CAPÍTULO 8

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SÓ DE OLHO NO POVO QUE LÊ, NÃO CURTE E NEM COMENTA

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SÓ DE OLHO NO POVO QUE LÊ, NÃO CURTE E NEM COMENTA.

[...]

AURORA MAGALHÃES

Reginaldo me olha, e seguro o sorriso que estou levando desde que conheci os rapazes e a Agnes. Quando cheguei ao restaurante, senti meu mundo girando por reconhecer como o lugar onde sempre íamos comemorar momentos especiais quando meu marido estava conosco, e ainda não tinha vindo aqui desde o acidente, apesar do meu filho ter me convidado algumas vezes.

— Tudo bem? — Ele pega minha mão, levando para sua coxa musculosa, que me deixa um pouco lenta, enquanto manobra o carro para saímos.

— Sim. Estou bem. — Soprei, sorrindo ansiosa porque ele irá me levar a algum lugar especial.

— Tudo bem com relação ao restaurante? — Questiona hesitante, e sorri mais uma vez por seu cuidado.

— Estou. Confesso que, quando vi o lugar pensei que iria sufocar de saudades, mas, foi apenas lembranças boas que me invadiram. — Admito sincera.

Meu marido amava esse restaurante, e gostávamos de vir comemorar momentos especiais ali. Ele fica próximo à praia, com uma enorme parede vidro com vista para o mar, e com um espaço aberto para música ao vivo, que me deixava encantada a cada surpresa, ainda mais quando meu marido resolveu comemorar seu aniversário lá, em vez de ganhar um presente, quem ganhou foi, eu quando ele cantou e me pediu em casamento. Já estávamos juntos a cinco anos, e foi um dia incrível, como todos os outros que construíram minha vida e minha história. Estou feliz hoje, e me sinto pronta para compartilhar todas as alegrias prováveis que minha vida com o Reginaldo possa oferecer. Meu homem doce como chocolate, e cativante como uma estrela cadente, me faz amá-lo cada dia mais, sem culpa ou medo de ser feliz.

— Fico feliz por isso, querida. — Acariciou minha mão, levando aos seus lábios. — Meu raiar do dia. — Sorriu bonito, e me sinto corando tímida.

— Vamos demorar? — Questiono sobre a viajem, vendo-o pegar a estadual.

— Meia hora. Você precisa de algo? — Me olha com cuidado, e neguei sorrindo. — Tudo bem. Você pode me dizer se precisar? Podemos parar em qualquer lugar, a qualquer momento.

— Eu sei. — Sorri entrelaçando nossos dedos, sorrindo relaxada. — Você é o melhor namorado do mundo. — Sua mão estremece suavemente, chamado minha atenção.

— Minha Aurora, você tem meu coração na ponta do dedo. — Murmura sorriso satisfeito com sua vulnerabilidade.

Reginaldo é o amante mais entregue que poderia imaginar. Ele é suave, sem ser forçado, me leva ao paraíso apenas com um beijo e me faz se perder em seus toques suaves e me tem derretido como um sorvete no sol, e amo isso.

— Minha nora tem uma casa por aqui. — Reginaldo sorriu assentindo, e seguiu a rua de ladrilhos lascados, até parar aos fundos de uma casa de praia, tão grande quanto a da Vera, porém, em cores mais escuras.

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