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Tailândia
   
6:25am

Uma fresta de luz atravessa o quarto de Sam, o pequeno raio de luz batia no seu rosto, em dias normais isso a incomodaria bastante, mas hoje não, nem aquilo era suficiente para fazê-la  abrir os olhos e encarar a realidade. Ficar mais uns minutos de olhos fechados parecia confortável, por mais que ela já estivesse acordada e o peso no seu coração denunciasse a triste realidade do seu dia, semana, mês e de agora em diante: VIDA.

Ainda de olhos fechados Sam vai  tateava em torno da sua cama, procurava o objeto que agora era a única coisa que restava de mais próximo da sua amada, não achou, Sam  viu-sev obrigada a abrir os olhos. A luz incomodava bastante seus olhos, esfregou os dois olhos na  tentetiva de amenizar o incomodo, não demorou muito para acostumar-se. Não foi tão difícil Sam deduzir que o diário estava no chão, abaixou-se para pegar o mesmo, assim que Sam achou o que procurava, avista o relógio em cima da cabeceira, estranhamente ele já não estava mais quebrado, mas Sam não deu importância, seu coração doía tanto que tudo a sua volta estava em 3° plano. Tudo já estava fora de ordem. Sua única preocupação no momento foi pegar o diário e abraça-lo o mais forte possível contra o seu peito, como se aquilo fosse curar um pouco de sua dor.

— Se você ler alguma coisa, eu juro que eu mato você, Samanun!

Não era possível! Sam estava delirando. Havia enlouquecido. Ela jurava ter escutado a voz de... Isso fez seu peito  estremecer.

— Eu estou falando muito sério com você!— Sam sente o diário sendo arrancado de suas mãos.

Ela não podia está louca, ou poderia? Sim, ela poderia. Ouviu  aquela voz que ela conhecia muito bem pela segunda vez, e sentiu 3 dedos tocar seu braço por milésimos de segundos. Aquele toque quente provocou arrepios por todo seu corpo.

— MOONNN! AAAAAAAAA — Sam grita assustada, pulando da cama em pânico e assustando a menor

— AAAAAAHHHH! O QUE FOI PORRA!?

— Vo-vo... Você? — Sam tentava falar sem gaguejar, mas era inútil, sua mente e boca lhe traía.

— Eu? Eu o que?

— V- você está aqui mesmo?

— Sim, eu estou aqui e você está me assustando, Sam!

— Eu.. eu... E- eu...

— VOCÊ??

— Eu... — Sam não sabia se chorava, se falava, se sorria de felicidade, se saia correndo dali, se gritava ou abraçava Mon.

Era possível abraçar um fantasma?

Mesmo sendo um fantasma ou uma alucinação da sua cabeça, Sam estava feliz. Estava em choque? Sim, mas era de euforia e felicidade. Talvez um pouco de medo. Era 99% de chance de ser uma assombração, por mais linda que fosse, ainda dava medo.

— Você está estranha... — Mon analisava cada expressão de Sam do outro lado da cama.

— Você é real ou coisa da minha cabeça? — Sam perguntou.

— Como assim eu sou real? Eu sei que eu sou uma perfeição, mas mesmo assim eu sou real, Sam. O que tem de errado com você??

— Então... prova que você é real! — Falou, como se fosse a coisa mais brilhante e natural que ela já havia falado.

— Sam, você tá ficando doida?

— É sério, quero que você prove que é real.

É oficial, Sam ficou doida de vez, essa era a única explicação para Mon. A namorada estava abilolada das ideias, não era possível ser outra coisa.

ANTES QUE O DIA TERMINE (MONSAM)Onde histórias criam vida. Descubra agora