56. Deusa

1.7K 170 14
                                    

Finalmente, Harwin deu a Vhaera o que ele sabia que ela queria. Deslizando suavemente, ele observou seus olhos revirarem enquanto ela prendia a respiração. Ele arrastou de volta para fora, então empurrou para dentro dela novamente. Cada vez, o barulho aumenta. Uma respiração se transforma em um gemido, um gemido em um gemido.

Ele acelerou o passo, empurrando cada vez mais rápido até ouvir o primeiro grito de prazer. Ele ergueu ambas as pernas dela, seus tornozelos descansando em suas costas.

— Gostaria de saber o que deusa significa agora? — Quando as palavras saíram de sua boca, ele se empurrou para dentro dela lentamente, deixando-a sentir cada centímetro. Ela assentiu, a única resposta permitida por sua névoa feliz. Harwin fez uma pausa, permitindo que as pernas dela caíssem de cada lado dele enquanto ele se inclinava para beijar sua bochecha. Ele a beijou novamente e deixou seus dentes roçarem sua pele. É um momento delicado, colocado deliberadamente em justaposição com o que aconteceu e o que acontecerá quando acabar. Mordendo e beijando seu caminho até sua mandíbula até chegar a sua orelha, ele pressionou seus lábios perto.

— Significa deusa. — Harwin sussurrou, um grunhido se formando baixo em sua garganta. — Porque eu pensei sobre este momento. Que eu possa te adorar... com cada... parte... do... meu corpo. — As palavras de Harwin caem no ritmo de cada impulso, os ruídos vindo dela alimentando-o. Ela ainda não sabe, mas ele estava apenas começando.

Euforia. Isso é o que é. Bênção. Euforia. Chame do que quiser. Vhaera estava chamando de O Harwin Strong Especial. Seus olhos percorreram seu corpo, de seus seios saltando para os olhos e de volta para onde seus corpos se conectam. Ela observou a expressão dele enquanto ele se observa deslizar para dentro e para fora dela. Está quente. Como a coisa mais quente que Vaera já experimentou.

Após seu encontro com Alicent, seu pequeno ato, ela precisava de uma saída para sua raiva reprimida e Harwin era uma saída voluntária. Uma distração perfeita. Dela. Tudo dela.

Com as mãos ainda segurando a cama, ela começou a empurrar com mais força contra ele, seus corpos colidindo no ritmo nos momentos exatos. Os movimentos de Harwin são tão suaves e deliberados como se ele conhecesse o corpo dela melhor do que ela. Talvez ele tenha. Ela jurou que não sabia mais de nada, especialmente não nesse estado de espírito confuso de bêbado. A deliciosa sensação que começou a crescer antes está começando de novo, como um pequeno vulcão no fundo de sua barriga. E, como se fosse uma deixa, os lábios de Harwin começam a se curvar em um sorriso diabólico. Veja. Ele conhece o corpo dela.

— Não se preocupe, deusa. — ele sussurrou. — Eu não vou parar desta vez. — Suas palavras realmente trouxeram muito alívio para ela, pois ela não achava que poderia sobreviver sendo privada novamente.

Ela fechou os olhos ao sentir a mão dele deslizar de seu quadril até seu peito. Ele esfregou o polegar em um círculo ao redor de seu mamilo, mal roçando a carne sensível. Então, sem aviso, ele o aperta entre as pontas dos dedos.

— Oh meu Deus. — disse Vhaera, mal conseguindo pronunciar as palavras. Tudo o que ele fazia era pura magia. Ele beliscou novamente, apertando e torcendo, enquanto o corpo dela se contorcia sob seu toque. Então, seu dedo indicador desceu pelo esterno e passou pelo umbigo. Ela abriu os olhos para encontrá-lo ainda observando seu rosto. Seus olhos se conectam e nenhum deles desviou o olhar. Há fome em seu olhar, algo carnal.

Mas além disso, há intimidade também.

— Você vai vir me buscar, deusa? — ele perguntou. Sim. Absolutamente sim. Ela nunca quis fazer mais nada.

— Sim. — Ela acenou com a cabeça para ele. — Sim. — Vhaera repetiu novamente. Seu polegar pressionou contra seu clitóris, girando em círculos no mesmo ritmo que ele desliza para dentro e para fora dela. A respiração de Vhaera fica presa no peito enquanto ela apertava a estrutura da cama com mais força. É quase demais. Quase. Seu corpo está andando na linha em algum lugar entre o céu e o inferno, suspenso em algum tipo de purgatório impertinente. Seu ritmo acelera quando ele deixa cair uma perna de suas costas, depois a outra. Ela instintivamente envolveu-os em torno dele, puxando-o para ela. A respiração de Harwin torna-se irregular quando pequenos gemidos escapam dele. Deus, ele é tão fodidamente gostoso que Vhaera pensou que seus lábios estavam descendo sobre ela novamente.

— Deixe vir. — ele disse suavemente. Então foi exatamente isso que ela fez. Vhaera não quebrou o contato visual com ele quando ele trouxe o corpo dela para a borda e o empurrou.

Fogos de artifício ofuscantes são tudo o que Vhaera pôde ver pelos próximos segundos enquanto seu corpo estremecia e se agitava como se estivesse tentando se separar por dentro. Vhaera desabou ainda mais no colchão, seus músculos não mais tensos ou rígidos. Ela era sorvete derretido em um dia quente de verão. Uma pilha de penas que você poderia soprar ao vento com uma única baforada.

— Você não pode descansar ainda, amor. — disse ele. — Eu não acabei. — Usando as pernas dela como alavanca, ele a virou para o lado, rolando-a de bruços enquanto a colocava de joelhos. É uma transição tão rápida, perfeita e dominante. Harwin tinha uma maneira de ser educadamente dominante, se é que tal coisa existe. Ele esfregou seu pau contra ela, de seu clitóris até o fim. Então ele está dentro dela novamente, empurrando com tanta força que a agarrou com mais força para mantê-la no lugar. Depois de várias estocadas, o corpo de Harwin se chocou contra ela, seu corpo tremendo quando ele gozou, ela sentiu.

— Foda-se. — ele gemeu, o palavrão escapando de sua boca enquanto exalava.

Então, ele rolou para o lado, puxando Vhaera com ele. Em um instante, seus corpos nus se entrelaçaram enquanto ele a segurava perto. Ambos ficam imóveis, agarrados um ao outro com força e ofegantes para recuperar o fôlego. Ela estava exausta e carregada ao mesmo tempo, seu corpo deixando-a saber que poderia adormecer ou fazer isso de novo.

— Você está bem amorzinho? — Harwin perguntou, sua boca perto de seu ouvido. A respiração dele fazia cócegas na pele dela.

— Eu estou fantástica. — Vhaera disse a ele alegremente. — Você?

— Eu estou maravilhoso, deusa. — diz ele.

— Não, diga do seu jeito. — Vhaera pediu olhando para ele enquanto sua mão traçava ao longo dela.

— Estou maravilhoso, deusa. — disse ele. Vhaera podia sentir seu sorriso enquanto falava, fazendo-a sorrir.

ILLICIT AFFAIRS - Harwin Strong//Criston ColeOnde histórias criam vida. Descubra agora