CAPÍTULO 12 FINAL

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AURORA

Eu e Reginaldo tomamos banho juntos, e depois ficamos de namoro deitados, esperando dar seu horário para o trabalho. Eu amo ficar assim com ele, e nem me importo por ele está morando comigo, sem nunca ter realmente pedido isso. Não tem quem reclame de um homem desse, pelo amor de Deus! Somente em pensar nas suas agilidades de girar e mexer comigo, até me ter gozando como uma mulher viciada, já me tem molhada e desejando, ainda mais quando estou vendo-o peladinho a minha frente. 

— Quando eu vier, trago algo para jantamos. — Comenta enquanto se veste, e eu babo admirando seu corpo lindo e duro. — E depois janto você?

O que? — olho para ele meio chocada, e ele gargalha.

— como você. — Concluiu sorrindo safado.

— Vai trabalhar, homem. — Desdenho rindo.

— Amor, você viu meu relógio? — Pergunta procurando na gaveta da cômoda.

— Não. Aquele dourado, você usou na sexta-feira passada. — Aviso, pegando meu celular para ver se tem mensagem do meu filho. — Já olhou no banheiro?

— Já. — Admitiu pensativo. — Estou procurando desde o início da semana, mas não vejo em lugar algum.

— Seu apartamento. — Indico e ele sorri negando.

— Dois meses que não entro naquele lugar. — Assume sem vergonha alguma, me fazendo se opor rindo. — Bom, eu tenho que ir. Depois procuro direito. — Deu de ombros, vindo me beijar.

— Bom trabalho, e mais tarde nos vemos. — Prometo e ele sorri dando mais um beijinho. — Te amo.

— Te amo. Qualquer coisa me liga. — pediu e assunto ainda admirando meu homem bonito.

Reginaldo saiu, e como não estou com sono, faço a arte que ele me proíbe de fazer sozinha, que é sair da cama para a cadeira. Eu amo fazer isso, porque mostra que estou melhorando sempre mais, e nunca aconteceu nenhum incidente. Já na minha cadeira, resolvo procurar o relógio dele, já que sei que ele só lembrará novamente quando precisar usar. 

Homens!

Procurei em todos os lugares acessíveis possíveis, e suspiro frustrada por não encontrar, então resolvi olhar na minha caixinha de joias, caso alguém tenha colocado lá. Abro a caixinha de madeira, e me assusto dando a falta de várias coisas, como os brincos que meu marido me deu no dia do nosso casamento, a correntinha que Reginaldo me deu quando trouxe um buquê de flores para mim, e até mesmo minha aliança e o aparador dela. Pensando melhor, não vi nenhuma das pulseiras do Reginaldo, e nem os seus anéis.

— Tia! Aconteceu algo? — Susana entra, jogando sua bolsa no chão próximo a porta e vindo até mim.

— Sumiu algumas coisas da minha caixinha. — Assumo incerta, não sabendo o que pensar sobre isso.

— Sério? — Olhou incrédula para a caixinha e pegou para olhar. — Suas alianças, tia. — Arregalou os olhos surpresa, e depois baixou o olhar sem jeito. — Eu sempre estou aqui no seu quarto, mas, juro por minha mãe, que não fui eu tia. — Seus olhos já estão cheios de lágrimas, e puxo minha menina para um abraço desajeitado.

— Eu não pensei em você, querida. — Neguei incrédula, por ela pensar algo assim. — Você é minha menina, e confio em você.

— Obrigado, tia. — Beijou meu rosto de forma aliviada. — É que, bom, eu não tenho o melhor histórico, e pensei que seria natural da senhora duvidar de mim. — Baixou o olhar envergonhada.

— Meu amor, nunca baixe a cabeça por seu passado. Ele fez você vir até nos, e, sou feliz em tê-la como filha. — Declaro, e ela funga toda chorosa me abraçando apertado.

QUERIDA PACIENTE |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora