65. Clareza.

1.2K 146 14
                                    

Vhaera colocou as meninas e o pequeno Vizzy na cama antes de voltar para seus aposentos. Ela olhou para Harwin, uma mistura de emoções a inundando. Seus lábios encontraram os dele enquanto ela tirava suas roupas, empurrando-o de volta para a cama.

— Volte. — Ela sussurrou.

— Sempre. — Harwin assegurou enquanto seu vestido se agarrava frouxamente a ela, suas mãos vagavam por seu corpo beijando-a completamente consumido por seu toque.

— Vizzy tem apenas somente um dia de seu nome. Eu preciso de você. — Vhaera sussurrou contra ele.

— Você tem a mim. — Ele prometeu. — Eu vou resolver isso e então... volto para você. — As mãos dela se atrapalharam com a calça dele, puxando-a pelas pernas. Harwin olhou para ela enquanto ela estendia a mão ao redor de seu pênis enquanto se movia. Em um movimento suave, ela envolveu seus lábios ao redor dele, sugando enquanto girava sua língua ao redor da ponta. Agora era Harwin quem estava sem fôlego, ofegante enquanto fazia todos os esforços para se manter de pé. Se ele não estava preparado antes, não há dúvida de que estava agora. Vhaera claramente possuía uma boca naturalmente talentosa. Fechando os olhos por um momento, sua cabeça caiu para trás enquanto ele se deixava levar pelo prazer que crescia por dentro. Seus quadris balançavam contra ela enquanto sua boca deslizava sobre ele de novo e de novo.

— Venha aqui. — A voz de Harwin era profunda e áspera. Vhaera olhou para ele, deixando sua língua se arrastar antes de se mover para os lábios dele.

O sorriso voltou ao rosto dele e Vaera entrelaçou os dedos nos dele para ajudá-lo a segurar seu pênis com mais força.

— Apenas me diga o que você quer. — Vhaera instruiu.

— Eu quero... — Sua voz ficou repentinamente tensa, sussurrante e ofegante enquanto nossos dedos se apertavam um pouco mais. Ele virou o rosto para ela e deixou seus lábios roçarem sua testa. — Eu quero estar dentro de você... tão profundamente dentro de você... — Eles começaram a se acariciar, suas mãos trabalhando juntas, movendo-se lentamente para cima e para baixo no eixo de seu pênis enquanto seus sussurros continuavam.

— Eu quero sentir seu calor... sua suavidade... suas coxas trêmulas e seus músculos tensos enquanto eu empurro para dentro de você... — Suas mãos apertaram com mais força, deslizando um pouco mais rápido. — Eu quero ouvir seus suspiros... — ele continuou.

Seu pênis se contraiu em seu aperto enquanto seus lábios se moviam ao longo de seu pescoço.

— ...e sentir a barriga apertar...

Seu corpo ficou tenso e ele gemeu profundamente em sua garganta.

— Vhaera... amor... por favor...

— Diga-me o que você quer, Harwin. — Vhaera sussurrou com a mão ainda se movendo enquanto seu corpo se aproximava, ela beliscou seu pescoço e peito.

— Você sabe que eu sei o que você quer. — Vhaera beijou seu queixo, apertando os dedos levemente em torno de seu eixo. — Pergunte isso.

Peus olhos estavam bem fechados e ele respirava com dificuldade, tentando se controlar.

— Você poderia... se ajoelhar sobre mim... e colocar sua boceta na minha boca?

— Você disse isso como se eu fosse fazer um favor a você. — Vhaera comentou. — Isso parece divertido para mim. — Harwin sorriu para ela enquanto ela se afastava dele apenas o suficiente para tirar o vestido enquanto ele observava, colocando a mão nas costas dela para guiá-la enquanto ela se ajoelhava ao lado dele. — Para que lado você quer que eu fique de frente? — Vhaera perguntou, percebendo como seus olhos estavam famintos, olhando para sua virilha agora nua.

— Olhe para o outro lado. Você pode deitar sua cabeça no meu estômago.

