Cheiro

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Ficamos observando Burcu e Kemal de longe, parecem está se dando super bem.

-Como a Isik consegue acreditar no amor assim. - Eu penso em voz alta. Olho para um ponto fixo a minha frente, ignorando todos a minha volta. - Acabei de descobrir que Simon gosta de pular a cerca. Pra ser sincera eu nem gosto dele de verdade, dói porque estou com o ego ferido. - Completo.

-É tão fácil ferir seu ego assim? - Osman pergunta debochando.

- Idiota. - Seu comentário faz eu sorrir.

- Não deixe seu ego ferido por causa daquele idiota. - Osman fala.

- Eu realmente tenho péssimo gosto pra homens. - Eu falo.

-Não, eu não sou péssimo. - Ele fala.

Isso faz eu rir, chamando a atenção de todos ao nosso redor. Devem pensar que sou louca.

-Então, Simon está no show? - Osman pergunta.

-Deve está pegando outra garota. - Eu falo limpando os olhos, se for pra chorar que seja por causa da risada. - Eu falei que o pênis dele é pequeno. - Completo.

-E como você sabe? - Osman pergunta surpreso.

Eu olho pra ele com um olhar: Sério que você está me perguntando isso?
Osman começa a ficar vermelho, que fofo. Solto uma risada fraca, e percebo que Burcu está sozinha do outro lado.

-Osman. - Me levanto rápido.

-Não precisa contar detalhes sobre como você sabe que o pênis dele é pequeno, e eu nem quero saber mesmo... - Osman se atrapalha todo.

-Osman...

-Não sério, realmente não quero saber, até porque é um assunto seu e...

-Osman. - Seguro seu rosto com minhas duas mãos. Ele para rapidamente de falar, e me dá um olhar que parece de cachorrinho. Respiro fundo, estamos tão perto, sinto seu cheiro. - Seu cheiro é tão bom. - Penso em voz alta.

-É meu cheiro natural, bobinha. - Ele fala e me dá um sorriso convencido.

-Idiota. - Empurro ele pra longe de leve. - A Burcu está sozinha. - Falo apontando para a professora, que se encontra desanimada sozinha. - O que fazemos? - Pergunto.

-Tenho um negócio pra fazer antes desse lance dos professores. Assim vai até o Kerem, e fala pra ele dá um jeito. - Ele diz e sai correndo.

-Que moleque... - Paro de falar quando sinto algo tocar meu rosto.

-Tenta não ficar nervosa no meio dessa multidão. - Osman fala e sai.

Ele acabou de... Beijar minha bochecha? Toco no meu rosto e começo a rir sozinha, que nem uma boba de filme de romance.

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Encontro Kerem e o resto do grupo no meio de uma enorme multidão. Respiro fundo e sigo em direção a eles.

-Vocês viram o professor? - Pergunto ao grupo.

-O babaca deixou a Burcu sozinha? - Eda pergunta.

-Fiquei com pena dela. - Eu respondi. - Kerem. - Chamo sua atenção. - Tenta resolver isso. - Completo.

-Fazer o que? - Ele pergunta.

-Conversar. Homem pra Homem. - Eu falo.

Isso faz com que Kerem repense, ele respira fundo e vai atras do professor.

-Sabemos que ele não é um homem. - Sinan fala no meu ouvido.

-Mas, ele não sabe disso. - Respondo. Isso faz Sinan dá um sorriso fraco.

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-Olha eu não achei que Kerem ia conseguir resolver isso, mas ele conseguiu. - Falo.

Eu e Sinan nos afastamos um pouco do grupo, acho que nós dois não gostamos muito de multidões.

-Se não confiava na capacidade dele, por que o escolheu? - Sinan pergunta.

-Osman. - Respondo. Sinan faz uma cara de quem não entendeu. - Osman me falou pra pedi pro Kerem resolver isso, por isso o escolhi. Se Osman confia na capacidade dele, eu confio no Osman. - Completo.

-O amor te deixou cega. - Sinan fala. - Aí, doeu. - Ele diz massageando o braço direito, ao qual eu dei um soco.

-Não sou cega. - Respondo. - E não tem romance entre mim e Osman. - Completo.

- Diz isso pra ele, o cara só falta te colocar num trono e virar seu cachorrinho. - Sinan fala. - Conheço várias lojas de pet shop que tem umas coleiras muito boas. - Completa.

-Vou dá uma de presente pra Isik. - Falo. - Aí. - Começo a massagear minha testa. - Criança. Não se dá peteleco nos outros. - Completo.

-Eu ainda fui bonzinho, você me deu um soco no braço. - Sinan diz.

Caímos os dois na risada. Eu me sinto bem com Sinan, a presença dele é como ter um irmão.
Vimos um movimento estranho no grupo de pessoas a nossa frente.

-Quer apostar quanto que aconteceu uma briga ali? - Sinan pergunta.

-Ela não faz apostas. - Escutamos uma voz atras de nós. Osman. - Não é muito a praia dela. - Completa.

Me viro para olha-lo. Ver aquele rosto me deixa mais calma. Começo a ir em sua direção até perceber algo. Sua mão...

-Você andou brigando? - Sinan pergunta

-AH, isso? Não é nada. - Osman fala como se tudo aquilo fosse uma piada. - Só cai e usei a mão pra me segurar, sabe como é. - Ele fala.

-Não, não sei. - Eu falo seria.

-O pessoal prendeu os professores no banheiro. E eu vim procurar vocês, bom já vou...

-Sinan, pode deixar eu e Osman sozinhos – Falo, como Sinan não se mexeu. - Isso não foi uma pergunta. - Falo e olho super seria para Sinan. Ele me olha e coça a garganta.

-Eu tenho que procurar a Isik mesmo. - SInan diz e sai.

Chego mais perto de Osman, abro "meu" casaco, e rasgo um pedaço da minha camisa.

-Me dá sua mão. - Eu falo. Como Osman não me dá escolha, puxo sua mão. - Isso pode ajudar um pouco, está doendo? - Pergunto.

- Você fica fofa preocupada. - Ele diz.

-Não estou preocupada. Presta mais atenção por onde anda criança. - Amarro o pedaço rasgado em sua mão machuca, e puxo com força, isso faz Osman dá um gemida de dor.

-Ok, engraçadinha. Vou me cuidar mais. - Ele fala. - E fecha esse casaco está frio. - Ele puxa o zíper do casaco que estou usando até o topo. Puxo o ar, estamos tão perto, seu cheiro é tão bom. - Já que você gosta tanto do meu cheiro, pode ficar com o meu casaco. - Ele diz e bagunça meu cabelo. - Vamos, o pessoal está nos esperando. - Completa.

Love 101Onde histórias criam vida. Descubra agora