CAPÍTULO 7

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REGINALDO

Suspiro inquieto, minha cabeça em um verdadeiro rebuliço. Sei que estamos a apenas um mês juntos, porém, quero que a Aurora confie nos meus sentimentos, porque eles são intensos e tão puro quanto o amor que sinto por ela, e não quero imaginar que de alguma forma eu deixe transparecer que não desejo minha mulher.

Eu desejo. Caramba, desejo tanto que dói. Desejei muito antes de ter uma chance com ela, porque apesar de nunca ter sido mulherengo, sempre tive uma outra diversão esporádica, e desde que vi um deslumbre da minha garota, nada mais me atraiu o suficiente, e nem percebi o tempo passar, pensando sempre em como seria quando tivesse minha loira nos meus braços, meu cacete enterrado na sua boceta doce e meu prazer sendo entregue a suas curvas hediondas de tão perfeitas.

Um ano inteiro sem tocar em outra mulher, porque a única que desejo é ela, e isso não me frustra em nada, mas, por um instante ela pensar que não desejo me afundar em suas curvas delicadas, me deixa furioso. Eu gozei na minha roupa, porque vê-la tremendo de prazer, foi demais para meu psicológico, e ela veio com aquela história maluca que não a desejo.

Quero poder ir com ela com tempo e cuidado, não uma rapidinha em horário de almoço. Pelo amor de Deus, é minha mulher que estamos falando, e claro que quero ela mais que tudo, porém, não vou ser imprudente e não cuidar dela direito, e também o aparelho vai ser importante para ela, e não podia deixá-lo ser colocado ao Deus dará na clínica, mesmo que isso fosse uma surpresa, tudo bem ter contado, o importante é que ela mudasse aquela ideia ridícula.

Minha mão está coçando para amaciar aquela carne gostosa de sua bunda gorda, e não me sinto péssimo por isso, porque ela merece. Eu amo minha Aurora, e quero fazer o possível para que ela deixe essa insegurança de lado, e tenha confiança que sou dela, sem história nenhuma ou hipóteses sem noção.

Não vou imaginar que um dia iremos terminar, porque se isso fosse uma chance, não estava nem mesmo começando, não estava confiando nos meus eternos sentimentos. Foda-se! Minha cabeça está doendo, porque tudo que quero agora é voltar para nossa casa, e saborear cada parte dela e depois socar com força, até que aprenda que ela é a única que desejo. Por que diabos ela acha que não a desejaria? Devo não está sendo convincente, porém, posso melhorar isso, afinal me contive bastante, no nosso primeiro mês de namoro, para não parecer um velho pervertido, mas, agora, acabou contenção.

Quando chego um pouco mais tarde que o costume, encontro minha garota um pouco nervosa, me olhando hesitante. Sei que acha que estou bravo, e não vou mentir e dizer que tudo bem e não estou. Eu estou pra caralho! Eu estava no torpor do sabor dela na minha boca, sentindo seus gemidos manhosos ainda assediando e se instalando no mais íntimo da minha mente, se marcando como as lembranças que jamais irei esquecer, quando ela faz uma coisa daquela.

— Amor. — Sua voz suave, me faz estremecer e acalmar minha raiva rápido, em especial quando me chama assim. — Ainda está bravo? — faz um beicinho safado, que me faz estremecer e quebrar ainda mais minha raiva.

— Pode apostar que estou. — Suspiro indo até ela e me abaixando para beijar seus lábios doces. — Como passou a tarde? — Pergunto acariciando seu rostinho bonito e corado.

— Triste porque magoei você. — Eu observo suas feições, não gostando de imaginar que ficou triste, porém, não vou tirar o chapéu tão fácil.

Como ela não percebe que sou louco por ela? Quando estamos juntos, tudo o que quero é tê-la o mais próximo possível, e as vezes me torno um bobo, porque não consigo me concentrar em nada além do seu sorriso encantador, e quando estou longe, me torno quase um imprestável, querendo respirar ela.

Isso talvez nem seja saudável, porém, foda-se! Estou me tornando mais exagerado que o Cazuza, e não me culpo por isso. A culpa é toda dela, e sua punição vai ser me aceitar no seu pé até não existir mais.

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