CHANTAGEM - SIMORAYA

VINTE E CINCO

Amaram amores? Assustaram né? KKKKKKKKK, Confesso que eu ri bastante dos comentários! ate ligação eu recebi acreditam? Gabriela, obrigada por ter me ligado e ter me feito rir enquanto vc lia o capítulo e surtava. Eu amei.

Bom gente, é claro que ainda não acabou né?! Eu não ia simplesmente acabar assim do nada a história, sem dar um final plausível é incrível pra vcs.

Votem e comentem. Eu amo ver tudo! :)

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Simone Tebet.

- Simone acorda agora! - Escutei Larissa gritar, abrindo as cortinas do meu quarto com força.-
Vamos Simone! Levanta essa bunda da cama antes que eu arranque todos os seus dedos da mão, já que só faz bosta com eles! - Meio inerte me sentei na cama tentando raciocinar o que havia acontecido no sonho, passei minha mão na testa e um arrepio tomou conta do meu corpo. Levantei meu olhar e vejo Larissa na ponta da minha cama com uma sobrancelha arqueada enquanto segura uma fita de vídeo na mão. - Acho que precisamos conversar.

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Soraya Thronicke.

Durante o sábado, meu dia foi rotineiro, em casa com Carlos inconsciente, Cecile animada, brincando e falando sem parar, a presença de Mary e o papo com a Maiara, que apareceu aqui alegando que não queria ficar em casa sozinha, já que Larissa havia saído cedo de casa para poder ir em uma reunião com uma cliente importante.

Limpei a casa, até ficar exausta e tudo brilhar. Eu estava mais calada que o normal, mas fora isso ninguém havia reparado que eu me sentia mudada desde aquela madrugada.

O celular tocou por volta das 07:00 p.m, quando eu lia um livro na sala e Cecile tinha ido dar banho no cachorro de Maiara, obviamente junto com ela na casa dela. Eu tremia ao atender. Não falava com Simone desde quarta-feira de manhã. Ainda sentia muita raiva dela e medo. Mas também uma estranha saudade, que chegava a doer.

-Alô.

- Oi, Soraya. - Parecia que eu não ouvia a voz dela a décadas. Apertei o celular com força. - Estou esperando você.

Pensei em dizer não, mas tinha um contrato a cumprir.

- Certo. - Falei com a mesma frieza que ela. - Rodolffo já está a caminho?

- Sim. Esteja pronta. - E só. Guardei o celular, com aquela odiosa vontade de chorar novamente me engolfando.

Cheguei ao apartamento dela com os nervos em farrapos. Após o nosso último encontro, eu a temia e não sabia o que esperar dela. Muito menos aquela emoção forte e estonteante misturada com medo que senti quando ela abriu a porta e eu a olhe. Todo meu ser reagiu com sentimentos violentos e desconexos de vergonha, dor, paixão, luxúria.

Não dissemos nada. Entrei, trêmula e nervosa. Não sabia como ela me trataria dali por diante ou como eu deveria me portar. Parei perto do sofá, com o olhar fixo a minha frente. Fiquei surpresa ao ver várias lingeries espalhadas pelo sofá, de todas as cores e formatos.

Simone parou ao meu lado, fitando-me fixamente.

- Gleisi tem suas medidas na loja. Mandei que ela escolhesse algumas peças para você e enviasse para cá. Tire as roupas e experimente-as.

Não olhei para ela. Eu sentia sua frieza congelando-me.

"Daqui por diante você vai ser tratada como a puta
que é."

Aquelas palavras proferidas por ela no nosso último encontro, voltaram nítidas a minha mente.

Então era assim. Ela mandava e eu obedecia.
Aquela ligação que havia começado a se formar entre a gente havia sido rompida. Eu seria só mais uma obediente prostituta. Larguei minha bolsa, sentindo-me também fria. Desabotoei a blusa, o velho sutiã, a calça. Tirei tudo. Nua, só os cabelos densos me cobriam um pouco. Então a olhei, bem dentro das íris negras.