer parte da organização eu não precisarei matá-lo ou você mantém sua ingratidão com a pessoa que salvou sua vida e lutaremos até a morte, mesmo eu odiando isso, o final será sua morte.

Por outro lado Amara apenas responde Infecctum. "Faça o que quiser, você já tomou uma péssima decisão, não venha me consultar agora". Após isso a conexão mental com Amara é cortada.

— Além disso Infecctum, mesmo que você consiga me matar aqui e se livrar disso, as informações que lhe passei não foram quaisquer coisas, há um motivo para os deuses não poderem intervir na nossa causa e agora que vocês dois sabem eles vão ir atrás de vocês também.

A guarda da mulher como sempre era elevada naquela sala com 15x15.

— Bom, e então Infecctum qual vai ser? Ah é... Não me venha com meias palavras, são essas duas opções apenas. Lute comigo e me mate ou morra enfrentando os deuses e não sei mais o que ou se alie a nós.

Shinobu ainda tinha o livre arbítrio, mesmo não dando uma resposta a calamidade olhou para ela.

— Shinobu, desde que eu venho lhe observando eu sei que você é uma personagem incrível, eu realmente não quero matar você, o Infecctum até que é tranquilo matar, mas você eu realmente não queria, então... Olha, eu tenho guardado todos os livros de habilidades da sua classe especial, sei que você precisa deles, se você se juntar a nós eu lhe darei todos eles...

Dito isso ela parecia fazer um sinal de mãos fazendo surgir uma linha verde que parecia se conectar ao peito da garota.

— Pergunte para si mesma. — O que poderia ser um pouco enigmático se quebra com as palavras da voz interior de Shinobu.

—Ela está falando a verdade. — Ela diz.

A irmã de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora