CAPÍTULO 5

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COMENTA O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO? — PRECISO! :/ TO CANSADA E CARENTE KKKKK

AURORA MAGALHÃES

Acordei com meu rosto pressionado junto a uma superfície dura, e todas as lembranças da noite anterior vem em cheio a minha mente. A declaração do Reginaldo, os beijos, o aconchego do seu corpo e das suas palavras fácies e seguras, quebrando meus medos e percebendo que não estou falando com alguém inseguro e imaturo, e sim o homem que está ciente do que está se metendo. Não é fácil iniciar qualquer tipo de relacionamento, porque devemos confiar em depositar expectativas, e como obviamente não depende apenas uma das pessoas, é como andar em um campo minado, e quando está em uma situação como a minha, é ainda mais inquietante. 

— Bom dia, meu nascer de sol. — Inspiro profundamente no seu peito e sinto ele sorri, seus lábios na minha testa. — Acho justo dizer, que seu filho está na sala, e acho que está muito furioso. — Concluiu, me fazendo arregalar os olhos em um susto.

Meu Deus! — Sussurro nervosa, sem saber como contar tudo para o Léo. 

— Acalme. — Riu me fazendo olhá-lo, e me dá um beijinho nos lábios. — Está tudo sobre controle. — Deu uma piscadela descontraída, mas no fundo dos seus olhos negros, via uma ansiedade. 

— Eu preciso me arrumar. Se a Selene tiver saído, pode chamar o Léo, para me ajudar. — Peço envergonhada, sabendo que tenho que tomar meu banho e fazer minhas higienes matinais.

— Claro. — Sorriu em entendimento e pegou meu queixo. — Por enquanto, chamarei um deles, mas, saiba que quero aprender como fazer isso também. Porque pretendo acordar com você, e não quero ninguém mais tendo que cuidar de você, além de mim quando isso passar a acontecer. — Declarou levantando-se, seu corpo grande com roupas amassadas e a frente da calça marcando em uma bela ereção matinal.

— Como sabe que meu filho está na sala? — Ele coçou a cabeça sorrindo.

— Ele entrou aqui, com seu bombozinho. — explicou e sinto meu rosto esquenta de vergonha. — Até logo, bebê. — Piscou, antes de caminhar em direção a porta, me fazendo soltar o ar devagar e sorridente.

Isso parece bom, muito bom. — Sussurro comigo mesmo, tocando os lençóis com o cheiro dele forte e intenso. 

— Muito bonito, em dona Aurora. — A voz do meu filho chama minha atenção, e arregalo meus olhos para ver ele me olhando de olhos apertados. — Eu passo um dia longe, e você já consegui me surpreender.

— Não sabia que estava bonita assim meio assanhada enquanto acordo, mas, se assim for, ficarei mais vezes. — Gracejo, tentando tirar qualquer clima estranho. — Vamos me ajudar?

— Tudo bem. — Suspirou me olhando, e veio até bem próximo. — Não vou perguntar se tem certeza, porque sei que tem. Por favor, você é a mulher mais certa e determinada que conheço, e aposto que já levou o médico ao limite dos pós e contra, mas para todo caso. — Tocou meu rosto com carinho. — Estou para qualquer coisa, e se quer mesmo entrar nessa, tenha a mente livre e saiba que a senhora merece ser feliz. — Beijou minha testa, e estou de olhos cheios.

— Você é o melhor. — Declaro emocionada, porque tudo o que quero é o apoio do meu filho.

— Eu sei que sou. — Se exibe, me fazendo revirar os olhos.

— O que está fazendo aqui, tão cedo? E onde está meu bebê? — O loiro bonito e com cara de mal, soltou o ar com força.

— A Selene disse que precisaria sair cedo, e que eu deveria vir. — Concluiu me fazendo ficar de queixo caído, com a sem-vergonhice da mulher. — O Guilherme está de barriguinha cheia, dormindo como se estivesse no paraíso, enquanto seu namorado olha. — Travou os dentes, como se isso fosse difícil de admitir.

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