Cap 12 - Eu quero você

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Vamos de mais um capítulo!

Boa leitura!

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Valentina a olhava com intensidade.

Ela mesma não compreendia os sentimentos que haviam se apossado de si. Deveria ter ido descansar após uma longa e exaustiva viagem, para então depois ocupar-se de telefonar para Luiza, mas foi mais forte que ela, precisava vê-la com urgência.

Uma vez lá, decidira apenas entrar e conversar um pouco, talvez soltar algumas farpas para vê-la constrangida, nada mais que isso.
Mas seus planos desmoronaram no instante em que a viu sorrir.
Valentina não soube responder por seus atos, nem precisava explicar.

Luiza apenas aproveitou quando sentiu as mãos grandes e fortes puxando-a sem qualquer delicadeza para depois ser envolvida num abraço caloroso. Logo em seguida sua boca foi capturada num beijo desesperado, carregado de ânsia e saudade.

Os lábios de Valentina se moviam sob os dela com fervor, a língua dançava em sua boca buscando tudo o que pudesse obter e em segundos ela a deixou em chamas.

"Valentina..."

Disse já ofegante.

"Senti sua falta - Valentina falou com a voz ambargada - Nossa, como eu senti sua falta."

Valentina andou com ela até achar a parede lateral, pressionou-a e desceu os lábios pelo pescoço.

"Seu cheiro...É tão delicioso Lu..."

Luiza ofegou quando Valentina estampou um chupão em seu pescoço. Ficaria uma bela marca, e ela sabia disso, mas quem se importa? Foi o que ela disse a si mesma naquele momento.

Realmente não se importava, nada mais importava a não ser aquelas mãos grandes e experientes que haviam saído de sua cintura e agora estavam dispostas em suas nadegas e pernas. Sentiu sua perna direita ser levantada e o vestido veio junto aumentando o contato entre os corpos.

Luiza agradeceu aos céus por ter escolhido aquele vestido, leve e soltinho, podendo sentir as mãos de Valentina acariciando toda a sua perna.

Remexia-se contra ela com rapidez, parecia com pressa a medida que os beijos estavam mais fortes e mais intensos.

"Valentina...Ah..."

Ela gemeu quando Valentina mordeu seu pescoço mais uma vez.

"Eu quero você"

Disse ofegante e a fez arregalar os olhos.

"Aqui?"

"Sim aqui".

"Estamos... no meu escritório...alguém pode...".

"Tranquei a porta, não atenda o telefone"

Ela falava sem interromper os beijos que distribuía por onde estava descoberto.

"Se eu não atender...A Marie chama a segurança"

"Ela é de confiança?"

"Sim"

"Ótimo, então diga a ela que não quer ser incomodada"

Valentina voltou a atacar seu pescoço e por isso não viu o rubor que assumiu seu rosto.

"Ela saberá...que nós..."

"Acho que ela sabia Lu, desde que me viu entrar".

Valentina separou-se dela a muito custo. Luiza olhou-a por breves segundos e caminhou até a mesa, se direcionando ao telefone.

No minuto seguinte ela se viu pegando o aparelho e dizendo exatamente aquelas palavras:

"Marie, não quero ser incomodada, segure todas as ligações até que eu retorne pra você".

Ela corava sabendo o que devia estar se passando na cabeça de sua secretária agora, porém a boca deliciosa de Valentina em sua nuca dissipava qualquer pensamento.

Valentina a virou de frente para si e com um único movimento a sentou sobre a mesa capturando sua boca em seguida.

"Nossa, você está me enlouquecendo sabia? - Valentina disse com a voz rouca e sensual que a fez estremecer - Quase surto ontem só de imaginar a cena, você naquela cama se tocando.."

Luiza sentiu o ventre vibrar.

Em segundos já havia baixado as alças do vestido e também não vestia mais a camisa de linha preta.

"Quero repetir cada movimento das suas mãos. Cada um deles".

"Precisamos ser rápidas" - Luiza disse em meio a um gemido.

Valentina puxou sua calcinha e ela a ajudou a retirar a peça.
Quando tomou seus seios na boca, ela pendeu a cabeça para trás, apoiando o peso nas mãos jogadas para trás gemendo novamente.

Valentina lambeu a carne quente com delicadeza, a língua deslizou por seus seios, pressionando os mamilos já enrijecidos. Alternou entre lambidas, mordidinhas e chupões medianos.
Luiza tentava segurar os gemidos, pois sabia que qualquer um que chegasse próximo a porta ouviria.

Valentina desceu as mãos para as pernas dela, deslizando entre as coxas, tocando seu sexo enquanto sua boca ainda se ocupava dos seios a fazendo arquear.

"Ah Valentina..."

Ela sibilou o mais baixo que pode.

Valentina penetrou-a com dois dedos e desceu os beijos para seu ventre.

"Mais... Valentina...mais..."

Luiza já estava ensandecida e era assim que ela a queria.

Sabia que não poderia abusar, pois ela estava em seu local de trabalho, queria enlouquecê-la muito mais, mas faria isso à noite.

Focando no principal, Valentina retirou os dedos de dentro dela e lambeu-os num gesto sensual que a tirou dos prumos, levou a mão de volta ao seu sexo iniciando uma massagem lenta. Segurou forte os cabelos da morena e a penetrou com um único impulso.
Luiza abafou o grito agudo enterrando os dentes no ombro nu da Fotografa. Havia tanto prazer no ato que ela sentia dor. Mas era uma dor gostosa, uma dor que ela queria sentir sempre.

Valentina puxou a cabeça dela pelos cabelos num gesto primitivo que como resultado, deu nela ainda mais tesão. A olhou e a obrigou a olhá-la.

Mais um movimento firme e sorriu, vendo o esforço que Luiza fazia para não gritar, ela mordia o lábio com tanta força que poderia se machucar, então antes de dar ritmo as investidas, tomou os lábios dela.

Valentina começou a movimentar seus dedos ordenadamente enquanto a beijava com fúria, Luiza agarrou seus cabelos, e puxou, o fazendo com tanta força que Valentina gemeu de dor, mas não se importava.

Com a outra mão, Valentina desceu até sua cintura a apertando com força e ela sabia que ficaria uma bela marca ali, mas naquele momento era tudo o que ela queria, que ela a marcasse.

Valentina se movimentava cada vez com mais pressa e mais força dentro dela, a fazendo envolver a perna ao redor de sua cintura forçando mais contato e gemeu de novo.
Largou sua boca para observa-la, assistindo-a chegar ao ápice. Luiza se entregou, baixou a cabeça em seu ombro e se deixou ser tomada por um orgasmo forte e libidinoso.

Valentina gemeu roucamente e enterrou o rosto entre os cabelos da morena entregando-se ao prazer que sentia.

A professora - VaLu Onde histórias criam vida. Descubra agora