Amor Proibido - Dragon Ball

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Bulma levantou os olhos do computador ao ouvir o alarme sonoro. Kaya tinha acabado de acionar o botão de pânico do seu scouter, e apesar da nave se comportar como fora programada, Bulma ficou estarrecida... Certamente algo de muito grave se teria passado para que a saiyajin se tenha decidido por medida tão extrema...

Uma mensagem de SOS começou a piscar no monitor, rapidamente Bulma a abriu, e o que leu, não teve o condão de a sossegar:

"Vegeta... ajuda... Hunio... inimigo..."

O que raios se teria passado?!

- - Será que eles não venceram em Fujik? Ou que Hunio se aliou a esse povo para ataca-la? - Bulma andava em círculos no laboratório.

- Não vamos ter respostas antes de Kaya chegar... Os níveis vitais estão baixos mas ela está viva, vai sobreviver! Só não entendo que ajuda ela precisa exactamente... Será que ela quer que eu derrote Hunio?
- Talvez...
- Devo treinar-me mais arduamente. Se o idiota do Kakaroto tiver razão, o inútil do rei Gobi tem mais poder do que eu...

- Está a transmitir em directo... - Afirmou o pobre câmara man, aterrado em medo devido aqueles indivíduos assustadores que lhe fizeram um ultimato: ou transmitiriam a mensagem daquele ser estranho lilás, ou todos morreriam. Como pareciam demasiado assustadores, ninguém do estúdio de televisão ousou desafia-los.

Freeza limpou a garganta e sorriu para a câmara, com o discurso ensaiado:

- Terráqueos! O dia por que tanto ansiavam chegou! O dia em que conhecem um líder à altura das potencialidades do vosso planeta e que saberá aproveita-lo, livrando-o da corrupção, crime e desordem! Este é o dia em que passam a pertencer ao meu vasto império! E quem sou eu, perguntam vocês? Nada mais nada menos que o próprio imperador em pessoa! Vai ser maravilhoso!! - Freeza ria, com a sua característica gargalhada. - Trabalharão com um propósito, as vossas vidas insignificantes até agora, passarão a fazer parte de algo maior! Serão fornecedores do império. Minério diverso, bens alimentares, estâncias turísticas, o vosso, devo dizer nosso, planeta tem inúmeras utilizações possíveis, recursos que podem e devem ser explorados de forma consciente e eficiente. A qualidade de vida dos meus planetas sobe invariavelmente quando passa para o meu domínio, e com a Terra não será diferente. Tudo o que peço em troca é o vosso trabalho, dedicação e total obediência. Se assim o fizerem, tudo correrá às mil maravilhas! - Freeza volta a rir histericamente.
- E se não quisermos fazê-lo...? - Arriscou-se a perguntar a pivot do noticiário, de braços cruzados, procurando esconder o temor.
- Oh! Não iria falar disso já, mas, bem, eu não gosto de fugir às perguntas. Se não quiserem fazê-lo, serão mortos, destruídos! Vão passar a pertencer ao império, serão mais prósperos. Se por ignorância ou estupidez decidirem recusar as ordens imperiais, serão aniquilados! Ahaha! - Freeza coloca a mão na barriga de tanto rir, e a jornalista engole em seco, apavorada com lágrimas que lhe escorriam pela face. - Acho que consegui ser bem claro! Vá, animem-se! - Falou, vendo o ar de pânico dos presentes no estúdio de televisão. - Temos muito trabalho pela frente! Vemo-nos em breve! - E despediu-se para a câmara.
- O mestre fica muito bem na televisão! - Gracejou Torus.
- Está calado! Não te pedi para me lamberes as botas! - Replicou Freeza, dirigindo-se para a saída. Freeza ordenou que vários soldados saiyajins se juntassem a eles na Terra, de modo a poderem levar a cabo a reorganização do planeta.

O domínio do planeta Terra por parte do império tinha começado.

- Como está ela? - Vegeta limpava-se com uma toalha ao sair do tanque de regeneração, ao seu lado, a sobrinha permanecia inconsciente.
- Bastante mal... Acabou de chegar, e ainda bem, porque ela não aguentaria muito mais tempo sem uma máquina médica mais avançada. - Bulma roía as unhas, visivelmente preocupada.