52. Deusa.

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— Eu me sinto nojenta. — Vhaera informou Harwin enquanto ele a beijava. — Não é você. — Ela garantiu: — Sou eu. Estar grávida de novo. Eu amo, amo, amo Haezel, mas esqueci como era difícil estar grávida de nove luas. — Vhaera o informou enquanto ele tirava os sapatos dela. — Meus tornozelos estão inchados, não consigo ver meus pés, sinto que ela o bebê me alongando mais do que Haezel.

— Você cuidou do seu corpo. — disse Harwin puxando seu vestido. — Agora deixe-me cuidar de você. — Vhaera sorriu para ele.

— Estou avisando. Não sei como é nada lá embaixo. Vhaera brincou.

— Você é linda. — Harwin disse a ela beijando seu estômago suavemente.

Harwin se aproximou de Vhaera no sofá, suas pernas começando a pressionar as dela. O calor que ela sentia subindo, espalhando-se como fogo desde sua garganta até sua boceta.

— Vhaera. — Ele respirou. A maneira como ele disse o nome dela... algo entre uma expiração e um sussurro, é mais do que Vhaera poderia suportar. Seus olhos viajaram para a boca dela e não parece que ele está se movendo, mas ele está inexplicavelmente mais perto do que um momento atrás.

— Harwin. — sussurrou Vhaera, com a voz embargada. Ela fechou os olhos, o calor de sua respiração fazendo cócegas em sua pele. Ele passou as pontas dos dedos da mão direita em círculos no joelho dela, esperando.

Vhaera mordeu o lábio antes que a boca dele se conectasse a ela uma fração de segundo depois. Ela se recostou ainda mais contra o apoio de braço enquanto as mãos dele encontravam sua cintura. Ela abriu os lábios para ele, a língua dele lambendo a dela. De alguma forma e de repente, eles estavam na horizontal. Ela não conseguia contar a logística da transição, mas sabia que foi suave, tão suave que nem percebeu o movimento.

Harwin tinha uma mão acima dele, segurando-se no lugar segurando a borda do sofá. O outro dele acaricia suas costas e lados com cada beijo lento.

Suas coxas pressionadas juntas enquanto ela tentava conter tudo o que estava sentindo. Estava abrindo caminho para a superfície - um animal, um dragão que ela não poderia manter enjaulado por muito mais tempo. Harwin se afastou, quebrando o beijo entre eles.

— O que há de errado, amorzinho? — ele perguntou.

— Nada. — Vhaera assegurou honestamente, estendendo a mão para ele.

— Eu posso sentir isso, você sabe. — ele sussurrou, inclinando-se para colocar os lábios perto de sua orelha. — Eu posso sentir seu corpo, deusa. Eu posso senti-lo implorando.

— Deusa? — Vhaera repetiu.

— Deusa. — Ele repetiu. Vhaera conhecia essa palavra, ela a havia lido em algum lugar de um de seus livros, mas com o corpo dele tão perto dela, seus lábios nela. Vhaera nem tinha palavras. Enquanto os quadris dele se moviam contra os dela, tudo o que lhe escapava eram sons de ganidos.

— Eu posso fazer você se sentir bonita. — Ele sussurrou. Suas mãos se fecham em punhos de cada lado do corpo dela enquanto ela tenta conter tudo. Porque Vhaera queria deixar Harwin Strong fazê-la se sentir bem. Fazer-a se sentir bonita.

Ele pressionou um único beijo em sua boca, mordiscando seu lábio inferior antes de se afastar novamente para fazer contato visual enquanto ele se movia contra ela novamente. Suas costas arqueadas em direção a ele

— Faça-me sentir bonita. — Vhaera sussurrou. — Eu quero que você me faça sentir tudo. — Um sorriso irônico brincando em seus lábios como se Vhaera tivesse acabado de lançar um desafio. E talvez ela tenha.

— Vhaera. — Harwin sussurrou, fazendo aquela coisa com o nome dela que a fez revirar por dentro.

— Sim? — ela respondeu suavemente.

