"aceito".
Foi tudo o que ela disse e Valentina simplesmente lhe sorriu antes de vendar-lhe os olhos.
Impossibilitada de enxergar qualquer coisa, Luiza sentiu que seu coração disparara. Ficou imaginando como acabou presa naquela teia de sedução e perguntou-se o que sobraria dela no fim de tudo isto.Sentiu Valentina recostá-la na escrivaninha de forma que ela ficou quase sentada. Usava um vestido preto, simples que lhe chegava no meio das coxas. Valentina não lhe tocou, mas ela pôde sentir o nariz dela roçando a pele de seu pescoço, como um animal cheirando sua presa.
Valentina deslizou os dedos em seus braços desnudos e acariciou-os de cima abaixo.
Sentiu que ela tremia quando encostou os lábios em seu ouvido.
Luiza suspirou com os lábios trêmulos.
Valentina passou a língua por seu pescoço e ela apertou as mãos na escrivaninha.
"Te deixo excitada?" - perguntou com quase um sopro de voz.
Ela lambeu os lábios e ofegou.
"Sim".
"Perfeito". - disse e tomou seus lábios calmamente.
Luiza sentiu as mãos dela subindo seu vestido, deslizando em sua pele. Suas mãos se apertaram mais à borda da escrivaninha.
Sentiu que era apenas uma marionete nas mãos daquela mulher, quando viu que levantava os braços para facilitar-lhe a tarefa de despi-la.
Sentiu uma brisa suave acalentar seu corpo semi nu que agora era adornado apenas por um conjunto de lingerie delicado na cor preta.
Valentina deslizou o dedo pela renda do sutiã, depois deixou este mesmo dedo escorregar entre o vale dos seus seios, atingindo o ventre levando-a a mais tremores sufocando um gemido."Não se contenha - disse - Seu corpo é meu, deixe que ele me responda".
Ela arfou.
Valentina ainda não a tocava e isso era quase a morte para ela. Seu corpo pedia que ela a atacasse, como um animal que espreita sua presa e depois a converte em carne morta.
Se Valentina a estava deixando louca sem tocá-la, imaginava o que aconteceria quando ela a tomasse.
Sentiu-a pegar em sua mão e lhe guiar para algum lugar. Depois, ainda guiada por ela, foi deitada em algo de madeira, que parecia grande o suficiente para acomodar metade do seu corpo.Valentina começou a tocá-la.
Fazia gentilmente com as pontas dos dedos, apenas instigando a pele quente.
Evitando qualquer zona erógena e sexual.
Lentamente a tomou pela mão e a fez sentar. Sentiu sua mão ser erguida até o tórax, agora devidamente despido.
Luiza sentiu cargas elétricas perpassarem seu corpo ao tocá-la. Ela a incentivou a caminhar com as mãos por seu peito e pôde sentir a rigidez da carne.
O tronco da mulher era delicado e bem definido, tinha pele macia e os seios eram rígidos e robustos. Ela não podia ver, mas podia imaginar a beleza anatômica pelos toques dos dedos."Isso Luiza, toque-me. Não há nada mais agradável do que o toque de mãos delicadas como as suas".
Isto a encorajou e ela juntou a outra mão ao trabalho.
Durante um bom tempo, aquilo se tornou um jogo de mãos. Apenas toques furtivos de reconhecimento. Enquanto Valentina conseguia manter movimentos lentos e aleatórios, Luiza já ia com mais intensidade e desespero. Os toques dela eram exigentes, ela a apertava, a buscava com ânsia. Quando suas mãos chegaram à barra da calça de Valentina, ela a segurou.
"Luiza" - disse apenas.
"Não posso vê-la, e você pode me ver. Não acha uma injustiça?".
"Abster-se de alguns sentidos pode lhe proporcionar mais prazer no ato. Tente. Abstenha-se de todos os sentidos que puder".
Ela calou-se.
Valentina a deitou de novo e ela a sentiu se afastar. Achou os poucos minutos, longos, mas esperou quieta.
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A professora - VaLu
Fiksi PenggemarLuiza Campos tem uma grave desilusão amorosa com sua noiva Alexandra. A mulher diz ao terminar o noivado, que ela não sabe satisfazer uma mulher na cama. Arrasada, decide que ao invés de encolher-se na sua dor, vai aprender a como enlouquecer uma pe...