Eu ja disse uma vez e não vou dizer de novo!
ontem algumas pessoas me chamaram na dm falando sobre o capítulo anterior. Eu deixei avisado e alertei sobre o tema que seria abordado, e inclusive avisei que quem não gostasse ou achasse forte NÃO LEIA!Parece que vocês gostam de se fazerem de besta né?! Pelo amor!
Enfim, espero que eu não tenha que passar por isso de novo, de ficar uns 40 minutos e explicando o porque do capítulo ter sido daquela forma. Ja fizeram DUAS autoras cancelarem suas fics porque vocês não aguentam e não tem inteligência emocional o suficiente pra compreender as histórias, ou porque simplesmente não gostam da história e querem vim meter o pau em quem escreve.
Apenas PAREM! Pq se não ja ja chantagem é tirada do wtpd também.Boa leitura!
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Eu evitei responder as perguntas da Maiara. Ela percebia que eu não estava bem, comentando meu abatimento e palidez. Mas eu desconversava. Pela primeira vez não desabafei com ela e nem contei o que me preocupava. Tinha vergonha que ela soubesse o modo humilhante e violento com que eu fora tratada.
Há quase três dias eu não via e nem falava com Simone. Desde quarta-feira de manhã bem cedo, quando ela bateu na porta do banheiro avisando que Rodolfo me levaria para casa com Ceci. Sim, eu tinha passado a noite no banheiro aquele dia.
Foi incrivelmente fria. Eu saí de lá humilhada e dolorida, com um ódio imenso dela. Passei aqueles dias apavorada, com medo que ela me chamasse e me machucasse novamente.
***
Era impossível comparar aquela Simone bruta e violenta com a mulher que me deu tanto prazer todo esse tempo. Mas ela era a mesma mulher fria e que me desprezava.
Na madrugada de sexta para sábado eu dispensei
Mary.Dormia em meu colchonete, por volta das quatro horas da manhã, quando eu acordei com a voz baixa e fraca de Carlos a me chamar. Levantei em um pulo, olhando-o. Meus olhos encheram-se de lágrimas ao fitar os seus, embaçados e foscos.
- Babe?
- Sim, meu amor. Sou eu.
Segurei carinhosamente a sua mão fria e inerte e beijei-a.
- Estou aqui.
- Não consigo... Me mexer.
Notei que ele estava consciente da realidade que o cercava. Há muito tempo isso não acontecia e um medo atroz me dominou. Lembrei que os médicos haviam dito que ele teria uma melhora relativa antes de falecer, recobrando a consciência.
- Sente dor?
- Não.
- Sede? Eu...
- Não. Não consigo te ver direito.
Seus olhos sem vida tentavam se fixar em mim.
Percehi o desesnero em seu rosto.- Acabou, não é? Eu cheguei ao fim.
- Não! Você está aqui comigo! Vivo!
- Isso não é vida. - Sua voz era muito fraca e baixa.
- Não posso nem tocar em você. Não posso mais nada. Acabe com isso, por favor. Acabe com o meu sofrimento.
Fiquei muda e surpresa, fitando-o. Ele foi mais explícito:
- Deixe-me morrer, Soraya. Ninguém vai saber, por favor, estou implorando. Você pode fazer isso.
- Não! Carlos... Não! Eu não posso perder você. - Falei horrorizada, começando a chorar. - Nunca! Acha que eu poderia matar você?
- Eu já estou morto. Por favor, agora..
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CHANTAGEM - SIMORAYA
FanfictionAté onde a necessidade é capaz de ir? O dinheiro realmente compra tudo? E o amor? O amor existe? Até onde a luxúria e o poder são capazes de ir?