— Você gostaria de ir para a sua cama? — Vhaera assentiu. Ele se levantou, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar, e esperou para segui-la, mas ele a parou, passando o braço em volta da cintura dela e beijando seu pescoço.

As mãos de Harwin brincando com as alças de seu vestido, ele afrouxou as cordas e Vhaera sentiu a falta de restrição enquanto o tecido se agarrava frouxamente a ela. As pontas de seus dedos trilharam sua espinha enquanto as cordas estavam livres, puxando-a para baixo lentamente. Ele arrastou as mãos sobre seus quadris, mordiscando seu ombro nu. Ele puxou o vestido dela sobre os quadris e Vhaera saiu quando ele caiu no chão.

— Você ainda está vestindo todas as suas roupas. — Vhaera o informou com uma tossida falsa. — Tire. — Ela exigiu quando ele a beijou.

— Não se preocupe. — disse ele calmamente. — Você vai tirar isso também. — Um ronronar em seu ouvido.

— O que você está fazendo? — Vhaera perguntou enquanto Harwin a encarava e uma risadinha deixou seus lábios.

— Você é tão lindo. Harwin disse a ela encontrando seus olhos novamente. Sua mão tocou sua bochecha
gentilmente antes de descer por ela, seu olhar se movendo para baixo. Na verdade, ele estava lambendo os lábios. Uma de suas mãos segurando as costas dela, movendo-se para baixo a cada batida do coração, enquanto a outra se descontrola, subindo pelas pernas agora separadas de Vhaera.

— Feche os olhos. — disse ele. Vhaera fez como instruído, o polegar de sua mão ocasionalmente pressionando em sua carne. Ele segue cada vez mais para cima, parando um pouco além do centro dela. — Abra mais as pernas. — ele disse suavemente. Seus joelhos vacilam quando ela amplia sua postura. — Meu amorzinho. — ele sussurrou. Isso é quase demais para Vhaera lidar. As costas de seus dedos roçaram sua pele mais sensível, seu corpo estremecendo com o breve contato.

Então, de repente, dois dedos deslizam sobre ela com uma intenção fervorosa. Não havia como parar o gemido que escapou de sua boca. Ela nem tentou impedir. Seus dedos deslizaram sobre ela novamente, desta vez mais lentamente. Então novamente. Eles param no meio do curso e vão na direção oposta. A próxima coisa que Vhaera soube é que eles estão passando por cima dela de novo e de novo, seus joelhos quase se curvando sob o prazer. Vhaera agarrou seu ombro, ela podia sentir um orgasmo chegando, assim. Nenhuma parte dele estava dentro dela, mas ela se sentia tão perto que podia senti-lo começando a crescer. Então, seu toque se foi.

Vhaera gemeu quando a mão dele deslizou por seu estômago, ela o observou aparecer debaixo de seu estômago.

— Oh, Harwin não sabia que você estava lá embaixo. — Ela meditou. — Veio se juntar à festa? — Harwin estava de pé novamente, beijando seus lábios. — O que você está fazendo? — Vhaera perguntou. — Aquilo foi...

— Eu sei, amorzinho. — disse Harwin, sorrindo. — Eu disse a você que posso sentir isso.

— Então por que você parou? — Vhaera questionou enquanto ele a segurava.

— Não estamos com pressa. Temos muito tempo.

Há um tremor em seu peito, um estrondo fraco, mas crescente. Vhaera não sabia o que era ou o que significava, mas ela sabia que ficou um pouco mais alta no momento em que os olhos de Harwin se conectaram com ela, enquanto ela olhava para ele, e ele para ela em toda a sua glória nua e grávida.












Harwin desbravador de florestas
veio ai... brincadeiras a parte, a
fanfic original é em inglês como
tá marcado na introdução. Por isso
a conversa parece meio estranha,
quando ele fala deusa, e obviamente
"deusa" pra eles é uma palavra estranha
uma vez que ela se trata de uma palavra
brasileira e não inglesa ou algo do tipo.

ILLICIT AFFAIRS - Harwin Strong//Criston ColeOnde histórias criam vida. Descubra agora