Soraya Thronicke.
Fiquei mais feliz quando vi Simone surgir atrás de mim. Nua e despenteada, ela fitou-me pelo espelho com olhos sonolentos e seus lábios se curvaram em um sorriso sensual.
Aproximou-se, beijou de leve o meu pescoço e meu ombro ao encontro do meu olhar pelo espelho.
- Que cheirosa. Por que não me acordou para tomarmos banho juntas?
-Você estava em um sono tão gostoso. - Sorri, excitada, sem poder desviar os olhos dela. Seu corpo, costas, seios, pernas. Tudo nela era lindo.
- Acordei faminta. - Segurou-me pela cintura e encostou-se atrás de mim. Lambeu de leve minha orelha. - Quer ser o meu café da manhã?
- Quero. - Murmurei, mal conseguindo falar.
Deus do céu, nós não enjoávamos de fazer amor.
Pelo contrário, o desejo parecia se tornar cada vez mais forte.- Posso me servir do que quiser? - Suas mãos subiram até meus seios, que ela observava pelo espelho.
- Sim.
- Qualquer coisa?
- Qualquer coisa.
Eu mal conseguia falar. Acariciando meus mamilos, ela varreu o olhar sobre a bancada de granito da pia. Viu o que queria e disse baixo:
- Abra aquele vidro de óleo para mim.
Ela soltou meus seios e untou o dedo indicador da mão direita com óleo. Encontrou meu olhar pelo espelho e fixou-se com os seus. As mãos foram para trás de mim. Prendi a respiração quando ela abriu gentilmente minhas nádegas e untou meu ânus com o óleo.
Fiquei imóvel, ansiosa e nervosa.
Ela não desgrudou os olhos dos meus enquanto acariciava meus seios com uma mão e com a outra introduzia o dedo oleoso em meu orifício. Entrou fácil, deslizando, sem doer. E foi delicioso.
Segurando-me na bancada, com o cabelo molhado caindo por minhas costas e os seios inchados, eu mordi os lábios, excitada. Ela abriu-me com o dedo, até ficar satisfeita com a lubrificação. Só então tirou o dedo. Simone então penetrou seu dedo indicador ajeitando-o na direção da entrada do meu orifício.
Então segurou meu quadril com firmeza e começou a me penetrar com a outra mão. Vi minhas pálpebras pesarem e o tremor me sacudiu. Vi seu olhar me devorando faminto, enquanto me devorava por trás. Eu a senti entrar toda, deslizando, até o fundo.
- Deliciosa. - Murmurou, agora com uma das mãos em meus seios, beliscando-os.
Passou a me penetrar com voracidade. Não parávamos de nos olhar pelo espelho, sem perder o prazer em nossas feições.
-Ah, So! Tenho vontade de ficar assim o tempo todo com você.
Inclinei-me um pouco na direção do espelho, adorando ser devorada daquele jeito.
Quando ela escorregou uma das mãos para baixo e acariciou meu clitóris, me perdi de vez. Meu orgasmo foi arrebatador, intenso, louco. Simone me acompanhou, senti as ondulações de meu corpo.
Ela saiu com cuidado. Virou meu corpo mole e abaixou-se em minha frente, segurou minha cintura com as duas mãos e abriu as minhas pernas.
Logo senti sua língua dura e ágil em meu clítoris em movimento circular. Me segurei firme no mármore atrás de mim e joguei minha cabeça para trás mordendo os lábios. Essa maldita sabia usar a língua.
Simone apertou minha cintura indo até a minha bunda dando um tapa que ecoou pelo banheiro. Gemi alto, meus peitos subindo e descendo, o suor escorrendo por todo meu corpo, meus olhos revirando-se.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CHANTAGEM - SIMORAYA
FanfictionAté onde a necessidade é capaz de ir? O dinheiro realmente compra tudo? E o amor? O amor existe? Até onde a luxúria e o poder são capazes de ir?