O que acontece em Fujik não fica em Fujik - Parte 2

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- Está a divertir-se, mestre? - Marcel ria, dando mais um gole naquela bebida chamada whisky e que ele aprendeu que gostava.
- Não é mau... - Freeza forçou o sorriso, rodeado por três bonitas mulheres. Estavam num dos bordéis mais badalados da cidade do Oeste, os saiyajins procuravam mostrar ao imperador o quão as mulheres daquele planeta eram dóceis e belas, e entretanto aproveitavam um pouco de diversão também. As três jovens mulheres faziam um esforço para estar com aquele ser estranho e que consideravam repugnante, ao contrário dos outros homens que o acompanhavam, que eram extremamente atraentes. Mas eles estavam a pagar bastante, e já tinham percebido que aquele bizarro indivíduo era o chefe de todos eles, mesmo ele sendo substancialmente mais baixo que os outros, era notória a deferência que lhe tinham, portanto, iriam aguentar. Freeza sempre gostava de conhecer as fêmeas dos planetas que visitava, e, dizia-se, também os machos. No entanto, aquele planeta tinha machos demasiado similares aos saiyajins, povo que ele considerava bruto e indigno, não tendo assim qualquer vontade de estar com um macho terrestre.
- O que faziam se vos saísse a lotaria? O primeiro prémio? - Perguntou uma jovem mulher loira, com peitos que se notavam ser de silicone, enquanto massajava as costas de Torus.
- Hmmm, comprava um carro! - Riu uma jovem morena.
- Eu comprava uma casa enorme e levava-te comigo... - Hank piscou o olho à mulher que estava consigo.
- O que eu quero não pode ser comprado. Eu pedia um desejo... - Suspirou uma das prostitutas que estava com Freeza.
- Um desejo? - Riu Marcel - Mas que desejo?! E como pedirias? A Deus? - Marcel colocava uma mão na barriga, que já lhe começava a doer de tanto rir.
- Não... - A morena fitou o chão. Ninguém sabia do que ela estava a falar, sentiu-se envergonhada. Afinal, era uma lenda antiga, e provavelmente não passava disso mesmo.

Passaram dias a combater. Sem dormir, sem comer, apenas a combater contra os indivíduos enormes do planeta Fujik. Kaya e Hunio procuravam recuperar a respiração, as energias, tendo em conta a quantidade considerável que tinham perdido, sem que tivessem ainda oportunidade de as repor. Os dois gigantes que faltavam apertavam os punhos em contentamento, observando o evidente desgaste dos seus opositores, e estavam convencidos que apesar do que já tinham perdido, não iriam sair derrotados do duelo, e por conseguinte, manteriam o controlo do planeta.

Kaya sabia que o seu scouter estava longe de medir com precisão a verdadeira força dos dois oponentes que restavam. Aliás, era bem possível que rebentassem com a pressão da escala, portanto, nem valia a pena tentar. Respirou fundo e sorriu, irónica, para o chefe do planeta, bem na sua frente:

- Não vais ganhar este combate.
- Não tenhas tanta certeza, saiyajin. Vi-te a lutar, sei os teus pontos fracos. Irás surpreender-te.
- Veremos... - Responde Kaya, fingindo a confiança que naquele momento não tinha.

O combate recomeçou num ritmo fulgurante. O líder dos gigantes atacou com um gancho de direita tão potente que os pés da saiyajin recuaram na terra ao defendê-lo, e mais uma fenda se abriu no solo. Kaya volta a defender novo murro de esquerda, mas falha em defender o pontapé certeiro de direita que a atira contra uma montanha de dimensões consideráveis e a desfaz. Kaya eleva a sua energia e voa em direção ao seu adversário, mas falha o golpe, o líder consegue, com uma rapidez que os outros indivíduos não possuíam, rodar sob o seu corpo, e atingi-la com uma forte cotovelada que fez a saiyajin ir com estrondo ao chão.

Kaya tossiu sangue, adivinhava várias costelas partidas, certamente. Mas não podia desistir agora, quando estava tão, tão perto de vencer... Mas, ainda sem tempo de se recuperar, foi atingida por diversos pontapés que faziam o seu corpo ser projectado metros para a frente, tal a violência dos mesmos.

- Então, bonequinha?! Não te defendes?! Isto está a ser demasiado fácil! - O gigante batia com os punhos no peito e rejubilava. Kaya rangeu os dentes, estava muito ferida, era certo, mas aquele brutamontes enganava-se redondamente se achava que ela alguma vez desistiria daquele combate.

Amor Proibido - Dragon BallOnde histórias criam vida. Descubra agora