CAPÍTULO 2

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Dr

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Dr. REGINALDO

Eu sinto meu peito ansioso, sabendo que hoje ela estará aqui. Isso é tão antiético, que me sinto envergonhado, porém, quando eu vejo seu sorriso lindo e a expressão de prazer enquanto cuido dela, faz meu corpo arder e desejar o dela. Poderia estar esperando no consultório, porém, minha ansiedade me arrasta até a recepção para esperá-la e nem ao menos me julgo por isso.

— Bom dia Doutor. — Os olhos verdes brilhantes me encontram com empolgação, e sorri para ela.

— Bom dia meninas. — A morena miúda e sorridente me olha com certa curiosidade, antes de sorri enigmática.

— Bom dia. Vou estudar na sala de espera, então. Se comportem. — Insinua divertida, antes de correr rápido, abandonando a mulher corada a minha frente.

— Às vezes, eu quero matar ela, mas aí, eu desisto. — Aurora suavizou divertida, antes de acelerar a cadeira até próximo a mim.

— Tudo bem. — Dou de ombros, admirando um pouco mais seu sorriso bonito, e suas bochechas rosadas.

Tão linda. — O elogio fica preso na ponta da minha língua, e sigo para cuidar dela.

Mesmo sabendo que ela poderá guiar a cadeira até o consultório, faço questão de guiar, sendo agraciado com seu perfume perfeito me deixando inebriado e envolvido. Aposto que não é exatamente um segredo para os funcionários da clínica, que tenho algo com Aurora, e mesmo que não seja verdade, não irei mudar isso. Ela é cativante demais, e aposto que teria sempre algum engraçadinho encantado por seu sorriso doce e suavidade. 

— Vou precisar de ajuda. De novo. — Revirou os olhos, porque a fujona me deixou com a responsabilidade de trocar as roupas da Aurora.

— Sem problemas. Ela está estudando para o vestibular, e parece bem empenhada. — Observo, tentando ocupar minha mente com qualquer outra coisa que não seja o fato de estar deixando a bela mulher seminua a minha frente.

— Sim, está tentando para arquitetura. Meu filho disse que pagaria, mas, ela quer por ela mesmo. — Sua voz é carregada de orgulho, e sorri satisfeito por isso.

— Vocês são ótimos com ela. — Observo, conhecendo parcialmente a história deles.

— Ela nos faz bem. O Leonardo, é como você sempre ver, as vezes tão fechado e sério, mas, aquilo ali é somente fachada, porque meu filho é um amor e a Susana consegui atormentar sua cabeça, e fazer ele entender o que é ter uma irmã, já que não teve essa oportunidade. — Continuou, como também quisesse ignorar o fato que está ficando rotineiro.

Eu sempre fui muito exigente no meu trabalho, e odiava que algo fizesse perder tempo, antes de ir até a sessão, porém, amo o fato de ter que preparar a Aurora e poder conversar com ela e conhecer cada dia mais.

— Às vezes, é bom alguém para fazer a mente trabalhar diferente. — Soltei o ar devagar, percebendo que finalizei a sua troca. — Vou colocá-la na maca. — Pego ela com facilidade, antes de deitá-la de brusco sobre o colchão.

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