31 "eu quero peito"

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Ela tenta se soltar, puxando seu braço.

Lobo para de caminhar quando ouve uma voz.

- ei lobo, o que custa tu ficar aqui um minutinho com a mina? Para de k.o.

Ele aperta o braço de Isabela ao reconhecer a voz de LC. Ele olhou para Isabela antes de olhar o homem, ele estava na mesma mesa que ela. Não tinha reparado isso.

E isso foi o motivo para ele explodir de raiva. Ela deixou de ficar com ele par vir para um bar com outras pessoas, e ele não gosta de dividir sua mulher com ninguém. E o pior: ela veio sem dizer nada a ele.

- custa. Custa muito e você nem imagina.

Isabela percebeu que ele não iria deixá-la, então ela relachou o corpo, pretendendo caminhar de "livre e espontanea vontade", cansou de passar vergonha em público.

Mas lobo continua com a mão apertada em seu pulso e não percebeu isso.

- lobo, deixa ela curtir um pouquinho com a gente! _ Brenda grita.
- é lobo, a gente não deixou ela falar nada porque eu sabia que tu ia reagir assim.

Ele não queria mais ouvir nada, só queria colocar Isabela na moto e "vazar" dali o mais rápido o possível.
Achando que ela iria lutar, ele a puxa com tanta força que ela cai no chão.

Sua calça de pano mole não aguentou o impacto ao se raspar no chão, rasga o tecido e raspa a pele de sua coxa no asfalto.

Ela não gritou, apenas se levantou. Tento conter as lágrimas, mas quando viu e ouviu suas amigas correndo até ela e perguntando se estava tudo bem ela não aguentou, sempre fora muito emotiva.

- isa, você se machucou! Deixa eu ver!

Marta se abaixa para olhar mas lobo coloca o braço na frente dela a impedindo do ato.

- deixa que da minha mulher eu que cuido, beleza?

Agora ele percebendo o estrago que fez ele abaixa e olha sua coxa, estava um pouco ralada, sorte que estava de calça.

- vamo logo, lobo.

Isabela diz limpando as lágrimas e caminha sozinha, ela não se despede de ninguém. Ela estava morrendo de vergonha, todo mundo que estava de frente pra rua viu ela caindo.

Ela espera lobo subir na moto. Ela sobe com dificuldade, ela não queria tocar nele. A moto era alta, sua coxa não doía tanto, mas para levantar se tornava um sacrifício.

Ele olha para ela pelo canto do olho.

- se segura.

Ele partiu e ela não se segurou, ele começou ir mais rápido, ela tinha certeza que era para fazer pirraça. Ela se segura em sua camisa.

Ela chegou em casa e foi direto para o banho, que evitar conversar com ele 100%
"Ele não podia ter feito isso comigo" pensou.

Ela sai do banheiro e vai para seu quarto. Abriu a porta e ele estava lá. Com uma cara de arrependido.

- me da licença por favor?
- não. Quero conversar contigo.
- eu não._ balançou a cabeça negativamente, totalmente seria.

- mas a gente vai. Pô, foi sem querer isa! Eu só queria...
- queria oque? Fazer eu passar vergonha?
- não! Por favor me desculpa.

Isabela ainda estava de toalha, ela anda com o intuito de chegar onde estavam suas roupas, mas ele impede segurando em seus quadris.

- deixa eu ver seu machucado. _ diz tentando levantar a toalha branca.
- não! Isso foi culpa sua.
- amor... Não faz isso comigo, eu te juro, eu só queria tirar você de lá.

Ele abaixa o tom de voz. Pela primeira vez depois de muito tempo ele sente medo de alguém não acreditar em suas palavras.

Ele sabia que o que tinha feito foi errado, se pudesse voltar no tempo faria diferente, mas na hora ele não foi capaz de pensar no certo.

- aquilo foi só porque eu estava no bar? Você também estava lá! E eu não fiquei com raiva disso, eu estava me divertindo lá!
- eu só fiquei puto porque você falou que ia pra sorveteria, só isso.

Ela saiu e foi vestir uma roupa de dormir.

- olha só amor, você saiu e disse que ia pra sorveteria e não ia demorar. E o que você fez: foi pro bar e demorou pra caralho. Tenta entender, porra.
- mas não precisava fazer aquilo.
- desculpa isa, por favor? Não te derrubei por que eu quis.

Ele a abraçou por traz.
Ela permitiu ser abraçada. Mas ainda estava brava com ele, sabia que não estava totalmente certa, então resolveu perdoa-lo 50%

- tudo bem, vamos dormir.
- vamos _ ele sorriu.

Ele a levou pro quarto dele. No trajeto ele beijou seu ombro e pescoço, mas essa noite ele poderia tentar o que for, ela não iria dar o braço a torcer.

- sua coxa tá doendo mor?
- não.
- hm.

Eles se deitaram na cama, Isabela pegou seu celular, ela pensou em ligar para Cícero seu vô, mas não está com cabeça para isso agora, irá tentar amanhã.

Ela resolve ver videos do tiktok.

- amor.

Ela não responde.

- amor?
- Isabela?

Ela não responde novamente. Ele respira fundo e pega o celular.

- Ei! Me da!
- vou adicionar meu número aqui. Que merda. Responde quando eu chamar beleza?

Ele entrega o celular e lê ( Amor❤ ) mesmo brava ela dá um risinho.

Ela desiste de ver videos e guarda o celular e se cobre para dormir. Se virou de costas.

Ele puxa ela de volta e tenta levantar a blusa dela, e ela o impede.

- mor, eu quero peito. Me da.
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