— Ok. — Ele colocou as mãos nos quadris dela para ajudá-la enquanto ela se movia sobre ele, montando seu peito sobre os joelhos, ela abaixou o próprio peito até o abdômen dele e deitou a cabeça no estômago dele, deixando-o soltar os joelhos dela para que ela deite-se rente a ele. Um arrepio quente a percorreu quando sentiu sua boca quente pressionar contra ela e começou a chupar.

A boca dele. Deuses essa boca.

Sua mão se moveu para baixo sobre suas costas para se agarrar e ele começou a acariciar seu pênis novamente enquanto sua boca a chupava. Ele evitou seu clitóris, mas sua língua quente e macia se moveu ao redor dele, lembrando-a de como era bom tê-lo consumindo-a... ela ficou imóvel enquanto ele se acariciava até a conclusão.

Não demorou muito e ela sentiu um formigamento de excitação quando ele gozou, o estômago dele se contraindo sob sua bochecha, o peito arfando sob seu estômago. Ele gemeu pesadamente e continuou lambendo suas dobras, deslizando a língua entre elas para empurrá- la, fazendo sua barriga apertar com um desejo quase insuportável de simplesmente soltar.

— Oh, foda-se deusa. — Ele gemeu entre as pernas dela. — Isso foi tão bom... e você está tão molhada... — Sua outra mão estava descansando em seu traseiro e ele deu um tapinha nela, segurando seu quadril suavemente enquanto ela se levantava dele e ficava de joelhos. As coxas de Vhaera tremiam e ele passou a mão para cima e para baixo lentamente, lançando-lhe aquele olhar suplicante novamente. Vhaera sorriu para ele e ele sorriu de volta.

— Dê-me algo para lembrar enquanto eu estiver fora. — Ele deixou seus dedos trilharem lentamente entre suas coxas para apenas deslizar sobre seu clitóris, roçando para baixo sobre minhas dobras. E então ele retirou a mão e levou os dedos à boca enquanto se apoiava em um cotovelo, deslizando um dedo sensualmente em sua boca e chupando-o. — Você é deliciosa, Vhaera, isso foi como uma sobremesa. Você ao menos sabe o quão molhada você está?

Vhaera suspeitava que se ela se tocasse, sua mão sairia encharcada. Ela estava inegavelmente excitada, sua boca parecia o céu, sua língua deslizando sobre ela era pura tortura.

Sua determinação estava escorregando.

Ele percebeu.

Ele estendeu a mão para ela e deslizou a mão entre suas coxas novamente, seus longos dedos fazendo cócegas suavemente sobre sua pele sensível, tocando-a levemente onde estava começando a doer mais. Mas não era uma dor dolorosa... era uma dor de puro prazer.

— Vhaera... — Ele olhou para Vhaera, seus olhos suplicantes. Ele roçou a ponta do dedo suavemente sobre seu clitóris e seu corpo inteiro ficou tenso. Ela podia sentir isso chegando.

Vhaera estava gritando o nome de Harwin, ela não se importava com quem ouviu e empurrando os quadris para cima, esfregando-se contra o rosto dele. Seu estômago estava doendo, sua respiração saindo em suspiros irregulares; Harwin levantou a cabeça e sorriu para Vhaera novamente, desta vez com os sucos dela umedecendo seus lábios. Ela se enrolou nele. Ele passou os braços ao redor dela. Ele pressionou o rosto contra a nuca dela e plantou pequenos beijos ali, fazendo-a calar-se gentilmente, sussurrando palavras que eram muito baixas, faladas com muita suavidade para que ela entendesse. Mas quatro dessas palavras continuaram abrindo caminho até os limites de sua compreensão enquanto ela tentava relaxar o suficiente para acalmar os pulsos cerrados que ainda corriam descontroladamente por ela. Quatro palavras que ficavam mais claras cada vez que ele as sussurrava em sua pele.

— Eu te amo, Vhaera...

— Eu te amo, Harwin.

Mais quatro palavras. Como um sino dobrando na noite. Quatro palavras que fizeram Vhaera ter certeza que Harwin era o homem certo para ela, para sempre.

— Você quer um biscoito?

ILLICIT AFFAIRS - Harwin Strong//Criston ColeOnde histórias criam vida. Descubra agora