A Batalha Final

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Shinobu que no momento considerava suas opções percebe que Infecctum se recusava a aceitar tal proposta e o clima continuava a se tornar mais tenso. Seus pensamentos estavam tão distante que nem pôde perceber o clima de batalha que estava se formando na sala, mas algo chama sua atenção. Ela... ela tinha os preciosos livros que Kochou tanto desejava obter, sua expressão facial que atualmente estava em estado de neutralidade, fora foi modificada para um semblante surpreso, notoriamente destacado em seu físico delicado.

"Como... mas como ela tem os livros da classe "Rainha dos venenos"? Pensou.

Indagou-se a pequena consigo mesma, sem desviar por um segundo sequer seus olhos daquela moçoila, a aventureira logo voltará a realidade em seguida, não tardando-se em ajeitar sua compostura e seriedade como de anteriormente, contudo, às ações não foram finalizadas, e a nossa Shinobu é mais uma vez pega desprevenida, dessa vez, a humana notará uma linha verde que parecia interligar em seu busto, dando continuidade com sua serva espiritual, confirmar a veracidade dita por aquela jovem. A borboleta, em primeira instância, suspirou-se profundamente, sua estratégia foi totalmente deixada de lado, aquela calamidade, sabia de muito mais do que ela e Infecctum  poderia ter conhecimento até então.

— Certo... — Entretanto, quando Shinobu estava prestes a continuar Infecctum tomava a frente da negociação.

Surpreso pelo descontentamento de Deise, Infecctum mantém a guarda alta diante do cenário enquanto a calamidade no que lhe concerne demonstrava seu desaponto quanto a mim e fazia mais uma sugestão para Shinobu, contudo não parecia ter tanto interesse em me manter vivo.

— Bom, Shinobu e eu poderíamos ficar a salvos sem seu auxílio, estávamos poupando esforços, mas claro, ainda lhe agradeço. Mas enfim, quanto a me unir com você, receio ter de recusar, perdão, mas não julgo lhe dever nenhum favor. —

Dito isso, ao terminar de seu proferir, de repente Deyse que normalmente expirava e inspirava, sem aviso, tem parcela de seus pulmões inundados de água até que sua memória motora natural tranca a garganta para evitar a entrada de mais líquido. Agora, a sala toda se encontrava totalmente inundada e Deyse flutuava em meio à água, independente do quanto nadasse para alguma extremidade em prol de buscar por apoio ou firmeza.

Shinobu e Infecctum, não eram afetados. O fato, é que uma cúpula de 60 m³ havia sido formada no recinto, logo, suas extremidades se encontravam fora do mesmo, e sendo elas a única forma de quebrar a magia, Deyse teria que ser obrigada a desfazer o que nos selava na sala para destruir a cúpula acertando suas bordas, me matar antes de se afogar ou destruir a sala e minha cúpula junto. No geral, essa era a estratégia do rapaz, restringir as capacidades da moça no local apertado, visto que naturalmente tenho certa vantagem nesse tipo de ambiente.

Após a criação da cúpula d'água, rapidamente Infectum se moveu por entre o recinto como se andasse por terra, e chegando à porta da sala, esperando que Deyse libertasse a saída para destruir a magia, carrego Shinobu comigo para que ela não fosse acertada, e fitando Deyse digo:

— Contudo, julgo vossa soberba. —

Dito isso, ele moveu ambas as mãos para frente lançando na direção da mulher seu  <Julgo de Estige> uma onda de fogo avassaladora que varre a sala consumindo tudo à sua volta e carregando consigo o que encontra pelo caminho, inclusive a calamidade. Sua onda de fogo não é apagada pela água de âmago mágico, que por sua vez, não possuí a capacidade de evaporar, então Deyse experiência em sua pele algo que seria fisicamente impossível, no caso, uma água acima do ponto de ebulição que não evapora, acatando em uma fervura que facilmente causa queimaduras de terceiro grau ao contato, por conta da cúpula não afetar a mim e Shinobu, permanecemos sem sentir essa pressão.

As ações de Infecctum não causavam um único arranhão naquela entidade, a água quente simplesmente desaparecia com um único estalar de dedos de Deyse.

— Nessa sala, jovem. Eu controlo tudo.

Nesse momento a situação estava complicada e se era possível notar isso pelos olhos de Deyse, ela iria matar Infecctum ali e agora, entretanto rapidamente Shinobu retomou a negociação e interviu, talvez por pura ambição em possuir conhecimentos ou simplesmente para salvar seu aliado.

Certo, senhorita Deyse; Eu aceito a proposta e me torno uma calamidade, porém... tenho um pedido, quero que deixe ele vivo, até porque, ele mesmo citou que ajudará. E... E se a senhorita concordar... me faço como "moeda de troca"; É só que, ele é meu companheiro e não posso deixá-lo morrer assim. Infecctum.

A morena, se vira em direção ao seu aliado, o mago poderia notar que Shinobu estava diferente e confiante em suas próprias pronúncias; a Rainha, movimenta o seu braço direito para a frente em linha reta na direção de seu único companheiro de missão, aonde sua mão especificamente, estava estendida para ele, determinada, Kochou deu continuidade em seu proferir.

— Infecctum, me dê o cristal... você não precisa mais carrega-la; por favor, meu amigo. Quero provar que não estou mentindo aqui. —

Direta e sem rodeios, a Rainha dos venenos, Shinobu Kochou se manteve somente na espera da resposta de Feenlost, acreditando -se que iria ouvir palavras animadoras do aventureiro em questão, ela não estava hesitando em suas ações, e nem pretendia voltar atrás com sua pronúncia dita e concluída posteriormente.

Diante aquela situação o cristal reagia a vontade de Shinobu, Infecctum sabia que ele morreria se não o fizesse, seguindo a vontade de Amara ele lhe deu o cristal...

A irmã de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora