CAPÍTULO 3

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CURTE E COMENTA, COMO SE O PROXIMO CAPÍTULO DEPENDESSE DISSO. — PODE APOSTAR, ELE DEPENDE.

[...]

AURORA

Meu netinho é uma fofura. Moreno, com os olhos verdinhos como os do meu filho, e simplesmente quero levar para minha casa e não o devolver. Não lembro se já senti maior emoção na minha vida, porque foi além de simplesmente segurar meu neto, foi a prova da minha melhora, ter a confiança de tê-lo nos meus braços, sem medo dos músculos fracassar e deixá-lo cair é algo que ultrapassa o sentido de tudo.

Esse é o bebê lindão da vovó. — Eu seguro com cuidado, e aprecio o pequeno sorriso banguela do meu nenê. — É sim! Você é meu gostosão. — Murmuro apaixonada por esse bombom lindo.

Eita! Só não tenho medo se essa criança sumir, porque serei exatamente quem foi a sequestradora. — Vera divertisse, mesmo não deixando de mostrar sua alegria em ver minha melhora. — Esse macho tá te fazendo milagres, em sogra. — Sinto minhas bochechas arderem, e aperto os olhos em direção a minha nora.

— Vai procurar o que fazer mulher. Me deixa babar no meu neto, lindo. — Esnobo, tentando ignorar sua insinuação. — O único homem lindo que quero, está aqui nos meus braços. Esse moreno lindo e cheiroso. — Ela solta uma gargalhada, saindo em direção ao seu escritório.

Meu netinho já tem um mês, e é a coisinha mais incrível e fofa que já coloquei meus olhos. A primeira vez que segurei, o meu Léo que me perdoe, mas, foi cem vezes mais intenso do que quando segurei meu filho. Não estou dizendo que amo menos minha cria, porém, estou levando em consideração minha idade na época, e também toda a minha história até agora, e não consigo especificar a magnitude dos meus sentimentos.

[...]

— Tia, você está linda. — Susana me elogia animada, me vendo pronta para ir a clínica. — Vai matar o doutor, coitado. — Insinua, me fazendo rir.

— Não seja boba garota. — Meu coração acelera, mas tento ignorar a situação costumeira.

O doutor meche comigo, causa sensações no meu corpo que vai além da normalidade, porém, eu não consigo me afastar ou controlar isso. Reginaldo é incrivelmente atencioso, seus sorrisos e cuidados, fazem meu estômago estranho, porém, apesar dos seus olhares aterradores, nunca demonstrou um maior interesse, então vejo minha realidade e inseguranças me apertando aos montes.

Quando chego ao consultório, ele já me espera com seu sorriso aconchegante, e como virou um hábito natural, dá um beijo demorado na minha testa, enchendo meus pulmões com seu cheiro incrível e instigante.

— Como está? — Seus lábios torceram em um sorriso, que faz entre minhas pernas pulsar.

— Empolgada. — Admito com entusiasmo renovado, porque estou cada dia sentindo-se melhor.

— Que bom. — Sorriu divertido. — O aumento da quantidade de sessões, realmente estão te fazendo muito bem.

E como estão! — Observo as costas largas, os braços veiúdos e a forma como se movimenta com destreza. Se o negão fosse menos gostoso, tudo seria tão fácil, mas não! Deus tinha que me mandar um homem além de competente, um provável semideus.

— Aurora! — Chamou minha atenção, e passo a mão rapidamente na boca, para conferir se não estou babando, já que com água na boca, pode apostar que estou muito. — Tudo bem? — Deu um sorriso de lado, que foi como uma carícia na minha b...

Meu Deus! O que está acontecendo comigo. Minha sorte é que meus pensamentos são particulares, porque o mundo não precisa saber, que por trás da cadeira e das roupas discretas, sou uma safada. Ao menos em pensamentos, não é mesmo?! A tempos não tenho um orgasmo descente, e isso é horrível.

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