Reviravoltas e traições

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Kakaroto olhava-a ainda dormindo. Acordara, e por momentos pensou estar no céu, quando sentiu o corpo quente da saiyajin ao seu lado, e o seu odor maravilhoso que lhe inebriava os sentidos. Piscou os olhos algumas vezes e sorriu levemente de canto. Era real. Ela era sua e ele era dela.

As pernas de Kaya estavam descobertas, ela dormia apenas com a camisola de noite, virada de costas para si, de lado. Não resistiu... Começou a percorrer com as pontas dos dedos, muito levemente, as pernas da sua amante... Que se ao sentir o toque, se remexeu na cama, suspirando ainda dormindo. Kakaroto sorriu ainda mais ao vê-la tão tranquila... Era a visão de um anjo celestial, simplesmente divina. Sentiu o seu coração escapar uma batida... Percebeu nesse momento que para sempre faria tudo por ela, estava irremediavelmente e eternamente apaixonado... Logo ele, que nunca sequer pensou experienciar o amor romântico, conceito que aliás achava que não existia. Logo ele, que sempre se julgou incapaz de nutrir por outrem algo dessa magnitude. Logo ele, sempre tão egoísta, sempre em busca do prazer e não do comprometimento. Mas... Olhava para ela e sentia que juntos seriam muito mais. Estava disposto a tudo por ela. E neste momento precisava dela fisicamente, uma necessidade absurda de tê-la novamente brotava dentro de si de forma incontrolável, inclusivamente um desejo de marcá-la como sua, para que todos os saiyajins percebessem o cheiro dele impregnado nela, e percebessem que nunca seriam dignos de lhe tocar. Ela pertencia-lhe. Rangeu os dentes ao pensar na possibilidade de um outro homem poder tocar na sua pedra preciosa. Era urgente marcá-la... Mas não podia fazer isso já, ainda que contra a sua vontade. Tinham de esperar que ela tivesse o controlo e fosse mais forte que Freeza, o que iria acontecer em breve. Depois aí, não havia nada que pudesse se interpor entre eles. Em breve poderiam anunciar ao universo que estavam juntos.

Mas agora podia tê-la novamente apenas e só para si... Sorrindo com esse pensamento, começou a afagar-lhe o cabelo, com uma suavidade sensual... Aos poucos, Kaya começou a abrir os olhos. Suspirou ao ver a luxúria inebriante nos olhos de Kakaroto. Mas naquele momento viu mais do que isso... Viu que ele a olhava como ninguém alguma vez olhou para ela... Algo mais profundo que o desejo estava marcado em seus olhos, algo... Inexplicável, mas que a fez desejá-lo ainda mais. E sem dizer uma única palavra, puxou-o para um beijo quente. Suas línguas dançaram uma vez mais, enviando pequenos choques eléctricos com o contacto, deixando-os sem ar. Kakaroto colocou-se em cima de Kaya, procurando não interpor todo o seu peso em cima dela, enquanto continuavam a se beijar. Mas as mãos não conseguem ficar paradas, e logo Kakaroto levantava a camisola de noite para poder sentir a pele suave da sua imperatriz, que suspirava agora com as carícias. Despiu-lhe a camisola com cuidado, e arfou ligeiramente pela visão na sua frente. A saiyajin estava já com respiração acelerada, e os seus seios subiam e desciam, fazendo com que Kakaroto nem conseguisse tirar os olhos deles. Não aguentou, e rapidamente a sua boca tomou o seio direito, chupando-o com vontade, saciando a vontade que tinha em percorrê-los com a língua. Trincou ligeiramente o mamilo enrijecido, fazendo Kaya gemer, retorcendo-se na cama. Com a outra mão, apertava o seio redondo da saiyajin, estimulando-a de forma quase insuportável, enquanto sua cauda fazia movimentos leves e suaves nas coxas dela. Absurdo de estímulos, excitação nos píncaros. Kakaroto estava absolutamente louco de paixão, desejava-a tanto que chegava a doer. Seu pénis duro, ansioso para tomá-la, mas ia esperar... Queria excitá-la primeiro, precisava de a deixar tão louca por ele quanto ele estava por ela. Rodou a língua no mamilo, para deixá-lo, passado para o outro seio. Kaya gemia, deliciada em agonia, começando a perceber a sua humidade ensopando calcinha. Suas mãos pousaram no cabelo dele, incitando-o a continuar, queria mais dele, quereria sempre...

Com um sorriso safado, Kakaroto olhou-a e beijou-a profundamente, afastando a calcinha, e com dois dedos acariciou o seu clitóris, para depois invadi-la. Ao sentir os dedos grossos dele dentro dela, Kaya gemeu ligeiramente, não estava de todo habituada a este tipo de carícias, e sentia a razão a deixá-la a cada investida que aquele homem fazia para dentro de si. Agora a sua cauda apertava a coxa esquerda com força, e Kakakroto desceu da sua boca para o pescoço... Ele mordiscava a pele dela, naquele ponto sensível, sugando e dando leves chupões, continuando com os dois dedos a explorar a sua feminilidade, ora entrando e saindo de dentro dela, ora acariciando o clitóris, levando-a à loucura, fazendo-a gemer cada vez mais incontrolavelmente. Aquele calor exuberante nascia novamente no fundo da barriga da saiyajin, que começava bem a saber o significado daquelas sensações, era o sinal do orgasmo se aproximando... Um gemido mais forte ecoou pelo quarto, sinalizando que Kaya tinha atingido o pleno prazer. Kakaroto sentiu o gozo dela nos seus dedos, e retirou-os, lambendo-os bem devagar, com o ar mais malicioso que conseguia. Estava a começar a ser insuportável também para ele... Seu membro doía com a dureza da excitação. E abrindo-lhe as pernas sem cuidado, rasgando a calcinha, penetrou-a vigorosamente, fazendo-a soltar um gritinho e colocar a cabeça para trás. Kaya ainda se acostumava com o tamanho daquele pau imenso, enorme e grosso dentro dela, quando Kakaroto, louco e desejoso, começou a meter e meter com cada vez mais força. Sua pele escaldava, sua vagina conhecia uma ligeira ardência, tal a velocidade e profundidade das estocadas, mas a onda de prazer era muito superior à pequena dor que sentia. Kakaroto agarrava seus quadris para conseguir meter mais e mais. Estava louco, o cuidado que tivera das primeiras vezes que fizeram amor abandonava-o agora. Simplesmente não estava a conseguir ser cuidadoso, o fogo que o consumia era demasiado, e à medida que continuava a possuí-la, o desejo de a marcar tornava-se cada vez mais incontrolável. Ouvia a sua amante gemer desesperada, ele próprio também soltava grunhidos guturais, tal a força e a crueza do acto sexual. Mas precisava de respirar fundo, controlar-se, afinal... Não podia marcá-la agora, ainda não... Apenas quando estivessem livres...

Amor Proibido - Dragon BallOnde histórias criam vida. Descubra agora